quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Playlist

Open the windows, pull on the brake chords
Open the flood gates, pull up the shades
Turn on your engines with all the vengeance
‘Cause I got something I’d like to say
I’ve only got a buck in my pocket
But it feels like I own the world

Circle the wagons, seduce the dragons
Tell all the customers they can wait
There’s somethin’ oozin’ through my delusion
Here’s the conclusion I reached today:
I’ve only got a buck in my pocket
But it feels like I own the world...

So warn all the tall clouds, tell ‘em to watch out
They’re gonna blow like autumn’s today
Here lies the vestige, some writer’s message
Who kindly asked if I could relay:
I’ve only got a buck in my pocket
But it feels like I own the world...

Push Your Luck
Kevin Johansen

Essa era uma delas.
Se tu quiseres, tu baixas...

ps. Obrigada, baiano.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Eu odeio mensagem de final de ano, mas essa eu achei muito legal.

Enjoy.

Mensagem de final de ano... para vários anos.

O grande barato da vida é olhar pra trás e sentir orgulho da tua história.
O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o aqui e agora.

Claro que a vida prega pećas. É lógico que, por vezes, o bolo embatuma, o pneu fura, chove demais. Mas pensa só: tem graća viver sem rir até gargalhar pelo menos uma vez por dia? Tem sentido ficar puto durante too o dia por causa de uma discussão no trabalho?

Não quero ser cega, burra ou dissimulada: quero viver bem. 2007 foi um ano cheio. Problemas, desilusões... Normal. Às vezes se espera demais das pessoas. A grana que não veio, o amigo que decepcionou... É da vida.

2008 não vai ser diferente. Muda o século, muda o milênio, mas o homem é cheio de imperfeićões. A natureza tem sua personalidade que nem sempre é o que a gente deseja. Mas... E daí? Fazer o quê? Acabar com seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperanća?

O que eu desejo pra todos nós é sabedoria. E que todos nós saibamos transformar tudo em uma boa experiência. Que todos consigamos perdoar o desconhecido mal-educado. Ele apenas passou pela tua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim. Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passa pra categoria 3. Ou muda de classe: vira colega. Além do mais, a gente provavelmente já decepcionou alguém. O nosso desejo não se realizou? Beleza... Talvez não estava na hora. Não deveria ser a melhor coisa pra esse momento. Nessas horas, me lembro sempre de uma frase: cuidado com o que desejas. Um dia, pode virar realidade. Chorar de dor, solidão, de tristeza... Faz parte do homem. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.

Desejo pra todo mundo esse olhar especial. 2008 pode ser um ano especial se nosso olhar for diferente. Pode ser muito legal se entendermos nossas fragilidades, egoísmos e dermos a volta nisso. Não somos perfeitos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro. 2008 pode ser o bicho, do cagalho, o máximo, maravilhoso, lindo, supimpa, maneiro, especial...

Pode ser de puro orgulho.
Depende de mim.
Depende de ti.
Pode ser sim.
E que seja.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Pripapos

(15:12:54) Mobus, o COlega pATi: boa prigunta
(15:13:09) SuperPri: e eu não tenho uma priposta
(15:13:10) SuperPri: hahahaha
(15:13:20) SuperPri: horrível

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Tchucu tchucu

Enquanto isso, na sala de desenvolvimento...

(13:13:14) Pri | malditos elásticos ortodônticos: ai, tá tão bunita minha listagem de usuário! :)
(13:13:29) Pitoni: tchucu tchucu
(...)
(13:16:50) Pri | malditos elásticos ortodônticos: posso blogar no meu blog o tchucu tchucu?
(13:17:03) Pri | malditos elásticos ortodônticos: acho que nenhum outro chefe meu vai me dizer isso sobre a lindeza de uma listagem de usuarios
(13:17:36) Pitoni: tu nunca mais vai ter um chefe descolado assim
(13:17:40) Pri | malditos elásticos ortodônticos: nunca mais
(13:17:48) Pitoni: ok, pode

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Idea Tecnologia

Eu sinceramente fico esperando o dia que eu vou chegar no trabalho e não ver um erro bizarro de algo que, no dia anterior de trabalho, estava funcionando.
Ansiosamente espero esse dia.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Namorado, eu te traí...

... mas foi de brincadeirinha, eu não toquei em ninguém e foi por telefone.

O Felipe, meu colega de trabalho, queria comprar um biquini pra namorada dele. E é um biquini bem específico. Eu lembrei da loja de biquini que a Carol tinha visto no blog da Ticcia ali na República. Fiquei de passar o enderećo e telefone pra ele. Assim eu entrei pra Operaćão Biquini.

Fiz isso ontem e ele mandou um email pra Ticcia comentando isso e pra saber se ela sabia se tinha o tal do biquini lá. Prontamente ela responde dizendo que tinha um na vitrine.

- Mas liga lá, Felipe, e reserva!
- Eu não.
- Quer que eu ligue?
- Tu liga?
- Ligo sim.
...
- Alô? Oi, eu tava falando com uma amiga minha, a Ticcia, e ela viu um biquini assim assim assado na vitrine. Confere?
- Ahn... Sim.
- E serve em número 44?
- Esse aqui da vitrine é P. Mas tem um M aqui que eu acho que serve.

Felipe chama a minha atenćão enlouquecidamente pra eu perguntar o prećo.

- E quanto é?
- 49.

Sinalizo 50 pra ele com a mão aberta.

- Deixa reservado pra mim?
- Deixo sim. Qual seu nome?
- Priscilla. Mas quem vai buscar é meu namorado, o Felipe.

