sábado, 31 de março de 2007

SMS "Vais estar em casa hoje?" entre outras coisas

Quando recebi a resposta "nao." curta e grossa, me deu uma vontade maluca de mandar um "Happy fucking!" de volta. Mas eu não sabia se seria recebido com bom humor.

Resolvi deixar pra lá. Mas fica aqui a piada pra posteridade.

sexta-feira, 30 de março de 2007

Ócio x Tabalho

Passei janeiro e fevereiro em um ócio matinal gigante. Algo que estava deixando minha auto-estima em baixa. Maldito sangue alemão.

Agora que começou o mestrado, fisl em reta final, eu queria poder dormir e descansar decentemente. Maldito sangue alemão.

quinta-feira, 29 de março de 2007

Hmmm...

(17:29:12) Guaraldo: Lá ele fala que os pais tem papeis bem definidos na criação dos filhos... Os meninos aprendem auto-controle com o pai e relações humanas com a mãe... No caso de meninas, é exatamente o contrário...

Isso explica muita coisa. Agora eu entendo porque eu tenho certos comportamentos tão iguais aos a da minha mãe.

Depois de "Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?", "Criando meninos" vai mudar a minha vida. Meu sobrinho nasce daqui a alguns dias! Ai, que emoção!!! ^^

terça-feira, 27 de março de 2007

Filmes do final de semana

  • Mujeres al Borde de un Ataque de Nervios, de Pedro Almodóvar.
    Não adianta, o cara destrói mesmo. Eu sou suspeita pra falar de Almodóvar, porque eu simplesmente o amo. Mas esse filme é massa. Bem cabível para a sexta-feira da Mansão, que foi à beira de três ataques de nervos.
    O filme fala da história de três mulheres (e como essas histórias se encontram, claro): Pepa, Candela e Lucia. Lucia acaba de voltar de uma clínica de doentes mentais (depois de passar 20 anos lá), Pepa acaba de ser deixada pelo namorado via secretária eletrônica (essa ganhou do email) e Candela acaba de descobrir que seu namorado e os amigos dele são terroristas xiitas.
    Detalhe do filme: a lata de Antonio Banderas. Cruzes!
    Melhor cena: Lucia aponta a arma pra Pepa enquanto esta segura um copo de gaspacho. Tudo na mais tranqüila calma como se todo o dia alguém apontasse a arma para você no meio da sua sala durante seu gaspacho.
    E a Carmen Maura está linda, embora o Uli e a Lu já achem ela, nessa fase, bem acabada.

  • O Céu de Suely, de Karim Aïnouz.
    Quando li a resenha, achei que o filme era bem mais punk-rock-hard-core. Anjos do Sol é muito mais pesado. Ambos os filmes falam de prostituição. O Céu de Suely fala da volta de uma menina para sua cidade natal, no interior do Ceará, com seu filhinho (a coisinha mais rica!!!). Ela fica à espera de seu marido que, é claro, não volta (que dúvida...). Percebendo as dificuldades, Hermila adota o nome de Suely e passa a se rifar. Ela tem uma teoria de porque não é puta que é bem interessante. Ela fica com apenas um cara durante a noite: aquele que comprar mais caro sua rifa.
    A diferença entre o Anjos do Sol e O Céu de Suely é a circunstância. No Anjos do Sol, as meninas são vendidas para a prostituição, enquanto Suely escolhe a prostituição. Talvez essa diferença faça a sutileza do filme. E o Karim é diretor de Madame Satã. Está na lista.
    A Hermila Guedes tem uma beleza única. Ela não é o tipo de mulher que um cara olha e, bom... Deixa pra lá. Mas o sorriso dela me encanta.
    Melhor cena: a que o João corre atrás dela de moto. Homens bonzinhos rulz.

