sábado, 30 de dezembro de 2006

Kim

É o moleque que me chama de princesa aqui. Como eu estou a fim de diversão, eu chamo ele de príncepe.
Bem bonitinho, 21 anos e aqui está seu orkut: http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=768774935865535764
De novinho, só a idade. As histórias do moleque não são fáceis não. Como diz minha mãe: o que faaaaaazem!

Nossa relação, como ele mesmo diz, já começou com problemas. Ficou reclamando que o meu vestido era muito curto. Hahahahah!!!
O que faaaaaaaaazem...

Update
Meu primo, os amigos do primo e o moleque me convidaram pra sair. Me arrumei e, enquanto isso, o pessoal bebia e jogava carta. Ao sair, me esqueceram em casa... ¬¬ Fiquei puta e fui deitar. Meu primo ligou pra ir me buscar, mas minha mãe não deixou eu sair.
Phoda, viu?

Gaaaahhh!!

Pagode, pagode, sertanejo, pagode e pagode.
É o que a galerinha aqui escuta over and over and over.
Vou precisar de uma lavagem cerebral quando voltar.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Em tempos de recordar...

http://picasaweb.google.com/kassick/NDIWaybackMachine
http://www.flickr.com/photos/tags/ndiwaybackmachine

As fotos me fizeram relembrar tudo que eu venho escondendo de mim. Saudades dos meus amigos, das baguncas, das festas. E eu sei da falta que eu devo fazer por estar tao omissa, por me tornar uma workaholic e amarga. A falta que a minha mae me faz, das conversas que tinha com ela diariamente sobre a faculdade e a vida. Saudades ateh dos roncos dela. Saudades do tempo que eu tinha alguem pra dizer eu te amo, tempo que eu aprendi muita coisa. Tempo que eu entendi como eh ser amado de volta na mesma intensidade e a descoberta de quanto isso precisa estar em mim, o quanto essa sensacao me completa. A falta das minhas irmas do meu lado, apesar dos dramas, problemas, reclamacoes, cobrancas e mais dramas. A falta que uma familia estruturada me faz, apesar de jah ter entendido que eu so vou ter isso o dia que casar e tiver meus filhos. A falta de grana desde o inicio, o aparecimento da mesma em momentos periclitantes, muito trabalho, as oportunidades of only one shot, as estrategicamente colocadas saidas pela direita, reconhecimento das pessoas necessarias, as amizades nas horas certas, as falas nos momentos errados.

Yo era un pibe triste y encantado de Beatles, caña Legui y maravillas. Los libros, las canciones y los pianos, el cine, las traiciones, los enigmas, mi padre, la cerveza, las pastillas, los misterios, el whisky malo, los óleos, el amor, los escenarios. El hambre, el frío, el crimen, el dinero y mis 10 tías me hicieron este hombre enreverado.

Deixo aqui pro universo meu muito obrigada.
A vida tem sido muito boa pra mim, apesar a gente soh olhar o lado ruim. Eu tenho saude, ainda que parca com minha hernia e minha asma; tenho bons amigos, otimos amigos e melhores amigos. Tenho tres maes, duas familias, muitos irmaos e irmas. Tenho vontade de trabalhar, sou honesta e tenho carater. Tenho conhecimento pra aplicar e um tanto ainda pra aprender. Jah vi muito com meus poucos 24 anos e espero ver mais. Pra bom ou pra ruim.

Agora eu vou me formar. Sempre planejei minha vida ateh aqui. Things are getting worse. Ja devia sentir que ja entrei no mundo dos adultos, mas a ficha estah caindo somente agora. Ainda nao sei como me sinto. A unica coisa que sei eh que me falta perna. Eu preciso de apoio, eu ainda soh nao sei daonde ele tem de vir.

Certamente, se metade das coisas que me aconteceram nao tivessem no meu caminho, eu nao seria a pessoa que sou.
Gostaria que tivesse sido diferente? Algumas coisas sim. Mas as dificuldades que passei nao troco por nada desse mundo.
Por nada.

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Natal aquático

Primeiro, quero dizer que a praga deles não pegou. Por mais que as historinhas de o que pode dar errado e um voo tenha me assutado, a praga deles nao pegou.
Ha ha. Meu vôo atrasou apenas 2h30. Cheguei em São Paulo às 1h30 do sábado.
Mas, quem disse que minhas malas vieram?

- Assim senhora: vieram dois vôos de Porto Alegre, o 9008 e o 9005. Eu não posso lhe garantir que a sua mala está lá e...
- Ai, moca. Que ótimo.
- É.  A senhora vai ter de esperar e ver. O vôo 9008 chega em 5 minutos. Está confirmado.

E lá fiquei eu esperando minha mala. Eu e mais um cara. Baita sorte.
Mas ela chegou. A minha e a do cara. Baita sorte.

Quando amanheceu, viemos para Paraty: eu, Fá, Cunhado e Fifi. O barco parece maior em fotos. O tempo prometia chuvas esparcas. Estavam tão esparcas que a vontade que a gente tinha era de voltar pra São Paulo. A Fa teve a ideia de dormirmos no barco e esperarmos o dia de amanha. Se estivesse ruim, passeariamos por Paraty e voltariamos para Sao Paulo.

Observe voce mesmo meu parco natal.
E aqui tem um videozinho com uma explicacao mais detalhada de meu parco natal.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Vitor Ramil

O cara é o melhor. Sem sombra de dúvida. Um bom humor, uma intimidade com o Theatro e com o público... Ele é genial.
O Edu me chamou, como dublê, para ir no show na quarta. Conseguimos lugares incríveis na última hora: fila D poltronas 15 e 16! Baita sorte!
O Vitor tem uma intimidade com o maestro que é show de bola.
- Produção, cadê os remédios do maestro?
Todo maestro tem cara de louco. Aquele tem cara de louco e judeu suicida, mas muito gente boa.
O show foi com a orquestra do Theatro São Pedro e começou com As Bachianas... Quase tive um treco quando o Vitor tocou Noite de São João. Várias delas eu não conhecia, mas Indo ao Pampa e a que ele nunca gravou são maravilhosas.
Deixando o Pago é sempre Deixando o Pago. Linda como ela só.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Entrei pro clubinho que quer sumir do Brasil

Não quero mais morar aqui. Achei que nunca fosse dizer isso. Mas no Brasil não tem mais como viver.
Chegando em casa na sexta-feira, 22h, veio uma moto a milhão na minha direção. Detalhe: eu estava na calçada. Pensei: telentrega filho da puta!!! E me joguei pra sua pra não ser atropelada. A rua tava meio escura e não deu pra ver se realmente era uma telentrega filho da puta. De repente, eu escuto: ME DÁ A BOLSA! ME DÁ A BOLSA! Eram dois na moto. Eu murmurei um não... meio choroso, me agarrei na bolsa e saí gritando pela rua. O filho da puta ainda disse: NÃO CORRE! NÃO CORRE! Puta... E ele se tocou Ipiranga a fora com sua motoca.
Imagina: eu estava com dinheiro que não era meu, câmera que não era minha, diskman que não era meu. O que eu tinha de valor era a minha vida.O prejuízo ia ser meu e das pessoas que me emprestaram as coisas.
Eu estava, literalmente, a três prédios do meu prédio. Uma mulher grita da janela:
- Anda! vai pra casa se não eles vão te assaltar!
- Moça, eu moro ali! e apontei pro meu prédio. Estou indo pra casa!
Foi quando o desespero bateu. Coração bateu forte, me deu vontade de chorar. Obviamente não consegui abrir a porta o quão rápido queria, mas entrei no prédio.
Onde estavam os guardinhas que o meu condomínio paga? Provavelmente bebendo cachaça em algum boteco pobre com o dinheiro que esses ladrõezinhos filhos da puta dão pra que eles desapareçam da rua. Assim, eles conseguem assaltar livremente quem passa. Já peguei vários roubos de carro ali. E nunca os guardinhas estavam. Engraçado, não?
Acabo de entrar pro clubinho que não quer viver no Brasil, casar no Brasil, continuar no Brasil. Qualquer coisa que tenha a ver com viver no Brasil. Não dá mais.
A gente está se acostumando a essa barbárie. Cada vez mais inventamos coisas pra ser "seguro" e cada vez mais nos enjaulamos dentro de casa. Não se pode ter um iPod, ou um relógio bonito, ou um carro bonito por ter medo de ser assaltado, seqüestrado ou similares. Isso não é vida.
Eu tinha muitos planos antes desse, mas, agora, meus esforços para os próximos dois anos é juntar dinheiro pra pegar minha mãe e me mandar daqui.

Openbeach

Agora vai.

Sexta: com o carro do Marlon no médico e atrasado, aproveitei pra fazer as unhas. ^^ Achei que ia ser a mais atrasada. Ainda bem que não foi eu. Fui bem linda com estrelas no pé. Conheci o Franciosi. Muito legal ele. Os guris foram falando nerdices atrás de nerdices. Daí eu fiquei absorta em meus próprios pensamentos, cantando as músicas. Ou seja: me divertindo.
Ao chegarmos na ilha, é claro que a gente se perdeu para chegar no bar onde o povo estava. E, com dois gajos no carro, é claro que a gente não pediu informação. Acabamos por ficar no Bar do Pirata que tem na frente da pousada. Eu tava varada de fome, os guris pediram um prato com peixe e eu pedi um sanduíche. Que não vinha nunca.
- Moça, eu pedi um sanduíche faz um bom tempo e nada dele aparecer. Eu tô com fome e logo logo eu vou incendiar esse lugar.
- Ah, é pra ir antes?
Quase matei a mulher.
Comi meu sanduíche e fui dormir.
Primeiro momento bizarro: a Paloma tava procurando o recepcionista da pousada pra pegar a chave do quarto. Ela entra na salinha onde o cara estava e... ele estava vendo filme pornô! A Paloma ficou meio constrangida, mas isso serviu de piadas pelo resto do final de semana.

Sábado: acordei cedinho e encontrei a Paloma na mesa do café. Logo, chegaram a Ariane e a Camila, sua irmã. Meninas muito legais. Tomamos nosso café e fomos nos divertir na praia tirando fotos. Tirei umas fotos muito boas. Até que tenho talento. De manhã estava nublado. Mas o sol veio em homeagem ao pensamento posistivo de nós quatro. Tenho certeza.
Coloquei biquini e fomos para o canto sul da ilha. Como eu nunca fui de praia e nunca tive amigos que dissessem "vamos para Santa!", pra mim, era tudo novidade. Fomos em um ex-mosteiro/convento no alto de um morrinho. Vista linda. Talvez eu não acordasse tão mal-humorada se visse aquela vista todo o santo dia. E o sol veio a fu.
Saindo dali, fomos até a praia da Armação. Pegamos sol, tiramos fotos. Praia bem bonita e calma. Sem gente. Eu gosto de praia assim.
Almoço num restaurante famoso com recadinhos em todas as partes. Não deixei o meu, mas eu dormi bêbada num banquinho de preda que tinha ali. Sono memorável. Ainda bem que ninguém tirou foto (que eu saiba).
Voltamos para a pousada e as meninas foram caminhar. Ainda tinha sol. Queríamos aproveitar. 
Segundo momento bizarro: na volta da caminhada, tinha um guri batendo a punheta na praia. Ele estava deitado, sozinho (naquela parte da praia). Ele viu a gente passando e meio que parou a função... Muito engraçado. Pena que eu não tirei foto.
Chegando na pousada, fomos para a piscina e decidimos que faríamos o concurso de bronzeado tosco. A Paloma estava com umas manchas estranhas, a Camila também. Mas o vencedor foi o Antônio com sua queimada da trilha. Bebemos minha cachaça de morango. Mega sucesso. Pena que não estava estupidamente gelada.
Jantar em um restaurante chique daquele canto da ilha. Peixe, peixe, peixe. Ainda bem que tinha comida de gente normal. :P
Coloquei meu vestido novo. Pena que estav ventando e eu estava com frio. Me deu uma coisa e eu pensei: "hmmm, essa balada não vai render" e fui pra ousada ser comida pelos insetos e tentar dormir. Descanseeeeeei. Muito bom. Fazia tempo que eu não fazia isso.

