terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Dando uma de nariz de porco*

Já diria Joca Matins: não podemo se entregá pros home. De jeito nenhum.
A parte do não tá morto quem peleia não tá lá muito atuando como peća do quebra-cabeća. Eu estou lutando por absolutamente nada. Você está? Nessa hora, curto mais um ginetea, motherfucker, ginetea.

Tá certo que quem procura acha, mas tô dizendo que é complô.

Agora voltamos coma programaćão normal.

Fui enganada

E duas vezes no mesmo dia. DUAS!

Uma pelo Banco do Brasil e outra pelo porteiro desdentado do prédio da minha psicóloga.

Earlier on that day...

Eu ganhei do governo de natal uma borracha pra apagar o asterisco do meu CPF. Então, antes do carnaval, eu pedi pro Banco do Brasil (através do Homebanking) um cartão de crédito. Na hora que apertar, dá pra, pelo menos, comer.
Até ontem, nem à merda o banco me mandou. Resolvi ligar. Se fossem brigar comigo, eu ia dizer que ia procurar outro banco pra fazer meu cartão de crédito.

- Banco do Brasil, Camila, boa tarde.
- Olá. Com quem eu poderia falar sobre cartões de crédito?
- Todos os ramais de atendimento estão ocupados, a senhora aguarda?
- Sim.

Algumas musiquinha de elevador que falam de propagandas de produtos do Banco do Brasil depois...

- silêncio... Ahn... Alô?
- Ah. Oi. Eu fiz uma solicitaćão de cartão de crédito pelo Homebanking e gostaria de saber qual o encaminhamento dado.
- Qual seu nome?
- Priscilla com ésse cê e dois éles Kurtz com cá Vieira de Carvalho.
tecla tecla tecla tecla tecla tecla ...
- Não tem nada registrado.
- Como não tem nada registrado?!
- Qual o número da sua conta, senhora?
- 1B0D3.
- É. Realmente não tem nada registrado.
- Ah. Que maravilha.
- A senhora quer que eu encaminhe novamente?
- Sim.

E agora, somente daqui a 15 dias, vou ter meu cartão de crédito.
Cacete! Eu quero pintar meu cabelo!

Later on that day...

Fui pra psicóloga. Ao sair dela, meus sapatos assassinos assassinaram meus minguinhos. Resolvi ir de táxi pra casa. Gasto desnecessário, mas eu não conseguia caminhar direito. Fora que o vento na Carlos Gomes tava levantando minha saia se eu não a segurasse. Descendo no elevador, eu cheguei à conclusão que eu achava que tinha um ponto de táxi na frente do prédio. E tinha. Mas só o ponto de táxi. Então, cheguei no porteiro:

- Oi, boa noite. Será que o senhor poderia chamar um táxi?
- Em... Ahm... É... Posso sim.

Ele pega o celular.
Celular? Pra chamar um táxi? Sei lá, né. Achei muito estranho, mas ele comeća a discar. Eu fiquei olhando pro ponto de táxi pra ver se não chegava algum, enquanto isso, na Carlos Gomes passavam milhões de táxis vazios.

Em um tom absurdamente alto:
- Alô? Eu queria um táxi.
silêncio
- O QUÊ? Vai demorar meia hora? Peraí.

Como assim vai demorar meia hora?! Que absurdo! O porteiro me olha e diz:

- Vai demorar meia hora.
- Ai. Tá bom. Obrigada.
- É. A senhora pode ficar esperando ali no ponto de táxi (ele aponta pra mim o ponto de táxi que não tinha táxi) que sempre chega um ali.

Eu olho pra ele incrédula.

- Muito obrigada.

E ele, pacientemente, larga o celular na mesa.
Pra quem acompanhou atentamente a história, percebeu que ele deixou o/a mocinho/a do telefone do táxi esperando.
Claro que deixou esperando, se ele, pelo menos, tivesse ligado de verdade e não feito um teatrinho ridículo. E, além de porteiro, ainda por cima, é desdentado!!!

Nada contra, mas eu ODEIO pobre. Ai, como eu odeio. Odeio ainda mais os que fingem ser gentis. Custava ele ter dito "a gente não tem como ligar pra número de fora do condomínio" ou "eu infelizmente não tenho como chamar um táxi pra senhora"? Mas nãããããããããão, tem de fazer esse teatrinho ridículo.
E fora que, fui caminhando lentamente pra Carlos Gomes, esperei uns cinco minutos e NENHUM táxi passou.
Voltei pra casa de ônibus com meus minguinhos em frangalhos.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Filosofia barata de colegas de trabalho pós-carnaval

(14:55:12)Pri | Assista Lalola às 20h15 no SBT: eu ainda tenho problemas com relacionamento, mas o que eu quero fazer é one to many, né?
(14:56:23) Mauricio Sanches: já tentou uma conversa franca com o teu namorado?
aposto que os teus problemas de relacionamento podem se resolver de uma maneira mais fácil que tu imagina
(14:56:56)Pri | Assista Lalola às 20h15 no SBT: a hora que ele voltar, certamente farei isso
(14:57:03) Pri | Assista Lalola às 20h15 no SBT: se ele voltar né
(14:57:06) Mauricio Sanches: hehehe
(14:57:11) Mauricio Sanches: tá.. mas falando sério
(14:57:21) Mauricio Sanches: no usuário mesmo tem um relacionamento igual ao que tu quer
(14:57:27) Pri | Assista Lalola às 20h15 no SBT: sim, foi de lá que eu tirei
(14:57:27) Mauricio Sanches: o de empresas
(14:57:38) Pri | Assista Lalola às 20h15 no SBT: mas é uma coisa que eu ainda não tenho correndo no sangue
(14:57:45) Pri | Assista Lalola às 20h15 no SBT: eu tenho de pensar antes sair fazendo
(14:58:29) Mauricio Sanches: pelo menos tu não me perguntou se era um one to one
(14:58:31) Mauricio Sanches: :D
(14:58:50) Pri | Assista Lalola às 20h15 no SBT:
ah, algum discernimento quanto a esse assunto eu já adquiri
(14:58:51) Pri | Assista Lalola às 20h15 no SBT: :P
(14:59:24) Pri | Assista Lalola às 20h15 no SBT: depois de tantos relacionamentos, alguma coisa eu tinha de aprender
(14:59:48) Mauricio Sanches: relacionamentos sempre são complicados
(14:59:56) Mauricio Sanches: cada um é completamente diferente do outro
(15:00:09) Mauricio Sanches: por isso, te prepara para sempre continuar em dúvida no assunto