  • O ano que meus pais saíram de férias, de Cao Hamburguer.
    Mais um filme sobre a ditadura? NÃO! Um filme sobre a ditadura (1970, mais precisamente) vista pela ótica de Mauro, um garoto de 10 anos filho de pai judeu e comunista e mãe comunista. Os pais são perseguidos pelo DOI/CODI e, por isso, resolvem tirar umas "férias", deixando Mauro com o avô paterno. O elenco foi muito bem escolhido. Eu tenho um apreço muito grande pelo Caio Blat, depois que ele saiu das novinhas da Globo. Respeito muito esse cara. A fotografia é muito perfeita e o roteiro, principalmente das narrações do Mauro, são muito bem escritos. Quem gosta de crianças, deve ver esse filme.
    Detalhe do filme: Daniela Piepszyk, a Hanna. Se crescer, continuar meiga, doce, linda e talentosa, teremos uma nova (quem sabe) Fernanda Montenegro.
    Melhor frase do filme: do Mauro "... e foi ali que eu descobri o que queria ser na vida: queria ser negro e voador."
    Melhor(es) cena(s): todas as da Hanna, principalmente a do Bar Mitzvah. Ela é a minha versão melhorada! Eu descobri que poderia mexer com a cabeça dos moleques quando eu tinha uns 19 anos. Ela descobre isso aos 10! Ela comanda a meninada, joga e gosta de futebol, briga pela sua dignidade e defende sua honra. E ainda ganha seus trocos con o loxínia do mamãe! Se eu tiver uma filha, ela precisa ser a Hanna. Os olhos claros (mas não azuis), eu garanto.

domingo, 25 de março de 2007

So no one told you life was gonna be this way...

CLAP! CLAP! CLAP! CLAP!
Your job's a joke, you're broke, your love life's D.O.A. ...

Ok. Stop.
Eu nunca soube o que era DOA. Perguntei a muitos professores de ingles, busquei em dicionarios... E nada.

Hoje eu ouvi a musica na radio mental e me perguntei de novo: que diabos quer dizer DOA? Peguei meu superdicionario e ele tambem nao sabia. De repente, nao mais que de repente, me veio a incrivel ideia: Google define: DOA.

sábado, 24 de março de 2007

"Nao ha raiva, nao ha morte..."

Esse deve ser o segundo show do Nenhum de Nos que eu vou. Eh o segundo show que choro deles. Eh o segundo show bala deles que eu vou. Nao deve existir show chato deles. Eles sao o maximo.

O primeiro que fui foi no Theatro Sao Pedro. Que delirio. Primeiro, porque simplesmente amo o TSP. Se eu pudesse escolher ser uma construcao, certamente seria o TSP. Segundo, porque eh o lugar que escolhi pra fazer a coisa mais importante da minha vida. Terceiro, porque eh o Nenhum, cara! Eles sao, simplesmente, o maximo.

O segundo foi hoje, nas comemoracoes dos 235 anos de POA. Que bom que nao foi muito divulgado, assim deu pra aproveitar o show em paz (e amor), sem gente se coxando, com espaco pra pular e dancar e, o mais importante, tranquilo. Chegamos as 17h (o show comecava aas 17h) e, mesmo assim, conseguimos um otimo lugar.

O Thedy nao tem papas na lingua. Por isso, eu gosto tanto dele. Sempre tem os arruaceiros de evento de graca. O cara, de uma maneira brilhante, conquista o publico em peso e consegue colocar os caras pra fora. Imagina, brigando no meio do show, no meio do publico. E a saida dele foi linda: "sabe como se combate isso? Com musica" e, assim, comecou Paz e Amor. Genial.
Hoje foi a gravacao de um DVD ao vivo deles. Bom, porque eles erram, eh tudo ali, sem cortes. E ele estava visivelmente nervoso. Deu pau num "equipamento eletronico" e o cara teve um treco. "Cinco minutos??" Ele ficou enrolando, agradecendo o pessoal, falando bobagem, tentando disfarcar o nervosismo. "Eu nao vou contar piada porque eu nao sei."
A Igual a Ti eh linda, uma musica que nao conhecia. Tem nos arquivos do site da banda. A Ivone, a menina colombiana que canta, alem de linda, tem um vozeirao. Incrivel como meninas colombianas tem um timbre de voz lindo e um sotaque espanhol unico. Nao tocaram Cancao da Meia-Noite e nem Ao Meu Redor (minha preferida de all times).

Mas eu nao sei o que acontece. Todo show eh a mesma coisa: o filminho passa violentamente rapido na frente dos meus olhos trazendo todos os sentimentos aa flor da pele e, quando eu vejo, jah estou chorando. Durante a minha singela existencia, eu sempre tive sorte de escutar, totalmente sem querer, musicas que se encaixam exatamente no periodo. Eu acho divino esse dom de compositor, que tem a capacidade de expressar coisas que tu simplesmente nao sabe que sente ateh ouvir a musica. E sempre foram com musicas desse naipe que catei meus caquinhos e me refiz. Exceto com o Kassick, meu pior momento, que nenhuma musica me satisfazia ou me ajudava. Esse, teve de ser no soco. Passei muito tempo sofrendo por conta disso, alem de sofrer pela situacao em si. Muita coisa foi aa prova durante esse periodo: minhas crencas, meus valores, minha honra, minha dignidade. Resumindo: todas as coisas importantes que ninguem, alem de ti, tem direito de mexer. Ateh ouvir The Wreckers. Carol: muito, muito obrigada. Michelle Branch e Jessica Harp: muito, muito obrigada.