Domingo: Acordei tarde e fui pro mar com a Paloma. Nem sol tinha. Nem tava ligando pra areia. Acho que tenho solução. Mas o mar estava muito bom. Água quente... Acreditem! Quente! E eu nem reclamei de frio depois.
Tomei banho e peguei minha cachaça de amora e levei pra galera tomar. Mais um sucesso. E essa, dessa vez, tava estupidamente gelada. Churrasco de almoço. Nunca fiquei tão feliz. Mas fiz minha boa ação do dia: fui garçonete e levei os petiscos para todos. Conversei com nerds sobre coisas legais, tipo cinema e quadrinhos. Não que eu goste de quadrinhos, mas o amor que o Gôgui tem por eles me cativa bastante. Tudo que eu sei de quadrinhos é conhecimento do Gôgui.
Arrumei minhas coisas pra voltar. Torturei os guris com meu cd infantil... Mwahahahaha. Deixamos o Franciosi em casa, me levaram pra casa e dormi.

The end.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

BOW TO ME!!

 Eu sou a mais nova mestranda do pedaço! :D
Fonte: http://www.inf.ufrgs.br/pos/ppgc/mestrado/resultado.html

E por que não?

Querem fazer algo diferente este ano, no Natal?
Que tal ir à agência dos Correios e pegar uma das 17 milhões de cartinhas de crianças pobres e ser o papai, mamãe Noel ou mesmo irmão ou irmã Noel delas? Fui informado de que tem cada pedido inacreditável. Tem criança pedindo um panetone, uma blusa de frio para a avó ou material escolar.
Deixo a idéia lançada. É só pegar a carta e entregar o presente em uma agência do correio até dia 20 de Dezembro. O próprio correio se encarrega de fazer a  entrega.
 
Lembrem-se: na vida da gente passa por 3 fases:
- a primeira quando acreditamos no Papai Noel;
- a segunda quando não acreditamos;
- a terceira quando somos.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Target Hit

(16:21:38) Marcelo Bona: Priscila, podes falar?
(16:21:45) SuperPri: posso
(16:21:47) SuperPri: falaí
(16:23:28) Marcelo Bona: olha só, eu me stressei muito com esse trabalho, já falei isso nos emails e preferi falar pra ti pra ser sincero...
a apresentação foi o limite... desculpa, estourei...
(16:23:46) SuperPri: obrigada pela sinceridade
(16:23:53) SuperPri: melhor isso que ir falar pro professor direto
(16:24:01) SuperPri: eu entendo teu lado
(16:24:04) Marcelo Bona: não quero te prejudicar... e nada que façamos agora vai mudar alguma coisa...
(16:24:10) SuperPri: mas não precisava ser tão grosso, sabe?
(16:24:11) Marcelo Bona: me desculpa a dureza
(16:24:25) SuperPri: puxa, admitir que eu não fiz nada no trabalho, pra mim, é rodar na cadeira
(16:25:13) Marcelo Bona: eu estou stressado com todo esse semestre... e fiquei stressado porque, mesmo tu sabendo que eu estava me f**** com tantos créditos, tu não fez direito a tua parte... tu deve ter tido os teus problemas... então, desculpa a parcialidade...
(16:25:22) Marcelo Bona: eu pensei só no meu lado...
(16:25:37) SuperPri: isso eu percebi
(16:25:47) SuperPri: mas com certeza tu não vai ser prejudicado
(16:26:05) Marcelo Bona: assim espero...
(16:26:07) SuperPri: vamos dizer assim que o instituto inteiro sabe da boa fama dos bons alunos
(16:26:14) SuperPri: tu, certamente, é um deles
(16:26:27) Marcelo Bona: bom, eu te disse o que eu sentia... e falei demais...
(16:26:29) Marcelo Bona: desculpas!
(16:26:46) Marcelo Bona: eu me senti muito mal depois que mandei os emails!
(16:27:01) Marcelo Bona: eu sou muito impulsivo... falo pelos cotovelos...
(16:27:10) SuperPri: eu acho mais simples eu dizer que eu não fiz nada mesmo e tu fica limpinho :)
(16:27:31) Marcelo Bona: tu que sabe priscila...
(16:27:40) Marcelo Bona: eu acho que não vai mais fazer diferença agora...
(16:29:29) Marcelo Bona: até amanhã tu decide o que tu faz... se tu decidir apresentar o trabalho comigo, eu vou te mandar os slides assim que eu acabar... dai tu da uma olhada...
(16:29:34) Marcelo Bona: vou lah trabalhar!
(16:29:38) Marcelo Bona: até mais!

Mais do VIADO NERD FILHO DA PUTAAAAA!!!!

O viadinho mudou o discurso. Quem quiser ler a thread, eu mando por email. Mas olha último que ele mandou:

On 12/7/06, SuperPri <superpri@gmail.com> wrote:
Eu não achei necessário porque ele não estava encasquetando com isso. Ele falou que a idéia de se ter um deadline é pras pessoas não se jogarem nas cordas com a entrega. Não foi só a gente que entregou atrasado.
 
O erro dos outros não justifica os nossos.
 
Também estou chateado porque confiei em ti. A forma que eu utilizei para falar contigo foi a única que tive, eu não tive tempo de ir na UFRGS conversar contigo. Além disso eu estou conversando contigo antes de tomar qualquer decisão. Estamos fazendo uma negociação. Eu não sou um ditador.
Comment: não... não é um ditador. só queria que eu rodasse na cadeira porque, na concepção dele, não fiz nada. Eu sei que eu não fiz o meu melhor, mas eu não precisava rodar na cadeira. É isso que ele quer? É isso que ele vai ter.
 
Novamente, vamos deixar assim.
Já me estressei demais com esse trabalho!
Compartilhamos o crédito pelo trabalho prático. C'est finit!

Eu mandei um email dizendo:
não precisa. estou me sentindo mal por estar "sendo carregada" por ti nessa cadeira e essa nossa discussão aumentou bastante esse sentimento.
eu fiz as contas erradas no nervosismo e eu já tenho os créditos que preciso. os créditos da cadeira do johann não me fazem não me formar.
eu prefiro dizer pro johann que eu não fiz nada do que te prejudicar no desempenho da cadeira


Eu não quero nada desse guri.
Espero que ele termine sua vida sozinho, abandonado, infeliz, frustrado e broxa.

Access Denied

(14:47:13) pri: tu tem permissão de admin lá?
(14:47:20) Abelha: ahã
(14:47:29) Abelha: eu tenho perm de admin em tudo
(14:47:32) Abelha: soh em ti que nao
(14:47:35) Abelha: vive dando access denied
(14:47:36) Abelha: haeuhaeu

VIADO NERD FILHO DA PUTAAAAA!!!

GRR! GRR! GRR!
OLHEM ISSO! ISSO É REVOLTANTE!
QUERO QUE ELE MORRA DE FRIO E DEPRESSÃO NO CANADÁ!
VÊ SE VAI DAR A BUNDA E ME ESQUECE!

ps. 1: meu pai só tem uma hérnia na virilha. Ele ainda não morreu.
ps. 2: eu não preciso desses créditos pra me formar.

Marcelo,

On 12/6/06, Marcelo Bona <celo.bona@gmail.com> wrote: 
Priscila,
Eu estou me sentindo muito lesado em ter feito dupla contigo.
Posso ter meu conceito prejudicado pela tua falta de responsabilidade que, por exemplo, me fez entregar o artigo atrasado por conta da péssima qualidade e da necessidade de reescrita.
A apresentação foi mais uma decepção, porém sabiamente pedi para que a entreguasse com antecedência. Eu não vou dividir contigo a apresentação da implementação até porque tu não codificastes uma linha de código e nem sabe como, de fato, o programa funciona.

Obrigada por duvidar da minha inteligência. Eu sei, sim, como o programa funciona porque eu estudei os códigos depois que tu sentaste comigo e me explicaste. Li o livro de contraponto umas duas vezes pra saber direitinho do que ele se tratava. Eu posso não ter o embasamento musical que tu tens ou não devo saber tanto da implementação quanto tu, mas burra, como tu pareces me ver, eu tenho certeza que não sou.
Sim, eu não codifiquei uma linha. Eu disse que não sabia programar em C# e tu não deste nenhuma outra opção de linguagem. Simplesmente escolhestes C# e ainda me disseste que eu não sei programar. Se eu não sei programar, não sei como estou terminando essa faculdade e nem como ganho dinheiro.

Espero duas coisas de ti, sendo tu uma pessoa honesta como imagino que sejas. Primeiro, que assumas frente aos professores que o atraso do artigo foi culpa tua, pois seria injusto que eu paguasse por tua irresponsabilidade. Segundo, que aceitasses revelar ao professor que o trabalho prático foi feito apenas por mim, porque acho injusto que uma implementação interessante feita só por mim que pode, talvez, ser continuada e ser objeto para uma pesquisa futura tenha o nome de alguém que não ajudou em nada atralado.

Assumo sem problemas.
Eu só acho chato que foste tu quem propôs que a divisão do trabalho fosse assim. E, agora, um dia antes da apresentação, tu vens e me pedes pra eu assumir minhas culpas e, talvez, ficar sem esses créditos. Pois, no final das contas, é o trabalho que vai dar a nota pros alunos. Eu assumo sim que o atraso do artigo foi culpa minha. Se eu vou assumir isso, tu também vai dizer que tu escolheste que o trabalho fosse dessa maneira. Assim como eu, tu também concordaste em fazer a divisão assim: tu fazes a implementação; e eu, o artigo. Eu sei que o artigo não estava lá uma brastemp.
Que tu fiques com o conceito A e eu com o conceito C? Ótimo. Eu não me preocupo com o conceito que vai ficar no meu histórico. Isso pra mim não faz diferença. Não é isso que me faz melhor ou pior que alguém.

Eu sei das minhas falhas, sei que o artigo não estava bom. Tive muitos (mas muitos mesmo) problemas familiares durante esse semestre e sei que isso não é desculpa. Não é lá muito fácil fazer o que se tem de fazer quando se sabe que seu pai pode morrer a qualquer instante quando tu não podes realmente estar presente. Mas eu resolvi enfrentar assim mesmo sem te dizer nada, afinal o problema, literalmente, é meu. Dei meu melhor, mesmo sabendo que não era o melhor que tu esperavas. Não quero pena, não quero nem que tu compreendas isso ou aches que eu estou fazendo drama. Não é nada disso, mas é o que acontece.

Lembre-se que parte do primeiro artigo (aquele ruim) eu escrevi - a parte relacionada a implementação. E lembre-se, também, que o segundo artigo foi praticamente reescrito por mim.

