terça-feira, 20 de março de 2007

bm|md

Eu acho que é meu karma ter gente que eu gosto longe de mim. As pessoas seguem a sua vida, mas eu ainda acho que tenho amarras de sentimentalismo muito fortes. Embora, hoje, eu consiga me virar muito melhor com os vazios que vao aparecendo pelo caminho. Pelo menos, eu aprendi a ficar sozinha e ficar tranqüila. Eu, eu mesmo e minha consciencia. Saber fazer suas coisas e saber que ela precisam ser feitas, sabe? Gostaria, assim mesmo, de ser ainda mais menos sentimento e mais razao. Perseveres e triunfaras.

Esse comportamento me traz coisas boas e coisas ruins. Me vejo muito mais independente e forte que antigamente. Me vejo muito mais sozinha e pequena que antigamente. Eu sempre liguei tudo ao coracao. Parece que tudo tinha muito mais sentido, mais cor, mais proposito, mais sabor. Quando se tem seus 13, 14, 15 anos, o mundo faz sentido mesmo dessa forma. Depois que a gente cresce, que a gente ve a grande besteira que fez. 10 anos depois, sinto que me sabotei. Fico tao feliz com as pequenas coisas felizes, fico tao triste com as pequeninas coisas tristes. Assim, oito ou oitenta. Nao consigo ver a beleza do inteiro pelo simples fato de que me atenho demais aos detalhes. Eh praticamente involuntario.
Hoje sei que consigo as coisas que quero. Faco as coisas acontecer. Uma grande conquista. Basta força, luz e poder, como diria a Anninha. E um pouco de paciência, claro. Não dá pra ter tudo na vida.

Não há morte, não há raiva,
arrependimento e amor...
E disso tudo eu entendo muito bem

Você não ligou quando eu disse para ter cuidado
E tinha razão: você precisa ser livre

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