Jornais eh uma musica que me destroi. Sempre choro. Polaroid eh outra, mas essa eh do Fito. Todas as musicas do Fito me fazem chorar. Exceto a El Diablo de Tu Corazon. Essa me arrepia dos pes aa cabeca toda santa vez que escuto. Eh a minha musica esfrega-alma. Mas deixemos Fito para outro post. Esse eh do Thedy, do Veco, do Carlos Stein, do Joao Vicente e do abominavel homem das baquetas.

Guris: muito, muito obrigada. Eu eh que agradeco. ;)

Do you wanna dance?

Atenção, marido!
Eu sei que você está a minha procura, então aqui vai o primeiro requisito para você casar comigo: gostar de dançar.
É conhecido o meu amor pela dança. Eu amo gente dançando. Eu amo dançar. Eu amo ver gente dançando. Eu não tenho muito talento, piso nos pés..., mas eu amo dançar. Durante muito tempo o Edu me xingava porque eu queria levar.

Estava almoçando em frente a um computador que tem som e o youtube funciona. :) Obrigada, Lucasa.
E achei esse clipe do Clube do Balanço.
Marido, eu quero dançar assim com você.


sexta-feira, 23 de março de 2007

Frase do dia

Como ja nao bastasse os acontecimentos bizarros da semana, vamos a mais um causo bizarro.

Estavamos no onibus, eu, TR e Jo. TR estava falando sobre meninas bonitas de entortar pescoco.

TR: E daonde eh a menina? Da ECP.
Pri: Da ECP?
Jo: Da ECP? E tem meninas bonitas na computacao?
Pri: Obrigada, Jo.

libpri: a minha biblioteca

(15:45:02) Alberto: hauhauhauhauhua
(15:45:04) Alberto: libpri-1.4.0.tar.gz
(15:45:07) Alberto: nao sabia que tu tinha lib
(15:45:09) pri: ai que lindo!
(15:45:12) pri: nem eu!
(15:45:18) pri: o que isso faz?
(15:45:21) pri: ou melhor
(15:45:24) pri: o que a minh alib faz?
(15:45:43) Alberto: deixa eu ver
(15:45:56) Alberto: libpri: An implementation of Primary Rate ISDN Written by Mark Spencer <markster@digium.com>
What is libpri?
===============
libpri is a C implementation of the Primary Rate ISDN specification. It was based on the Bellcore specification SR-NWT-002343 for National ISDN. As of May 12, 2001, it has been tested work with NI-2, Nortel DMS-100, and Lucent 5E Custom protocols on switches from Nortel and Lucent.
(15:46:08) pri: ai, escrito pelo boboca do mark spencer
(15:46:13) Alberto: ahahah
(15:46:16) Alberto: pq boboka ?
(15:46:21) pri: eu nao gosto dele
(15:46:27) pri: dizem as mas linguas que ele eh meio pedante
(15:46:42) Alberto: eh
(15:46:43) pri: e eu nao gosto de gente que nao vem no forum

quinta-feira, 22 de março de 2007

Nenhum de Nós está fazendo a semana da Mansão

A Clarissa está com as unhas dos dedões do pé pretas. E ela estava crente que as unhas não iam cair.
Hoje, o Finger deu dois tapões em uma das unhas e ela está caindo. Mas ela estava brava que a unha ia cair, mas ela não queria que a unha caísse. Eu dei um band-aid pra ela colar a unha no pé.

Bruna diz: "música pra unha!"
A música é "Vou deixar que você se vá" do Nenhum de Nós.

Eu não entendo

Por que você não disse que viria? Logo agora que eu tinha me curado das feridas que você abriu quando se foi.
Por que chegou sem avisar? Eu queria tempo pra me preparar com a roupa limpa, a casa em ordem e um sorriso falso pra enganar.

Eu não entendo a sua volta, eu não entendo a sua indecisão:
num dia sou o seu grande amor, no outro dia não

Por que a surpresa da sua volta? Justo quando eu tento vida nova, você vem pra perguntar se tudo que eu sentia acabou?!
Você até parece um vício, que largar é quase impossível! Exige muito sacrifício!
E quando eu me considerava limpo, vem você pra me oferecer mais!