Claro que eu não estava lá junto reescrevendo. É evidente isso.
Às vezes, eu acho que tu falas como se eu não tivesse feito absolutamente nada. Eu sei que eu não fui a melhor estudante esse semestre, mas nada eu tenho certeza que não fiz. Minha vida virou de cabeça pra baixo e eu não soube levar decentemente. Eu admito isso. Não pago 380 reais de psicóloga mensalmente pra nada. E eu realmente agradeço a Deus por ter sido esse semestre. Poderia ter sido bem pior.

Espero que tenhas consciência das tuas ações.

E eu espero que tu tenhas consciência das tuas.

Sexta-feira conversamos com os professores juntos.

Beleza. Conhecendo o Johann, certamente eu vou reprovar nesses créditos.
Sem problemas. Formatura tem todo o semestre.
Como eu já disse, não é isso que me faz melhor ou pior que alguém.

Obrigado,

Marcelo


--
Priscilla Kurtz Vieira de Carvalho
www.inf.ufrgs.br/~pri
superpri@gmail.com
"All subtypes of a serializable class are themselves serializable."
--

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Agito

(14:31:13) Liskan: e ai
(14:33:54) Pri | Vem, RMI! Vem!: ia e
(14:34:12) Liskan: q contas?
(14:34:19) Pri | Vem, RMI! Vem!: 1 2 3
(14:35:05) Liskan: so isso?
(14:42:33) Pri | Vem, RMI! Vem!: 4 5 6
(14:42:47) Liskan: ah bom
(14:43:46) Pri | Vem, RMI! Vem!: viu quanta coisa?!
(14:44:26) Liskan: sim
(14:44:29) Liskan: impressionante
(14:44:35) Pri | Vem, RMI! Vem!: minha vida é muito agitada mesmo
(14:46:34) Liskan: q inveja

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Shame, shame, shame.

Ontem fui na psicóloga e ela não concordou comigo. Ela diz que eu tenho de ir atrás porque, no fim, é o que eu quero. Ao mesmo tempo, pintam as lembranças ruins que me fazem retalhar meu próprio sentimento. Daí fica a luta entre o bem e o mal passeando dentro de mim. Eu gosto, mas eu não quero. Eu quero, mas eu não posso. And so on.
E qualquer coisinha é suficiente pra me deixar feliz e, ao mesmo tempo, me mordendo de ódio.
Eu tinha de aprender a não viver de migalhas ou a tocar a vida sozinha alone by myself mesmo.
Na verdade mesmo, eu tinha de aprender a esperar.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

EU ODEIO DRUPAL!!!

EU ODEIO ELE! EU ODEIO! ODEIO! ODEIO! ODEIO!

Fatal error: Allowed memory size of 8388608 bytes exhausted (tried to allocate 14592 bytes) in /var/www/drupal/modules/flexinode/field_image.inc on line 166

ODEIO! ODEIO! ODEIO!

Odeio ainda mais o Pablo que força a gente a usar esse lixo.

Primeiro que, fazendo apt-get install drupal, o treco vem com metade dos arquivos faltando.
Segundo que, baixando o tarball, o treco lança o erro bizarro acima quando tenta-se acessar http://localhost/drupal/?q=admin/modules.

Tô odiada.

(17:43:37) cchiao@gmail.com: coloque isso no seu blog



And, of course, understand this post.

sábado, 25 de novembro de 2006

Volver

...and Almodóvar strikes again!

Que filme lindo. Tem todos os elementos que deixam os filmes do Almodóvar perfeitos: trilha sonora linda, Penélope Cruz, Carmem Maura, situações bizarras porém muito verossímeis, shots que só ele faria (como a cena de fechar o porta-malas do carro quando elas estão saíndo do cemitério e todas as cenas dos pés da Penélope Cruz), fotografia linda, emoção sem dramalhão.
Acho que esse é o meu filme favorito do Almodóvar. Antes era o Fale com Ela.

Eu me identifico com a razão central do filme: relação entre mães e filhas. As situações que separam uma mãe de uma filha são diversas. Hoje, não tenho mais medo de falar sobre isso, mas me incomoda que pessoas que não são do Conselho saibam disso. Mas a diferença entre o filme e a minha vida é a falta de orgulho. No filme, as pessoas colocam o orgulho de lado e conversam sobre os fatos que as afastaram. Percebe-se a culpa que cada uma tem. Percebe-se o remorso que isso causou. Colocam em pratos limpos tudo aquilo que as magoaram e recomeçam um capítulo novo.

E não, simplesmente, ficam jogando uma a culpa na outra ou ficam fazendo como se nada tivesse acontecido ou ficam criando problemas e fantasmas onde não existe. Eu acredito que não se erra sozinho. Erro, pra mim, é regido pela terceira lei de Newton. Mas acho que na minha família, as coisas não acontecem assim. Me dói ver isso, dói mais viver isso. É muito triste ter duas famílias desse jeito. É muito triste ter de regular o que se fala, regular a vida social para que não haja conflitos, regular isso, regular aquilo, regular aquele outro também. Não dá pra ignorar o problema, como minha mãe faz, ou ficar remoendo sentimentos ruins sobre algo, como minha irmã faz. Não dá pra não ter vontade de solucionar, como ambas fazem. Mas esse tal de orgulho estraga tudo.
Eu não sei até onde isso machuca minha mãe. Ela não fala sobre isso com a profundidade que eu gostaria de ouvir. Mas eu sei direitinho como isso afeta minha irmã. Está escrito na testa dela e só os idiotas podem ver.

Mas, voltando ao filme: de médico e de louco, todo mundo tem um pouco. E nunca duvide de mulheres traídas. Elas são capazes de tudo.

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Mentira tem perna curta, curta, curta.

(18:42:54) Bruna Antunes: ai >.<
(18:42:55) Bruna Antunes: q cgada
(18:43:51) SuperPri: qyue houve?
(18:44:05) Bruna Antunes: hoje aniver do rocca
(18:44:07) Bruna Antunes: certo?
(18:44:16) Bruna Antunes: ele apareceu na newsletter daqui
(18:44:25) Bruna Antunes: liguei pra ele
(18:44:30) Bruna Antunes: e perguntei onde ia ser a festa
(18:44:36) Bruna Antunes: ele disse q nao trinha festa
(18:44:42) Bruna Antunes: pq tinha reuniao da formatura
(18:44:48) Bruna Antunes: as 9 e 30 no cavanhas
(18:45:23) Bruna Antunes: dai eu perguntei pq ele nao fazia algo antes
(18:45:28) Bruna Antunes: e ele disse q nao e blablavla
(18:45:39) Bruna Antunes: e eu disse q mesmo q se ele fizesse antes eu nao podia ir
(18:45:43) Bruna Antunes: pq ia no cine
(18:45:47) Bruna Antunes: e falei q ia contigo
(18:45:49) Bruna Antunes: >.<
(18:45:52) Bruna Antunes: e ele falou bem assim
(18:46:11) Bruna Antunes: -"Aéééé´a dona priscilla q disse q trabalhava ateh as 9 e 30!!!!!"
(18:46:18) Bruna Antunes: disculpa
(18:47:56) SuperPri: ooooo
(18:47:58) SuperPri: mulher
(18:48:00) SuperPri: que merda
(18:48:02) SuperPri: ahauihaihaiahiah
(18:48:09) SuperPri: me consulta
(18:48:10) SuperPri: auhaiuhauiahiauhaiahu
(18:48:16) Bruna Antunes: desculpa
(18:48:19) Bruna Antunes: o.o
(18:48:20) SuperPri: não foi nada
(18:48:30) SuperPri: mas sempre que eu minto, alguém me desmascara
(18:48:40) SuperPri: murphy é um grande filho da puta mesmo

terça-feira, 21 de novembro de 2006

TcheLinux

Evento bala. Muito muito técnico. Nesse aspecto, o fisl morreu de inveja, IMO.
Faltou um pouco de know-how de como as coisas acontecem dentro de um evento, mas, mesmo assim, estava muito bom. O tempo que não ajudou em nada.

Evento quase sem atrasos, nerds pregos que não vão na festa do evento (acho que foram uns 10 de uns 600), qualidade técnica bem alta... As palestras que eu fui estavam muito boas, apesar de eu saber as coisas que estavam se tratando nelas sem eu saber. Eu e meus conhecimentos escondidos de mim mesma. Gosto muito de palestrantes que tem real noção do que vão falar, que falam com desenvoltura e segurança e, o mais importante, com didática. Tinha uns vários assim, como o Er Galvão Abbott (nunca vi alguém explicar AJAX tão bem [e olha que eu tive de aprender na marra]) e o João Avelino Bellomo Filho (expressões regulares nunca ficaram mais fáceis [mais uma coisa que eu não sabia que a faculdade ensina de uma maneira tosca e que eu não sabia que eu sabia]).

Parabéns ao Léo pela loucura e pela garra de montar o evento em um mês.

ps. eu e a Bruna fizemos muito sucesso com nossas orelhinhas de gatinha. :) Mas é claro que não ficamos com ninguém na festa. Ô, gente prego. Logo logo haverá fotitas no meu flickr.

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Tô virando lenda na Internet

Quem lembra do Cenoura Pastéis onde eu gravei o meu sorriso Ruth Lemos para a posteridade?
Pois é. Meu vídeo é o segundo quando se procura por Ruth Lemos... Hahahaha!!
Quem diria. Eu, nerd, fazendo sucesso na Internet por ser imbecil.
Meu sonho sempre foi casar com um operador de fotocopiadora.

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Estrogênio

(18:38:27) Leandro Gallina: ei pri
(18:38:38) Leandro Gallina: blz?
(18:39:03) SuperPri: oioi!
(18:39:11) Leandro Gallina: sobre esse teu email
(18:39:14) SuperPri: qual deles?
(18:39:15) Leandro Gallina: sobre a proteína da soja
(18:39:18) SuperPri: hn
(18:39:28) Leandro Gallina: tu sabia q a soja contém altas quantidades de estrogênio
(18:39:40) SuperPri: não sei se tem a ver, mas desde que eu comecei a comer, eu nunca mais passei mal de pressão e parei de ser anêmica
(18:39:58) Leandro Gallina: o estrogênio tb transforma as pessoas em mulheres
(18:40:12) Leandro Gallina: um tio meu comeu muito e começou a crescer peitos
(18:40:23) SuperPri: oh puxa!
(18:40:28) SuperPri: será que eu vou ficar mais mulher?
(18:40:37) Leandro Gallina: huahuahuahauha
(18:40:44) Leandro Gallina: ah é mesmo!
(18:40:45) SuperPri: se eu parar de gostar tanto de futebol e falar menos palavrão, eu vou considerar um baita upgrade
(18:40:56) Leandro Gallina: hahahaha
(18:41:01) Leandro Gallina: estrogênio neles, robinho

terça-feira, 7 de novembro de 2006

Borrow

You're never with me, you're never near me.
What time is it? What time? Whose time is this?
Give yourself a chance to breathe, I'll give you the room you need.
You're never here, you're never near here.
What day is this? What day? Whose day is this?
Put me in your supermarket list.

I'm here. I'm real. It's true: I do exist.

Today you may feel a little sleepy, maybe the morning is too soon.
I guess I'll have to borrow one of your sunny afternoons.
But afternoons they never come...
There's nothing left for me to borrow...
I guess I'll try again tomorrow.