Eu não entendo a sua volta
Eu não entendo a sua indecisão
Num dia sou o seu grande amor
no outro dia não...

Eu não entendo.

Tá. Não era tão assim, mas assim é a música. Ninguém disse que músicas precisam se encaixar perfeitamente nos acontecimentos da vida da gente. Mas algumas partes são sempre o tapa na cara que a gente tava precisando.

Mas eu vou repetir isso durante muito tempo. Repita comigo: eu não entendo, eu não entendo, eu não entendo, eu não entendo, eu não entendo, eu não entendo, eu não entendo, eu não entendo, eu não entendo...

terça-feira, 20 de março de 2007

bm|md

Eu acho que é meu karma ter gente que eu gosto longe de mim. As pessoas seguem a sua vida, mas eu ainda acho que tenho amarras de sentimentalismo muito fortes. Embora, hoje, eu consiga me virar muito melhor com os vazios que vao aparecendo pelo caminho. Pelo menos, eu aprendi a ficar sozinha e ficar tranqüila. Eu, eu mesmo e minha consciencia. Saber fazer suas coisas e saber que ela precisam ser feitas, sabe? Gostaria, assim mesmo, de ser ainda mais menos sentimento e mais razao. Perseveres e triunfaras.

Esse comportamento me traz coisas boas e coisas ruins. Me vejo muito mais independente e forte que antigamente. Me vejo muito mais sozinha e pequena que antigamente. Eu sempre liguei tudo ao coracao. Parece que tudo tinha muito mais sentido, mais cor, mais proposito, mais sabor. Quando se tem seus 13, 14, 15 anos, o mundo faz sentido mesmo dessa forma. Depois que a gente cresce, que a gente ve a grande besteira que fez. 10 anos depois, sinto que me sabotei. Fico tao feliz com as pequenas coisas felizes, fico tao triste com as pequeninas coisas tristes. Assim, oito ou oitenta. Nao consigo ver a beleza do inteiro pelo simples fato de que me atenho demais aos detalhes. Eh praticamente involuntario.
Hoje sei que consigo as coisas que quero. Faco as coisas acontecer. Uma grande conquista. Basta força, luz e poder, como diria a Anninha. E um pouco de paciência, claro. Não dá pra ter tudo na vida.

Não há morte, não há raiva,
arrependimento e amor...
E disso tudo eu entendo muito bem

Você não ligou quando eu disse para ter cuidado
E tinha razão: você precisa ser livre

sábado, 17 de março de 2007

Ocidente, aqui vou eu!

Faz tempo que eu nâo saio pra dançar. Quase que não saio hoje. Baita bobagem. Amigas com alto poder de lavgem cerebral (e de chantagem) ajudam muito neses momentos.
Aqui está a produção de hoje. Divirtam-se, porque eu vou. :)

sexta-feira, 16 de março de 2007

Tira tchoron tira tchoron ou ah ou ha

Sim, eu tenho escutado Perla! Ei. Peraí. Somente a Tremendo Vacilão.

Aliás, é a música que tem bombado pra caramba lá em casa. As cenas mais hilárias que eu tenho na cabeça são com essas músicas. Uma era o François dançando (alias... o François dançando qualquer coisa era uma cena e tanto) e o Marlon, com a furadeira em punho, furando o banheiro e dançandinho. Hilário.

A Bruna baixou na Proc, mandou pra galera o lixão e fez a felicidade do povo.

E viva ao mundo trash!

quinta-feira, 8 de março de 2007

Dia de matrícula

Na graduação, a coisa era toda online e impessoal.
Na pós-graduação, voltamos ao velho sisteminha de papel, mas o orientador tem de assinar!! Parece que eu voltei pra quinta série e tive de levar pro SOE um papel assinado pela minha mãe. Que vergonha esse sistema.

Mas eu me matriculei em: Tolerância a Falhas em Sistemas Distribuídos (com a Taisy), Redes de B(u/a)nda Larga (com o Luciano) e Redes de Computadores I (com o Lisandro). Falta só saber o assunto do meu TI, porque artigo marcado sobre ele eu até já tenho. Essa vida fácil de orientador... :P

O last.fm me odeia

Não é por falta de tentativas: no trabalho não funciona, no player flash não funciona, no computador da Clarissa não funciona, até no computador da Bruna que funciona, não funciona com o meu usuário.

Somebody save me...

segunda-feira, 5 de março de 2007

Lá vem o ano letivo...

... e com ele as aulas, as preocupações, o despertador, as tarefas, os artigos, o TI. Eu ainda continuo achando que fazer o mestrado agora é uma má idéia, que eu ainda vou acabar minha vida sendo professora universitária, que eu estou levando algumas coisas muito a sério, outras nem tanto; que eu deveria ser mais responsável, que eu devia procurar com muito mais vontade um emprego novo, que eu deveria ser mais atenta à minha carreira, que eu deveria estudar mais... Mais mais mais. To Do List sempre em contínuo crescimento.

Eu ainda tenho dúvidas sobre o raio da profissão que eu escolhi. Sim, eu sei que isso é um péssimo horário pra dizer isso, mas é o que está pegando. Sabe quando tu simplesmente não consegue juntar as coisas? E eu faço um mestrado de uma coisa e trabalhando com outra. Isso me deixa indignada. Estou num ponto da vida no qual eu deveria ter muito mais certezas que dúvidas e, sinceramente, não vejo muita resposta. E ainda mais: tem tanta gente que faz isso e é feliz, por que essa droga de sensação não chega nesse corpo?

E, pra variar, essa sensação maldita de pisar em ovos está se instaurando em locais onde não deve. Sabe quando tu deseja tanto algo e, de repente, tu olha pra aquilo e diz: "Ok... E daí?!". Em seguida desse pensamento, vem o óbvio: "Se não era tudo isso, pra que então continuar?". Claramente, chega-se a conclusão: "......". Concordo com o Marlon quando a gente, às vezes, deveria ter uma bolinha de cristal. Eu ficaria feliz com algumas respostas binárias positivas agora. Um simples "sim, você vai conseguir" já me traria muita paz de espírito.

Moral da história: quando se está sem norte, não tome decisões precipitadas.
Importante da história: o fim está próximo. Tem até hora marcada. Literalmente.
Long shot: last.fm, aqui vou eu.

domingo, 4 de março de 2007

Saudades do François

Ele não era muito de falar, não era muito de interagir com a gente, não era muito de dar explicação onde ia; apesar de ser um dos caras mais educados e prestativos que já conheci. Ele sempre estava ali: pronto pra rir da gente, dançar a música que estava tocando, cozinhar pra gente coisas francesas gostosas, roubar 99% da banda ou sniffar a rede para ler nossos pacotes. Sempre aceitando nossas idéias doidas, incluindo a de usar orelhas na OpenHouse NDI.
Agora ele foi embora. Ele certamente estava triste, assim como a gente. Nos deixou um recadinho. Chorei quando ouvi a Bruna leu o recado pra mim. Eu sempre acho que sou uma péssima amiga, pois não me despedi dele. Certamente choraria bastante. Odeio despedidas. Ele é um guri bonzinho, que merece tudo de bom, muito sucesso, muita felicidade e uma mulher que o trate e goste dele como a gente sabe que ele merece. Acho que ele teve um choque cultural ao vir pro Brasil, principalmente ao morar com quatro mulheres malucas. Mas vai ser um tempo que ele vai levar com muito carinho pra onde ele for. Tenho certeza que ficaremos sempre na memória desse francês safado sniffador de redes.
Ele vai ter muita história pra contar, vai poder se gabar que morou com quatro mulheres lindas, que cozinhou pra elas, que teve as quatro cozinhando pra ele. Vai mostrar os vídeos que ele fez, incluindo o que ele dança enlouquecidamente pela sala e quase derruba o cabideiro de bolsas da Bru.
Em Porto Alegre, temos, agora, o mousse do François, os crepes do François, os lencinhos de tirar cravos do François, as coisas que o François deixou, saudades do François...


Os pra-sempre moradores da Mansão das Computólogas

quinta-feira, 1 de março de 2007

Saudade do silêncio

Todo dia, lá pelas 17h eu me sinto um lixo. Pra lá de cansada.
A boa notícia é que eu descobri o porquê disso: barulho.

Aqui na ASL é barulho o dia inteiro: telefone que toca, Cris berrando meu nome, Ivanete gritando meu nome, telefone tocando, pessoas que visitam a ASL e ficam aí de bobeira conversando qualquer assunto comigo e tirando minha atenção, pessoas que vêm pra ASL e ficam conversando entre elas, mais telefone tocando, ritmo acelerado, todo list crescendo (às vezes ela diminui, mas sempre volta a crescer)...

ARGH!

Eu gosto de trabalhar no silêncio! Sinto muita falta disso. Agora só tem o maldito ar condicionado fazendo barulho. Mas o fato de não ter telefone tocando, gente falando, tão pouco gritando meu nome... :) É calmante.