You're wasting me, you're breaking, you're wasting me.
Can this be love? Is this? Whose love is this?
What is wrong with you? I don't know...
No place in you for me. And me, I need you so
And if you want to be by yourself, no one disturbing, that's alright.
I guess I'll have to borrow, a little of yourself tonight.
But tonight it never comes...
There's nothing left for me to borrow...
I guess I'll try again tomorrow...

-- David Fonseca

sábado, 4 de novembro de 2006

Conisli

O ano passado, apesar de ter sido na puta que pariu virando aa esquerda, foi muito melhor. Acho que foi a companhia: Machado, Bill e Joao. Como eu ri. Aas vezes, a barriga doia de tanto rir.

Esse ano, me parece mais serio e com palestras muito mais legais que as do ano passado. E a unica companhia conhecida que tenho eh um adulto. Ai, que sem graca. O primeiro dia de congresso foi bem sem graca mesmo. Sai mais cedo e me mandei pro salao de beleza pra ver se dava um up no dia.

Ateh eu comecar a conhecer as pessoas. Meio que me enturmei com o pessoal do Codebreakers. Pessoal bem malandrinho, divertido e, eh claro, meganerd. Jah tive muitas muitas ideias pro fisl9.0. Mal lancamos o 8, jah estou pensando em estripulias para o 9. Agora eh estudar os assuntos que eu gosto pra fazer palestrinhas divertidas. Quero meus fifteen minutos of fame, oras.
A melhor palestra disparado ateh agora foi a de SQL injection. O Alex eh um cara com um dom incrivel de questionar as regras e achar um meio de burla-las. Eu admiro pessoas assim. Eu raramente faco perguntas. Nao sei se eh porque eu entendo as coisas rapidamente ou eh porque eu nao sei questionar as regras.
Depois, a de balanceamento de carga e TF em OpenBSD. Um sistema operacional que parece simples em termos de configuracao. O pf eh a coisa mais linda de deus. Fiquei embasbacada com a simplicidade da sintaxe e pensei: caraleo! o netfilter eh uma merda mesmo!.
Tah. Nao eh assim tambem (soh precisa decorar o alfabeto inteiro :). Mas que a sintaxe de descricao de regras do pf eh a coisa mais linda de deus. Ah, isso eh.
Amanha vai ter uma palestra mega-super-duper-hiper a fu sobre o pf. Eu gosto muito dessa parte de filtragem de pacotes, rede... Devia saber mais, devia estudar mais, devia configurar mais, devia mexer mais.

E eu acho que nunca vou sair em SP. Essa vez quase deu.
Eu realmente preciso tirar o porte de arma, digo, carteira de motorista.

terça-feira, 31 de outubro de 2006

@SãoPaulo

* Mas eu achei que os problemas não iam vir junto.
* Joguei merda no ventilador. E advinha quem vai ter de limpar?!?! Mas eu, sinceramente, espero que melhore. Se não melhorar, eu largo de mão.
* Eu tenho um presente e não sei o que é. Tenho de esperar atéééééééé sexta. Ah, eu mato. Juro que mato. Devia ser crime inafiançável deixar uma mulher curiosa.
* Amanhã vou para o paraíso 25 de Março. Vou ver minha coroa! ^^
* Tô trabalhando. Bastante e com vontade. E o msn virou meu inimigo de novo. Droga. Mas eu tenho motivação. Muito bom.
* Hoje tive muitos cursos espíritas. Tô cansada.
* Meu primo terminou abruptamente e sem explicação decente seu namoro com a fofa da Karina. Mais um namoro em que cada parte andava em um universo. Mas, dessa vez, nenhum deles quer ceder. Mais uma menina legal e linda machucada. Shame.
* O mês de outubro foi uma bosta. All work and no fun makes me a dull girl.
* Passei a manhã de pijama trabalhando com minha mãe me paparicando. A vida que pedi a deus.
* Mamãe... ^^ Apesar dela ter me dado os piores genes que uma menina pode ter, que totalmente me deprecia no mercado, eu ainda amo ela. Mas que a culpa é toda dela, ah, isso é.

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Subversão

(14:18:15) Pri | um viva à tosquice!: queria ter poderes de manipulação de pensamento que realmente funcionassem
(14:18:34) Alexandre Coster: eu também
(14:18:38) Alexandre Coster: mas assim a vida seria fácil demais
(14:18:47) Alexandre Coster: e eu sempre estaria acompanhado de 3 modelos
(14:19:26) Alexandre Coster: que mente queres subverter?
(14:19:47) Pri | um viva à tosquice!: de todas as pessoas que reclamam na lista d= !@#$%*()
(14:20:07) Alexandre Coster: hmmm
(14:20:13) Alexandre Coster: é um motivo muito mais nobre que o meu
(14:20:33) Alexandre Coster: que é leviano demais (conseguir sexo e dinheiro)
(14:21:12) Pri | um viva à tosquice!: depois eu usaria os poderes para isso
(14:21:13) Pri | um viva à tosquice!: claro
(14:21:41) Pri | um viva à tosquice!: e sempre andaria acompanhada de 3 modelos gostosos e bonitos
(14:24:11) Alexandre Coster: se eu desenvolver o podr antes de ti eu mudo os caras d= !@#$%*() e te arranjo 3 modelos

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Odeio exames ginecológicos

Mas são um mal necessário na vida de uma mulher. Já começa pelo nome: ginecologia. Que feio. Hoje vou à ginecologista. Nunca disse isso. Sempre fui na tia dotôra médica. Vou fazer um exame ginecológico. Pronto. Parece que a muié tá toda bixada. Eita.
Anyway. Durante uma época da minha vida eu tive uma mancha no cólo do útero. Nada feliz, mas nada maléfico. Então, tive de fazer um exame feliz que chama-se culposcopia. A enfermeira enfia uma câmera drento da muié e tira fotos.
Hoje, fui repetir o exame só pra minha tia dotôra médica ter certeza que a minha mancha sumiu (êêê!!). Daí, a enfermeira começou a me perguntar um monte de coisa. Ao terminar ela diz:
- Agora, tire somente a parte de baixo da roupa, coloque este avental com a abertura para trás que o médico já vem aí te examinar.
Médico?!?! Como assim, o médico?!? *blam* A enfermeira vai embora.
Eu comecei a ficar histérica. Como assim eu vou ficar de pernas abertas prum cara que eu nunca vi?! Ai, que ódio. Que vontade de sair correndo.
Mas eu fiquei lá. Firme e forte. Se esse cara me encostar demais, eu juro que começo a gritar.
Daí entra um tio muito do boa praça (já comecei a ficar histérica++).
- Olá, tudo bom?
- Tudo bom.
- Vamos lá.
- Vamos. Já que não tem outra saída...
E eu vi o tio meio que se sorrindo. aimeudeus,aimeudeus,aimeudeus...
Como dessa vez eu fiz pelo SUS, o treco era meio pré-histórico. O tio estava me olhando meio que com um binóculo. Que bizarro. Mas o lugar até que era limpinho.
Ele colocou o afastador e, junto, umas 32763415637253912765391264 coisas . Que desagradável. Metade dos trecos eu nem sabia pra que servia. Sei que ele ficava fuçando e olhando, fuçando e olhando... Lágrimas saíam dos meus olhinhos.
- Tchê! Mas tá é bonito aqui. Tudo bem rosinha, tudo bem bonito. Nem sinal de mancha nenhuma. Muito bem.
Ele tira todas as 32763415637253912765391264 coisas e o afastador. Nem me encostou. Tudo na maior paz. Realmente o tio era boa praça mesmo.

domingo, 22 de outubro de 2006

Um viva à tosqueira.

¡VIVA! ¡Mire las fotitas, chica!

Cidreira: o destino das divas

Copiando o estilo do blog do Marlon (quem lê, parece que ele só viaja NBSEC), eis aqui o relato da minha viagem pra praia. Lu e eu, sem mais nada para fazer na quinta-feira dia 12, decidimos ir à praia no sábado, dia 14. Detalhe: nós odiamos areia, mas estávamos decididas, animadas e felizes com nossa viagem. Acordamos às 7h. O dia prometia segundo a previsão do tempo: cedinho da manhã já tinha sol e nenhuma nuvem no céu. Arrumamos nossa mochila:
- protetor solar;
- hidratante;
- bolsa de praia;
- canga(s);
- toalha;
- palm (para ouvir música);
- livros;
- casaco;
- coisas da bolsa do dia a dia.
Tudo pronto. Quando fui pegar meu dinheiro, quem disse que eu achava meu cartão do banco. Perdi meu cartão do banco. Mas não deixei isso abalar o dia maravilhoso de hoje. Pegamos o fuscão e nos mandamos para o litoral. Destino: Pinhal.
Fomos pela RS-040. Apesar do pedágio, que lixo de estrada. Mal cuidada, os acostamentos piores ainda. Tudo isso por módicos R$5,10 na ida e na volta. A única coisa linda da RS-040 é o túnel verde que, apesar da privatização da estrada, continua ali firme e forte. A ida foi regada de músicas de gosto duvidoso. E algumas de bom gosto para compensar as de gosto duvidoso. Chegando em Pinhal, fomos procurar um Banco do Brasil. Quem disse que Pinhal tem Banco do Brasil?!?! Pegamos informação com um motoboy e ele disse que só em Cidreira tinha Banco do Brasil. Destino: Cidreira.
Chegando em Cidreira, achamos o caixinha do banco e fomos para a praia. Arrumamos nosso cantinho e no que deitamos nas cangas, o vento resolveu atuar. Resultado: peeling grátis durante 40 minutos. O vento estava tão forte que nem conversar a gente conseguia. A areia invadia nossa boca. Mas o importante aqui é que vencemos nosso ódio pela areia e ficamos lá durante 40 minutos!!! Que evolução. Com muita fome e de saco cheio de peeling, fomos almoçar. Muitos botecos estranhos e vazios e um restaurante cheio e bonito. As divas entraram nesse aí, óbvio. O almoço era até bom. Muitas saladas e bastante prato quente por R$10. E nós precisávamos de um plano. Não podíamos voltar pra beira da praia pra tomar sol. Não dava. O vento estava muito forte e gelado. E mulheres conversam. Minha grande idéia: vamos invadir um quintal! Destino: um quintal invadível.
Começamos a procurar um quintal para invadir. Vimos vários quintais invadíveis, mas nenhum parecia aconchegante. Ficávamos com medo de chegar ali e tomar posse do cantinho por algumas horas. Ninguém sabe por que, a Lu resolve entrar em uma das ruas paralelas à avenida principal. Olhamos à esquerda e tem um belo de um quintal invadível e na casa um cartaz escrito "vende-se".
- Pode estacionar ali, Lu. É aqui que vamos ficar, eu disse
- Mas será que não tem problema?
- Tem um cartaz de vende-se! Não tem ninguém aqui!
E não tinha mesmo. Fazia um bom tempo. O quintal da casa da frente já estava fazendo inveja às árvores da redondeza. Esticamos nossas cangas, pegamos nossas tralhas e tomamos sol ali mesmo. Delito: invasão de propriedade privada.
Como tudo é high-tech, controladinho no relógio, 30 minutos durava o rodízio das divas no sol. Ao olhar no terreno da frente, quem vemos? Um obreiro. Bom, pelo menos fizemos a boa ação do dia e deixamos o obreiro nos olhar enquanto tomávamos banho de sol. Tava ali tomando sol e pensei: "pô, bem que podia ter uma música". TCHANS! Uns vizinhos mais adiante colocaram bem alto umas músicas de gosto bem duvidoso. O lugar que escolhemos para deitar era o local perfeito. Batia sol direto e o vento fazia a curva ali. Os muros da casa amenizavam a velocidade que ele vinha e o vento virava uma brisa. Então, a gente não sentia que estava tostando. Conclusão: um quintal invadível com sistema de refrigeração perfeito sem areia, sol à vontade e música de gosto duvidoso. Tudo perfeito para nossa tarde de sábado ensolarado. Até então.
A Lu é branquela e estava ficando camarão. Ela resolve, então, pegar um casaco dentro do carro.
- Tu tá com a chave do carro?
- Não. Quer ajuda pra procurar?
- Não precisa. Eu viro a mochila aqui.
Instantes depois...

- Não sei cadê a chave do carro.
Depois de invasoras de propriedade privada, viramos arrombadoras do nosso próprio carro. Perguntamos pros vizinhos onde estaria o chaveiro mais próximo.
- No centro de Cidreira.
- Ah, droga...
- Mas tem uma mecânica aqui atrás da quadra.
A Lu vai ali e traz o (bem bonitinho dono de olhos azuis) Johnny. Ele nos ensina a puxar o pino do Fuscão.
Delito: arrombo de carro.
Não fomos muito bem sucedidas nessa tarefa. A Lu chegou a colocar o aramezinho bem pertinho do pino. Mas não conseguimos. Enquanto nós usávamos o aramezinho, o Johnny foi e voltou com um molho de chaves gigante. Primeira chave, nada. Segunda chave, nada. Terceira chave... EEEEEEEEEE!! Conclusão: como é fácil arrombar um fusca. Agradecemos o Johnny, que não deixou que nós o pagássemos. Não vou comentar que a Lu estava de minissaia e eu de blusa e biquini.Assim que recuperamos a posse do Fuscão, coloquei minha saia e fomos tomar um sorvete. Nos dirigimos para Pinhal. Quem disse que Pinhal tem sorveteria?!?! Conclusão: Pinhal é uma "praia" de merd*. Acabamos tomando um picolé no posto de gasolina mesmo. Abastecemos o carro e começamos a viagem de volta pra Porto Alegre. Meio cansadas, avistamos o quilômetro 69 da RS-040.
- Vamos tirar foto no quilômetro 69?, pergunta a Lu.
- Acabamos de passar da placa.
- Ah. A gente volta. A pista tá vazia.
- Tá. Então. vamos voltar.Fizemos o retorno no meio, literalmente, da rodovia e eis as fotitas.
Perceba meu talento fotográfico. E a desculpa que tirar foto no palm é complicado não cola porque a foto que a Lu tirou ficou muito melhor que a minha. Voltamos bem tranqüilas pela estrada. Paramos em uma bodega na estrada pra comer algo, pois o sono estava começando a pegar. Volta de viagem é sempre bem menos agitada que a ida. Colocamos o palm pra tocar músicas, viemos mais silenciosas, dando algumas risadas. claro. E o dia foi um sucesso. Tudo bem planejado, o sol colaborou muito. Paramos para abastecer. A Lu se animou com o sambinha que estava tocando no posto e ficou sambando enquanto esperava para pagar. Uns caras no carro do lado, vamos dizer assim, apreciaram o momento. Eu estava dando uma voltinha em Marte, perdi. Essa foi a descrição que ela me deu.
Chegamos sãs e salvas e matutando o próximo passeio das divas.
The end.

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Anonimato

Não é você a quem me refiro, caro amigo anônimo. Esse tipo de anonimato não me assusta porque não me faz mal. Bem pelo contrário, a Welma que existe em mim precisa dizer "Gente!". O anonimato desse post é o ruim, aquele que causa problemas nas vidas alheias.
Hoje recebi uma notícia que me deixou pasma. Mas pasma, passada, engomada e pronta pra uso. Fico pensando que tipo de estrutura psicológica tem uma criatura que se deixa consumir por sentimentos de inveja, ciúme, maldade... Porque isso é a única explicação plausível para a notícia de hoje. Ai, fiquei tremendo. Literalmente. Não sei se o pior foi receber a notícia ou quem me disse achar que fui eu. Eu li isso nos olhos do informante. Isso me feriu bastante, mas... Bola pra frente.
E, pra variar, eu fico me sentindo mal. Eu sou uma pessoa honesta, sincera. Tento fazer tudo certo pra não me complicar e só aparece problema. O bom de tudo isso é que as pessoas envolvidas já estavam todas com as infromações necessárias pra não cair nesse tipo de jogo. Jogo baixo, sujo. Jogo de gente que não tem nenhuma preocupação, nenhuma força de vontade, nenhum sentimento bom na vida.

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Multicast

Eu sempre pensei e entendi as coisas seqüenciais. Agora apareceu um novo conceito na minha vida: o distribuído.
Passei a tarde pensando em como pensar distribuído e é complicado no início. Porque são vários processos em estados diferentes e uma ação feita em um processo no estado A, alteram processos no estão B, C X, Y e Z. E tu tem de prever tudo isso, programando seqüencialmente.
Credo. Cansei.

Home alone

just me and my dear bottle of Bailey's.
Is there something better?! Don't answer.

terça-feira, 10 de outubro de 2006

Formatura

Dia 9 de fevereiro às 21h no Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul se dará minha colação de grau. Você está convidado. Você também. E você. Até o caro amigo anônimo está convidado.

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Final de semana é pra descansar...

... pena que eu não faço isso.

1) Eu tentei fazer isso esse final de semana, mas eu resolvi ter uma crise de consciência e me perguntar: "quando é que o plano da Arena de Programação precisa estar pronto?" Abro uma janela do icq com o Marlon e eis a resposta: "asap". Já deveria saber disso.
Moral da história: o workflow de comunicação da ASL não funciona mesmo.

1.5) Combinamos, eu e TR, com o Fabrício para nos encontrarmos em Nóia para terminar essa bomba. É claro que o Fabrício não conseguiu chegar em Nóia. Acabamos fazendo isso online no sábado até às 2h30, eu acho. No domingo, ele chegou à meia-noite. Fomos dormir às 2h.
Moral da história: se você quer que o Fabrício chegue às 20h em algum lugar, avise-o ao meio-dia pra ele chegas às 18h em algum lugar.

2) Campeonato de Futebol do Dacomp. Uma zona da lista da NDI-FFC. Eu não tava nem um pouquinho a fim de jogar. Imagina se não me convenceram no último instante?! Aproveitei a contratação do Paulo e contratei o Goiano. Temos um bailarino (Möbus), uma encarnação de Phoebe (Goiano) e uma menina que vai fazer chapinha antes do jogo (eu) no time. Joguei como uma diva nesse campeonato. Nem quebrei ninguém, embora a vontade tenha vindo muito muito forte (malditos bichos biruleibes que não sabem brincar). Dei umas xingadas, though. Mas o mood diva me cativou. Ai, até rimou! :D
Moral da história: Diversão na certa. E futibêbado no domingo. Que beleza.

3) Dois dias domindo tarde, acordando cedo e jogando futebol.
Moral da história: conjuntos musculares que eu não sabia que existiam doloridos e muito cansaço.

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Direto do forno: Sergio Amadeu e Júlio Cezar no Jô

Odeio quando as pessoas não fazem sua lição de casa. Odeio. A entrevista foi uma bosta. Lamentável. Um lixo. E o Jô continua com a maldita mania de cortar os entrevistados. Um desperdício de inteligência e dois blocos pro Carnal Desire (meus cachorros fariam uma música melhor). Eu tava tão animada...
Quem não entende sabe de SL, continua sem entender. É um assunto tão em voga e tão discutido, nas palavras do Jô, que merece um bloco com perguntinhas beeeem superficiais e os caras não conseguem nem responder decentemente. Como os valores são virados. O Sergio mal consegue explicar o que é software livre, o Júlio mal abre a boca pra dar contribuições e a entrevista termina.
Que custa colocar no Google "software livre" + I'm feeling lucky? Ah é. Ler o último livro do Paulo Coelho é bem mais importante.

quinta-feira, 5 de outubro de 2006

Eleições

Um bom tópico do qual não tenho mais tesão.
Quando eu era piá, eu me interessava bem mais. Quem diria, uma piá se interessando por política. Mas eu gostava, lia sobre e tinha minhas idéias de como o mundo deveria ser.
Depois de quatro anos de governo Lula, perdi totalmente o tesão pela política. Já diria o Marlon, políticos são apenas a reflexão da sociedade. O que é verdade: a gente não segue regras. Therefore, a gente vota em gente que também não segue regras. Brasileiros não seguem regras pela existência do maldito jeitinho brasileiro.
Eu realmente achei que, quando eu votei 13 em 2002, as coisas poderiam mudar. Hoje, vejo que é tudo a lesma lerda. Ou pior. Essa eleição, eu não me preocupei em escolher candidatos. Como diz a Lu: se a gente vai votar em ladrão, vota em ladrão novo. Votei errado pra governador, não ajudei o PV a romper a cláusula de barreira (shame shame) e fiz sinal de punk-rock pra urna quando votei 50.
Quebrando todos os paradigmas da piá supracima citada, o Brasil não tem jeito mesmo.
Hoje fico pensando se a República Rio-grandense não era realmente uma boa.

Gostosas pra que te quero

Cinco anos de computação fizeram alguma coisa comigo. Eu não era assim, mas confesso que gosto mais de mim assim do que antes. Várias coisas ficam no meu pensamento em relação a isso. Acabei criando muitas restrições, muitos valores, algumas crenças e diversas teorias sobre o comportamento humano em cinco anos de computação.
A nova moda agora é pegar gostosas. Isso era um pensamento que corria na minha mente há algum tempo e algo que eu estou com muita vontade de experimentar. Já combinei com os guris de ir pro Parcão dar nota pras gostosas que correm lá de tarde. Agora só tenho de falar com a Carol e a Renata pra elas me levarem pra zona.

terça-feira, 3 de outubro de 2006

Deve ter alguma coisa errada no cosmos

É a segunda vez em dua semanas que eu vi a Renata. Credo.
Pra quem não sabe, eu estudei um ano no Pastor Dohms. E lá, a Renata era minha colega daquelas que se acha muito porque já transava na oitava série. Eu tinha 13 anos, ela devia ter 14 ou 15. Ela não era bonita, mas tinha um sex-appeal do caralho. Credo. Todos os caras queriam ficar com ela. E contava vantagem pra cima de mim. Não sei por que pra cima de mim, eu era a guria nova que não conhecia ninguém. Nem sabia do passado da maluca, mas como eu vou morrer e não vou ver tudo... Dessa ótica, até faz sentido. Anyway...
Um belo dia, eu estava indo pra iProcess quando ela ainda ficava no Bom Fim, quem entra no ônibus chorando para caralho? Dona Renata. Eu, solenemente, retirei meus fones de ouvido e fiquei ouvindo a conversa dela com sua mãe e fiquei curtindo meus momentos de vingança interna. Ela reclamava dele. Eu fiquei entre dois: pai o namorado. Da conversa que ouvi, era namorado porque... De repente ela fala: "não tenho nem dinheiro pra comprar fralda!" e "... e eu naquele empreguinho ridículo que qualquer guria de segundo grau pode fazer. Eu não consigo nem fazer faculdade direito, mãe..." Eu penso: "ohmeudeus! ela tem um filho! e não terminou a faculdade!"
E, em duas semanas, eu vi essa guria duas vezes. Eu hein. Espero que isso não seja um aviso.
Moral da história: quem manda dar sem camisinha prum cara? Não é negócio ser a mais bonita, ou ser a miss sex-appeal, do colégio.

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Dia turbulento, mas com five and a half golden stars

Começou comigo acordando às 5h59 no susto antes do dispertador, que despertava às 6h. Fui pra UFRGS de taxi com a Vivi.
Sexta foi um dia emocionalmente nervoso em vários sentidos: minha defesa, minha mãe e minha irmã no mesmo recinto, 8 longos meses de saudades para serem mortos em singelas 9 horas, olhares que não gostaria de ter visto.
O dia começou mesmo quando vi minha mãe. Fico emocionada só de pensar nisso: como é ruim ficar longe de quem se ama. Não sei se é egoísmo meu de não me mudar.  Acontece que a minha vida está aqui e a dela está lá. Fazer amizades, isso se faz em qualquer lugar. Mas nunca é igual àquela sua amiga de 12 longos anos. Talvez se nos víssemos mais vezes durante o ano, a dor e a saudade não fossem tão grande.
Confesso que nem tava tão nervosa, até ver a banca entrar na sala do conselho jedi. Durante a defesa foi tranqüilo, me defendi das perguntas bem direitinho (nem sabia que sabia tanto... um viva à minha amiga baixa-estima) e ganhei minhas five and a half golden stars, que nem a Summer.
Chorei antes da defesa com a minha mãe, depois com a Lu, depois com a Lê no telefone e depois quando minha mãe foi embora. Cheguei que era um caco na Padoka. Minha vontade era de ligar pra todo mundo e cancelar, mas isso seria um crime contra mim mesma. O dia era importante, precisava ser comemorado mesmo com toda a confusão dos meus sentimentos. Foram um ano e um pouco de muito trabalho que, agora, valeram à pena. E como valeram, só eu sei como.

terça-feira, 26 de setembro de 2006

agradecimento.tex

Como o tempo passa rápido. Essa é a principal constatação que tenho ao terminar (finalmente!) este trabalho de conclusão. Parece que foi ontem que eu entrei na fila da matrícula da Biologia para fazer minha primeira matrícula, que eu comecei a programar em Pascal com exercícios da profa. Cida Livi, que eu tinha desejos insanos de fazer logo as disciplinas de Sistemas Operacionais e Redes de Computadores logo no segundo semestre, que a Ana Paula e a Débora largaram o curso e eu me senti mais sozinha que cusco que caiu da mudança. Parece que foi
ontem que... Olha! Não é que comuta mesmo? Parece que foi ontem que as filas do RU aumentaram exponencialmente, parecendo filas de concerto de rock’n’roll e a NDI decide almoçar no Antônio. Parece que foi ontem que conheci pessoas importantes o suficiente para poder dá-las o título de amigo.

Agradeço, primeiramente, à minha mãe por pura e simplesmente ser minha mãe, ter a coragem de me dar a vida e ter me criado do jeito que foi. Ela pode ter todos os erros que tem, todos os defeitos que tem, todas as chances perdidas que teve, toda a fé que tem, ter o coração mais gremista e os olhos verdes mais lindos que conheço, as palavras sábias no momento certo, as palavras erradas no momento errado, ter
vivido dos atos mais lindos aos mais feios. Mesmo assim, Lenita Ema Kurtz é minha mãe. Mamãe: obrigada pela vida, pelos ensinamentos, pelo conforto e pela falta que me fazes. Obrigada pelo apoio incondicional, pelo amor incondicional, pelo pensamento incondicional...

Obrigada às minhas irmãs, Fá e Vivi, por serem tão diferentes de mim. Aprendi e ainda aprendo com vocês. Obrigada pelo apoio moral e financeiro. Sem vocês, muitas vezes, eu não sei o que teria acontecido comigo. Obrigada ao meu cunhado, Edu, por cuidar da Fá, por fazê-la feliz, por trazer o pacote completo e aumentar nossa pequena família: Ju e Fred. Fica aqui, para a posteridade, um beijinho cheio
de amor para meu sobrinho! :*

Obrigada à minha família que mora lá em São Paulo... Lá longe... Que me faz tanta falta. Mas que pensa em mim com carinho, que descola sempre um jeito pra eu passar um tempo importunando vocês durante o final de ano. Muitos beijos pro Beto, Lê (minha segunda mãe), Lolo, Enzo, Karina, Michel, Renata, Gui, Gringo, Rita, Lilipo, Giovanne, Tia Luíza, Tio Toninho... Obrigada pelo amor e cuidem da minha velha, viu?! Beijos pra minha Tia Ana, meu primo Ale e as lindas Naná e Maira. Mesmo morando perto, a gente não se vê muito. Mas saibam que vocês
moram no meu coração.

Deixo aqui um muito obrigada para meus orientadores, prof. Alexandre Carissmi e prof. Maurício Pillon. Carissimi, obrigada por lembrares de mim e por confiares em mim quando me deste este tema. Obrigada pela amizade e pelas brincadeiras. Obrigada até pelos emails com palavras entre *asteriscos* (como isso irrita). Pillon, obrigada por todos os questionamentos na hora certa e por me fazer estudar para respondê-las.

Fica também um muito obrigada aos meus orientadores de bolsa de pesquisa: prof. Ana Bazzan (que me tirou do limbo do serviço público e me apresentou o mundo acadêmico), prof. Ricardo Reis e prof. Taisy Weber. Obrigada pelas chances dadas. Eu sinto que as aproveitei muito bem. Espero que tenha sido esse o recado que tenha deixado. Obrigada ao prof. Raul Weber e aos integrantes do projeto de pesquisa Sistema de Suporte à Decisão Semi-Automática com Recursos de Multimídia de Alta Performance e Dispositivos Sofisticados de Interação Homem- Computador. As discussões foram muito importantes para meu aprendizado durante a faculdade.

Obrigada ao Eurico e ao Marlon por me dar a chance de conhecer uma das minhas maiores paixões: a causa do software livre. Obrigada por montarem a Propus, por apresentarem um case na aula do prof. Newton. Deste pequeno encontro, hoje temos o Greve. E obrigada pela oportunidade de conhecer gente que quero pra sempre: Alberto (colorado mala!), Josy, Terceiro, Machado¹, Fabrício, Pablo, Sady, Nonô, Cris, Joel, Felipe...

Obrigada à iProcess, empresa na qual estagio, pela compreensão, pelas ausências concedidas para que eu pudesse me dedicar a este trabalho. Valeram a pena.

Carol e Lu: mulheres da minha vida. Agradeço sempre por ter a oportunidade de conhecer vocês duas. Tão iguais e tão diferentes. Vocês são infinitamente importantes na minha existência. São pessoas lindas, mulheres fantásticas, com vontade de fazer acontecer. Minha vida tem muito mais cores com vocês por perto. O amor que tenho por cada uma é único, é um dos tesouros mais valiosos que tenho. Carol, te amo muito. Lu, te amo muito.

Fica aqui um agradecimento todo especial à família Brusco, gerada pelo tio Élvio e pela tia Lúcia. Obrigada pela acolhida desde meus 12 anos, pelas brincadeiras, pelos xingões quando eu e a Lu escondíamos o nintendinho do Giuliano, por ter uma guriazinha tão fofa e tão rabugenta quanto a Clá como filha, por ter me dado minha primeira melhor amiga.

Gôgui e Finger: homens da minha vida. Gôgui, tu és especial pois quando eu não tinha pra onde ir, tu me ofereceste abrigo sem perguntar por quê. Não vai haver palavras no mundo que descrevam a tua importância na minha vida. O máximo que posso chegar é em um muito obrigada mesmo. Finger, tu és especial pela presença e pelo companheirismo que tens. Obrigada por também me oferecer casa quando eu precisei, pouso quando eu precisei, ouvido quando eu precisei, companhia quando eu precisei. Muito obrigada. Obrigada pela amizade importante e pelo apoio moral e financeiro sempre que precisei, melhores amigos. Gôgui, te amo muito. Finger, te amo muito. Fica aqui um beijão pra Mi e pra Dalila! Meninas lindas! :*

Mairo e Paulo: amigos pra todo o sempre. Mairo, tu és dono de uma capacidade imensa, de um coração imenso, de uma paciência imensa, de uma amizade maior ainda. Muito obrigada pela ajuda valiosa que me destes na implementação deste trabalho. Paulo: obrigada por todas as mudanças, todas as conversas, todas as caronas... Tu tens um coração muito grande. Obrigada por aceitarem o desafio de participar da minha vida e de me aguentar quando eu me sentia muito sozinha no curso. Vocês são uma das principais razões de eu ter concretizado este trabalho de conclusão e a faculdade. Mairo, te amo muito. Paulo, te amo muito (com todo o respeito, Mi ;).

Fica aqui um muito obrigada aos meus outros mentores: TR e Alberto (colorado mala!). Grandes amigos, grandes profissionais, pessoas para todo o sempre. Amo vocês.

Fica aqui um agradecimento a Nerds do Inferno, grupo de gente que me aceitou em uma lista de discussão "para sanar a falta de emails". Aqui, conheci muita gente competente, divertida, amiga. Obrigada pela acolhida: Júlio, John, Kassick, Wally, Ogro, Mê, Jose, Josi, Slomp, André, Machado² (fiel escudeiro ;), Machado³, Mobus (colorado mala!), Rocca (colorado mala!), Coster, Vitório, Zebra, TR... Amo vocês. Bruna: tu sabes aonde é que tu moras, certo?!

Um muito obrigada ao pessoal que conheci (pelos mais diferentes motivos) no Instituto de Informática: Marnes, Kaqui e Dani, Pezzi (meu ídolo!), vermes Clarissa e Ennes, Caçula, Sanger, Machado, Laura Lopes, Bruna, Ricardo, Márcia, Righi, Bohrer e Mônica, Hermann, Lucas. Pessoas sempre motivadas a fazer um bom trabalho, tomar uma boa cerveja, fazer uma boa festa. Em qualquer hora da semana e em qualquer local.

Um grande beijo e um muito obrigada aos meus colegas de terceiro ano: Dany, Lizi, Beta e João. Pessoas formidáveis (e com uma paciência não muito grande comigo por eu sumir muito :) que carrego comigo até hoje. A Beta já foi. Agora sou eu. O próximo é o João. Gurias: não me decepcionem. Quero ver meu nome nos agradecimentos do trabalho de conclusão de vocês. Obrigada pela bagunça, pelos conselhos, pela amizade e pelos famigerados jantares no João (que sempre geram muitas risadas).

Como diria a Lu: "deus é paaaaaai!" Viu?! Eu disse que, um dia, eu terminava isso aqui. Terminei. :P Se faltou alguém... Desculpa. Eu sou esquecida e, pra variar, sempre atrasada.

1 Carlos Machado. Viu, baiano. Foste o primeiro nos footnotes. :)
2 Omar Machado
3 Caciano Machado
4 Rodrigo Machado

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Update do evento mais esperado do semestre

Trabalho de Graduação II: Priscilla Kurtz Vieira de Carvalho

Título: CProMTo: uma ferramenta para processos comunicantes

Orientadores: Alexandre Carissimi e Mauricio Pillon

Banca: Lisandro Granville e Nicolas Maillard

Data: 29/09/06
Hora: 9h
Sala: 220 prédio 43412

sábado, 23 de setembro de 2006

Alguém pode me dizer qual é o maldito problema do Beamer?

Que inferno. O TOC some e aparece quando quer. E a compilação não acusa erro. E a minha apresentação não fica 100% bonita. E se eu dou um cat no .toc, ele está lá: todo bem formadinho, só resolveu entrar de férias e não aparecer no pdf.

...

Alguns minutos mais tarde...

Maldita segunda compilçao. Damn you!

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Que coisa...

Cada vez mais as pessoas à minha volta têm me surpreendido. É um que faz o que não deve, é outra que simplesmente some, é outro que fala coisas que me deixam sem ação... Sempre quis que isso acontecesse, mas não tudo ao mesmo tempo. Ser esquecida é isso aí. Nesse mundo aqui, as coisas sempre acontecem às tuplas.

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Segunda ação do botão de foda-se:

Vá se foder! Foda-se! Foda-se você. E você também! E você!

O evento do semestre que todos estavam esperando....

... MINHA DEFESA!!

O quê? Defesa do meu trabalho de conclusão
Onde? No Campus do Vale. Sala a definir. Provavelmente em alguma sala do prédio novo. Portanto, chegue uns 15 minutos mais cedo.
Quando? dia 29 de setembro às 9h

Como diria a Lu: "deus é paaaaaaai!" :D

FAQ

- Mas a defesa do (Carlos) Machado não era o evento mais esperado desse semestre...?
Ladies first. :)

- E se eu não puder ir?
Que pena. Não vai ver a minha apresentação e o meu tema do Beamer (carinhosamente chamado de cottoncandy :). Mesmo assim, muito obrigada. Vê se acende uma vela para se redimir e já sinta-se obrigado a olhar a gravação.

- E se eu não quiser ver a gravação?
Você vai ver a gravação.

- Se eu puder ir?
Que bom! É proíbido ao público fazer perguntas antes, durante e depois da apresentação sobre o conteúdo do trabalho. Perguntas do público serão respondidas somente no dia seguinte.

- E se eu te sacanear e fizer uma pergunta na hora da apresentação?
Você vai conhecer São Pedro! Olha que legal! Sua família é que não vai achar tão legal.

- Vai ter o chiquerrimo coquetel no estacionamento do Instituto de Informática?
Não. O evento foi transferido para o "bar" K-Olho.

- Eu vou ter de pagar minha bebida?
Mas é claro. Em que universo estagiário é bem remunerado!? Eu é que vou merecer uma cerveja paga por você.

- Posso levar minha própria bebida?
Sim. Eu vou levar minha Quilmes. Como ela vai permanecer gelada, isso é outra história.

- Posso levar meu namorado(a)? O email dele(a) não tá nessa lista aqui...
Pode. Desde que ele(a) pague/leve sua própria bebida e não faça perguntas antes, durante e depois da apresentação...

- Tenho mais perguntas, só que elas não estão aqui.
A saída é ali, ó.
/me aponta pra ali.

Primeira ação do botão de foda-se:

Comprar o cd do acústico do Lenine. Que dúvida. Acho que essas 15 músicas vão me fazer feliz, já que as outras 5000 não estão cumprindo sua missão.

Na vida, existem dois botões...

o de pânico e o de foda-se.
Agora que eu terminei o texto do TC, vou pseudo-apertar o botão de foda-se. Pseudo-apertar porque eu ainda tenho de passar em 4 disciplinas pra me formar. Pseudo-apertar porque eu estrago tudo mesmo, então de que adianta ficar pensando nisso? Pseudo-apertar porque eu tenho um trabalho pra daqui a 15 dias, outro pra daqui a 20 dias, uma prova daqui uns 22 dias, um TC pra apresentar em 14 dias and so on.

ps. eu quero dormir decentemente! Faz três dias que eu levo muito tempo pra dormir e acordo antes do despertador. E olha que ele toca às 6h30. Hoje, eu não conseguia acordar. Devo ter pego no sono eram umas 2h. Que diabos está acontecendo comigo?!

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Decisões

São coisas da vida, mas são coisas que eu odeio fazer. Acho que é conseqüência do ambiente de superproteção que eu fui criada. Minha mãe sempre teve essa filosofia: "vamos proteger a Priscilla". Afinal, eu sou a filha mais nova. Mas já tá na hora de stand up for myself. Faço isso pra tanta coisa (o que é uma grande conquista pra mim). Agora está na hora de entrar nas questões delicadas. Durante meus poucos 24 anos, ouvi duas frases que me marcaram bastante sobre esse assunto:
a) "Quanto mais tu pensas em uma decisão é porque tu já sabes o que fazer, mas tens medo de admiti-la."
b) "Pra tomares uma decisão, tens de pensar 15 anos a frente."
A frase a) entrou parcialmente em prática. Não é muito fácil, pelo menos pra mim, fazer decisões sozinha. Eu sempre consulto minha mãe.
A frase b) é bem nova. Não sei se aprendo a fazer isso ASAP. É muito difícil ver o que eu vou estar fazendo em 1 ano, imagina em 15. Pra mim, agora, isso é intangível. Meus planos, agora, conseguem ir até 2 ou 3 anos. O que é outra conquista que eu tive.
E, para completar a sopa: eu sou toda coração. É incrível como eu sou movida pelos meus sentimentos. Às vezes, eu gostaria de ser ou aprender a ser menos sentimental e ser mais preto-no-branco. Se é que isso é algo que se aprende. E eu tenho um histórico de enfiar os pés pelas mãos exatamente pelo fato de ser movida pelos meus sentimentos.
Conclusão: eu ódio tomar decisões.

Mas, em 3 dias tomei duas decisões importantíssimas nessa altura do jogo.
a) Não vou fazer mestrado no ano que vem. Eu quero dar um tempo pra minha cabeça, fazer algumas certificações, estudar coisas que gosto e que estão no meu ToDo List há muito tempo. Hoje pelo meio-dia até cogitei em entrar no mestrado e só fazer cadeiras. É de se pensar. Será que eu não quero fazer mestrado ou TI o ano que vem?
b) Essa fica na curiosidade. Alguns já sabem (e espero que não contem), outros vão saber mais tarde. Muita gente vai me criticar, eu já estou me criticando pra caramba. Até já sei quem vai ser a primeira pessoa a fazer isso. Eu preciso fortificar essa decisão pra mim pra depois colar o cartazinho. Mas, pra variar, fiz a decisão com o coração muito mais do que qualquer outra coisa.

sexta-feira, 8 de setembro de 2006

Email do dia

Vitório Sassi to me 3:38 pm (1 minute ago)

Isso ai!
Depois encontraremos mais razões para beber, assim como os políticos encontram razões para nos roubar.
E assim seguirá a vida no mundo dos pequenos gafanhotos....

terça-feira, 5 de setembro de 2006

Oh! Que dia malavilhoso!

Alguém além de mim lembra do desenho do Cebolinha, no qual o dia está malavilhoso e ele tenta sempre dizer a frase completa "Oh! Que dia malavilhoso!" e sempre acontece alguma coisa? Pois é. No meu caso é: "oh! que final de semana malavilhoso!"
Na minha vida, as coisas sempre acontecem em ciclos: um monte de coisa boa, gap, tchau coisa boa, muita coisa ruim, gap, gap, gap, um monte de coisa boa, gap, tchau coisa boa and so on. Eu percebi que, nesses três últimos meses, eu tive apenas um final de semana agradável: esse que passou. Depois do principal acontecimento do primeiro semestre, eu entrei no limbo do trabalho de conclusão e, desde então, não tive mais vida. Tudo era motivo de procupação, eu estava sempre com a cabeça lotada de coisas pra resolver. Descanso era uma palavra que não constava nos meus arquivos. Eu estava pra lá de maluca e não dava muita bola pra isso. Afinal, sempre que eu tenho uma frustração na vida, o melhor que eu posso fazer é trabalhar. As viagens de ônibus entre o Campus e a minha casa servem suficientemente como ativadores de consciência.
Mas nem só de trabalho vive o homem. Me faltavam os amigos, as festas, a cerveja (bendito seja aquele que inventou a cerveja), o cinema... E, é claro, o maldito chinelo velho. De alguma maneira, isso me motivou a trabalhar mais pra me livrar mais rápido das coisas que me atrapalham. Mesmo no limbo, nunca deixei de deixar por aí as famosas sementes que todos dizem que precisamos plantar.
Acho que uma tá começando a florescer.

A seguir: cenas do próximo capítulo.

sábado, 2 de setembro de 2006

Mission Accomplished

Ontem teve festa da empresa em comemoração à entrada de dois cases na premiação WARIA e a festa surpresa da Carol. Claro que ela piamente acreditava que ia jantar com o namorado... Hahaha!
Pra variar, deu tudo errado. A Lu se atrasou pra me pegar na Taberna, eu demorei pra tomar banho e me vestir, o pára-brisa do fusca parou de funcionar (mas isso nós arrumamos), demoramos a achar a casa do Michel, os vendedores de droga acharam que a gente queria comprar droga, nos assustamos, começamos a brigar dentro do fusca... Mas conseguimos seqüestrar a Carol. :)
Colocamos uma venda nos olhos, uma fronha azul na cabeça, amarramos as mãos e a levamos ao local. E foi a melhor festa ever! A Carol amou. Que bom! Foi tudo feito com muito carinho e empenho de todos. Acho que foi por isso que gostamos tanto.
A festa era a tal Ovo de Colombo. Ou seja: festa anos 80 com direito à Mara Maravilha, Xuxa en español, Sidney Magal, música tema do Thundercats, abertura da novela Selva de Pedra, Flashdance, Carruagens de Fogo, entre outras. Não vi o tempo passar. Dancei mooooito! Essa festa vai virar data comemorativa no meu calendário. 
Que bom que ela é mensal! A próxima é 6 de outubro! Todo mundo no CIne Theatro!!! :D

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Kassick on GmailTalk via www

(11:03:50) Kassick: :)
(11:03:57) Kassick: oh my god
(11:04:00) Kassick: eu fiz uma carinha
(11:04:03) SuperPri: sim!
(11:04:04) SuperPri: auhaiuhaiuahiuahauih
(11:04:07) SuperPri: vou blogar!
(11:04:09) SuperPri: lero-lero!
(11:04:15) Kassick: aqui ela piscou, virou com uma animação, e começou a fazer coisas estranhas!
(11:04:20) SuperPri: sim!
(11:04:21) SuperPri: é fofo!
(11:04:24) Kassick: estou apavorado é pela animação
(11:04:26) SuperPri: as carinhas viram
(11:04:31) Kassick: google scares me

Acústico Lenine

É HOJE! É HOJE! FINALMENTE!
Acho que estou esperando esse acústico desde final de julho. Eu AMO Lenine. Foi o primeiro artista brasileiro MPB que eu realmente gostei. Não que eu já não gostasse de Chico Buarque, Caetano ou Gil. Mas Lenine foi amor à primeira ouvida, sabe? Fora que ele é simpaticíssimo, carismático, criativo, pernambucano e bonito!
Eu não sou muito de colocar letra de música aqui, mas essa é necessária. O Último Pôr-do-sol é linda. Eu gosto da harmonia que ela tem, dos vocalizes e, é claro, da letra. Eu estou apaixonada por essa música, embora ela não tenha absolutamente nada a ver comigo. A música é linda por si só e dá um bom roteiro de filme. E ela tá no acústico. Quem quer ficar morrendo de raiva, que nem eu fiquei ontem, e ouvir um pedacinho de cada música, acesse www.mtv.com.br/acustico/lenine.
Aqui embaixo tá a letra de O Último Pôr-do-sol, composição do próprio Lenine. :)

A onda ainda quebra na praia, espumas se misturam com o vento.
No dia em ocê foi embora, eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que não vivi, pensando nós dois

Eu lembro a concha em seu ouvido, trazendo o barulho do mar na areia.
No dia em ocê foi embora, eu fiquei sozinho olhando o sol morrer
Por entre as ruínas de Santa Cruz, lembrando nós dois

Os edifícios abandonados, as estradas sem ninguém,
óleo queimado, as vigas na areia, a lua nascendo por entre os fios do teus cabelos,
por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas

Pois no dia em que ocê foi embora, eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém, 
o último homem no dia em que o sol morreu.

Hamlet, by Luciano Alabarse

É incrível. O Alabarse dá show mesmo, ele realmente sabe o que faz. É a segunda peça que vejo que ele dirige e já estou ficando viciada. A primeira foi Heldenplatz. Achei meio exagerada em termos de como os atores encenavam, mas, mesmo assim gostei da peça. Bem montada, bom roteiro. O cara é minimalista nos detalhes: o cenário, as roupas, os detalhes...

Hamlet foi o máximo. Nunca tinha visto uma montagem antes. Essa foi muito boa. A tradução do (tal do) Lawrence estava mesmo muito boa. Nunca pensei que um texto de Sheakespeare pudesse ficar tão irônico. A escolha dos atores foi perfeita. Eu amo a Ekin. Ela é uma atriz linda que consegue passar a leveza e pureza da Ofélia, apesar dos sentimentos que ela alimenta sobre Hamlet. O Evandro Soldatelli é bem bonito... Ui!
O cenário estava impecável, feito com muito boas idéias baratas. A maneira com que ele levou a peça foi interessante: uma cena automaticamente ligada na outra. Então peça nunca "parava".
Está no folheto: "nessa peça não há lugar para o amor romântico". E não há mesmo. A cólera que Hamlet sente pela vingança da morte do pai consegue afastar todos os sentimentos que ele tem. Acho que ele somente percebe que ama a Ofélia quando ele a vê morta. Acho, também, que ele percebe a merda toda que fez por agir cegamente e resolve acabar tudo com o duelo com Laertes.

Achei, novamente, exagerado. Acho que feature e não bug. ;)
Quem não foi, perdeu.

terça-feira, 29 de agosto de 2006

Down, down, down / No high society

Se você não tá a fim de ler post deprê, favor visitar outro blog. Depois não diga que não avisei.

Já teve a sensação que sua vida é um bando de folha de papel que nenhum clips segura, nenhuma cola gruda....? Pois é. É exatamente assim que eu tenho me sentido. Conversando com a Aisha, acho que cheguei a um ponto interessante: terminar foi preciso e não querido. Era uma necessidade, algo que eu tinha de fazer por mim. Então, terminei o namoro gostando desse alguém. E o fato de ter esse sentimento dentro de mim têm me feito mal. A falta que alguém (e não ele) me faz é incrível. Não sei se é essa cola que busco. O sentimento que tenho de frustração no trabalho é grande. Essa é uma cola que costumava dar certo: trabalhar, me encher de coisa pra fazer. Mas nem isso tem adiantado. Me sinto muito carente. Cheguei à conclusão que não tenho sido uma boa companhia. Por isso, tenho saído bastante. Sozinha.

(...)

Sábado, eu vim trabalhar e voltei pra casa eram 18h. Me bateu um sentimento tão ruim de estar voltando pra casa cedo. Um sentimento de não ter nada pra fazer. Eu acho que nunca me senti assim, sem nada pra fazer. Então eu comecei a pensar no que eu tinha pra fazer: estudar Alemão, estudar pro LPI, ver coisas pro FISL, TC tá terminando, faculdade está terminando... Tudo relacionado com estudo e nenhuma paciência pra fazer essas coisas. Eu preciso fazer coisas que não necessitem pensamentos. Pensar é o que mais tenho feito e, nossa, como isso cansa. Acabei indo no cinema ver Anjos do Sol pra ver se me dava força pra continuar seguindo. Funcionou. A cena da Bianca Comparato com o Antonio Calloni e o jipe dói. O pior é ter de aceitar que isso acontece nesse país.

(...)

Estava conversando isso com o Alberto: acho que minha vocação é mesmo ser tia. Todo mundo tem aquela tia encalhada. Esse é meu destino do jeito que as coisas têm sido... Aproveito para dizer que não tenho me esforçado muito nesses aspectos, mas a ajuda do outro lado é igual à que eu me dou: nenhuma. Me sinto mais mulher hoje. Quero ser cortejada, ter meu telefone tocando, que abram a porta pra mim, que puxem minha cadeira pra eu sentar. Cansei de ser a garota auto-suficiente que sempre fui. Outra coisa que cansa. Não sei como agüentei tanto tempo.

domingo, 27 de agosto de 2006

Gripe Pelo Jabber

(13:14:05) Machado: bing
(13:14:16) pri: bong
(13:14:24) pri: dá gribado?
(13:14:44) Machado: dao
(13:16:23) pri: ah dá

sábado, 26 de agosto de 2006

Só o Google mesmo...

Estava eu na iProcess tentando descobrir qual é desse trabalho de criptografia do Weber e toca o telefone. Era o Bill.

Bill com voz fúnebre.
Priscilla pensa nas piores coisas.
Bill: "Não... Não aconteceu nada. Mas tu vai ter de me ajudar numa coisa tri estranha".
Priscilla pensa em coisas bizarras.
Bill: "Minha esposa vai fazer ENEM" (ou será ENADE?) mas, enfim... "e eu fui procurar onde fica a escola que ela vai fazer a prova. Botei no mapas.terra.com.br e não tem dada. Também não tem nada np GoogleMaps. Mas quando eu botei no Google, o primeiro link é o teu currículo."
Eu: "Ah! O Tubino?!"
Bill muda de voz fúnebre para voz ai-que-bom-achei.
Bill: "É... Até me prestei a ler... Tem a bonequinha, canta mal e insiste nisso..."

quinta-feira, 24 de agosto de 2006

Pensamentos Randômicos

** "... eu sinto a falta de você, me sinto só. E aí... Será que você volta? Tudo à minha volta é triste. E aí... O amor pode acontecer de novo pra você. Palpite. ..." Eu preciso de mais coisas pra fazer pra ocupar mais o meu tempo pra esquecer que dentro de mim ainda existe o maldito vazio.
** Eu quero que esse semestre termine logo.
** Eu gostaria de poder sumir. Agora. Já. Nesse instante.
** Eu gostaria que alguém pudesse decidir aspectos da minha vida por mim. Assim, eu teria a quem culpar além de mim quando as coisas dão certo e quando elas dão errado.
** TC tá terminando... La la la... Minha vida vai voltar... La la la... ^___^
** É tão chata essa vida de responsabilidades. Estou cansada da parte das responsabilidades. O fato de eu ter de me virar sozinha da noite pro dia não me fez bem. Isso eu tenho a nítida percepção agora.
** Sim, eu estou cansada. Me sinto velha e rabugenta. E, para piorar, TERMINOU A PILHA DO MEU MP3 PLAYER!!!

...

Não existe a palavra "saudade" em alemão. Existe Heimweh (saudade de casa). Existe Sehnsucht (saudade de alguém). Mas saudade como a gente sente e expressa saudade não tem. Eu sinto saudades desse tempo. Esses aí do lado são os ex-integrantes do die Theatergruppe vom Goethe Institut, do qual eu já participei.  É triste ver como as coisas andam quando você se separa de algo que gosta. Eu amava esse grupo. Conheci a Heike, a Simone, a Biju, a Ju (linda, mais uma grávida! :), a Carmen, o Leandro, o Clístenes, o Mariano, o Felipe, a Karin, a Júlia, a Clarisse, o João, o José... Hoje o grupo não existe mais. Começou com a "demissão" da Ju por parte do grupo. A Ju é formada em Artes Cênicas pela UFRGS e dava o embasamento teatral (importante para um grupo de teatro, IMO). O alemão era pra ser aprendido junto com o teatro. Essa idéia se perdeu. Es gibt nicht mehr Leben Bis Männer.
Me deparei com a foto editando uma figura horrível do WARIA. E fiquei pensando... Como é mesmo a terceira palavra pra saudade em alemão?

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Eu tenho medo de man pages.

É verdade. Eu tenho. Eu nunca entendo o que elas querem dizer. Elas parecem escritas em klingon...
... sempre que estou sozinha.

Basta tem uma pessoa junto que... *PUF* ... tudo vira português (mesmo quando está escrito em inglês) e eu entendo tudo!
Acho que vou comprar uma bola de vôlei Wilson.

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Interessados na dança de salão:

Valores (10 reais de matricula no primeiro mês):
1 vez por semana (terças OU quartas): 40 reais
2 vezes por semana (terças E quartas): 50 reais

Local: Museu do Trabalho. Rua dos Andradas, 279.

Horários:
Terças: 18:30 - 20hs
Quartas: 19:30 - 21hs.

Professor: Rodrigo. O projeto chama "Fogo no Salão". Será ensinado bolero, salsa, pagode, samba de gafieira e forró.

Primeira aula grátis!

Testado e aprovado! Mês que vem eu começo certo!! :)

Eu sou uma vaca-porco.




Mairo: heheheh

como diz meu irmão, tem dois jeitos de aprender: o jeito vaca e o jeito porco...

qual tu prefere?





SuperPri: qual é o mais lindo, bonito, cheiroso, fofo, meigo e certo?

dependendo do porco, até que é fofo





Mairo: indo pelo "certo": depende da pessoa

o porco é aquele que tu fuça, fuça, fuça e fuça... e vai aprendendo no caminho

a vaca é aquela que senta do lado do porco e fica "huuummmmmmm... huuuuuuuuuuummmmmmm... hmm...."

e aprende por difusão facilitada :P
SuperPri: eu sou uma vaca-porco então

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

Eleição

Tá tendo eleição pra formar a comichão de formatura. Sinto-me uma vereadora. Acho que nunca participei de uma eleição.
É tão emocionante! :D

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

sábado, 5 de agosto de 2006

Mas que droga. Eu não colo nunca!

Kelly Van Busum  <kvanbusum arr0b4 depauw p0nt0 edu> to me

Dear Priscilla Kurtz Vieira de, Note o nome incompleto
We regret to inform you that there are insufficient resources to fund your scholarship for the 2006 Grace Hopper Celebration of Women in Computing. Nearly 600 people applied for scholarships, and the applicant pool was very competitive. We appreciate the time you spent writing a thoughtful essay and submitting your application. Eu sei que o meu essay era uma bosta, mas, lendo o email, até que ela ficou bonitinha.
We hope that you will still consider attending conference, because the program is strong, the chances to network are beneficial and the sense of support from being in the company of several hundred women in computing is inspirational. We suggest that you consult a sympathetic person in your department in order to determine if you have exhausted all local opportunities to secure funding. Se ela soubesse que, agora, é o nazi no controle... Ela não diria isso.
Please register soon: The deadline for early registration (with a cost benefit) is August 15.
Thanks again for your application, and we hope to see you in San Diego.
Sincerely,
The Grace Hopper Celebration 2006 Scholarship Committe