Sim, eu estava no trabalho reservando um biquini que não era pra mim pro namorado que não era meu. E, logicamente, havia mais gente na sala de desenvolvimento.

- Tudo bem!
- Obrigada viu? Tchau!
- De nada. Tchau!

Virei pro Felipe e disse:

- Viu, namorado! Tá lá reservado.
- Obrigada, namorada!

Viu, namorado? Tudo no maior respeito, colaboraćão e boa vontade.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Subvertendo The Wreckers

Maybe you were much too selfish, but baby you're still on my mind.
Now I'm grown and all alone and wishing I was with you tonight.
Can you guarantee things are sweeter in Tennessee?

sábado, 1 de dezembro de 2007

Vida de rinítico

(09:15:59 PM) John Kliff: sabe de alguém planejando fazer algo hoje?
/me ignora o alguém por não estar pensando bem
(09:16:08 PM) SuperPri: sim, assoar nariz

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

E viva aos indianos

"The <html:javascript> tag to allow front-end validation based on the xml in validation.xml."
Tirado daqui.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

1. Pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure);
2. Abra-o na página 161;
3. Procurar a 5a frase, completa;
4. Postar essa frase em seu blog;
5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro;
6. Repassar para outros 5 blogs.

"E tu vai seh conduzido ALGEMADO."
Cavernas e Conbumbinas - Cardoso

Blogs: Kaqui, Lu, Carol, TR e Fernanda

domingo, 11 de novembro de 2007

Casamento

Toda vez que vou a um casamento na igreja, eu tenho cada vez mais certeza que o meu casamento vai ser outdoor. Eu acho igrejas muito opressivas, mais pela doutrina católica do que pelo lugar mesmo. Eu gosto de algumas igrejas, elas são muito boas de cantar, além de serem arquitetonicamente bonitas. A acústica normalmente é ótima, mas pra consumir o matrimônio, como eles mesmo dizem, é opressor. Fica lá o Jesus pendurado na cruz com cara de sofrimento, todos os quadrinhos ou vitrais mostrando a via sacra e o povo lá, feliz, consumindo o matrimônio. Não é um lugar que inspira felicidade. E padres falam muita bla bla bla. Tudo tem de ser pela bíblia. Nada contra, mas os tempos são outros. O padre podia se atualizar, pegar umas passagens da bíblia um pouco mais ligadas ao atual ou que inspirem algum tipo de alegria e não liçõezinhas de moral como sempre é. Mas a parte do "Eu (nome da noiva), recebo-te por meu esposo a ti (nome do noivo), e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida." é linda. Eu sempre quase choro, os olhinhos enchem de lágrima, dá nó na garganta... Pode me chamar de brega, mas eu acho um voto muito do sincero. Porque casamento, pra mim, tá resumido ali: agora não existe mais eu, existe um nós. Claro que podia ter alguns verbos a mais, mas isso é detalhe. O principal tá ali.

Toda vez que vou a um casamento, eu fico pensando no meu. Tudo foi uma mudança lenta e gradual. Eu não queria casar. Meus pais tiveram um casamento falidíssimo e eu achava que ia ter a mesma coisa. Primeira mudança: eu sou eu e não uma mera cópia dos meus pais. O dia que eu entendi que eu era diferente e que poderia fazer diferente, passei a querer casar. Eu também não queria ter filhos. Foi só meu sobrinho nascer que pintou a vontade. Agora falta achar um pretendente à altura, porque o meu casamento vai ser simplesmente o máximo. Tipo: vai ser assunto toda vez que a galera se juntar. No mínimo. :)

Vai começar pelo fato de ser outdoor e de dia pois quero que as mulheres usem chapéu. O noivo e a noiva vão entrar com a mesma música. Pra isso, os padrinhos vão entrar primeiro. Aliás, esse é um assunto que me deixa de cabelo em pé. Algumas pessoas são mais que certas pra padrinhos. O grande problema vai ser as pessoas que não serão. Mas aí eu decidi pela seguinte coisa: serão pessoas que têm a ver com a história do noivo e da noiva. Os que aguentaram a parte de conhecer, ele não vai ligar, ele ligou, sai com ele, eu resolvi chamar ele pra sair, estamos namorando, ele pisou feio na bola, choradeira, eu esqueci o aniversário dele e por aí vai. Parece uma uma boa escolha.

Pretendo usar músicas do Nando Reis. Como eu não vou poder cantar no meu casamento, eu terei de juntar muita grana pra contratar o Nando Reis pra tocar (além da quantidade de chopp que a festa vai ter de ter. Vocês bebem bagarai). Eu quero música ao vivo. Até já sei o presente que o coral da Procergs vai me dar. Já aproveito e coloco o Nando pra tocar na festa também. O investimento tem de ser usado.

Ontem eu, odiando o fato do padre estar lá falando coisas que eu não estava achando legal, cheguei a um dilema: quem vai ser o Joey do meu casamento? O Joey foi o padre do casamento da Monica e do Chandler. Eu tenho quase tudo planejado, como vai ser o convite, o que os noivos vão dançar, mas eu não tenho um Joey (nem qual será a flor do buquê). Tem de ser alguém que conheça tanto o noivo quanto a noiva pra falar coisas legais pros dois, lembrar de fatos, contar a historinha de uma maneira divertida. Agora, eu preciso achar um Joey. Mas acho que vou deixar essa busca pra quando o anelzinho dourado estiver na minha mãozinha direita. E como eu sei que isso vai demorar, vou ter muuuuuuito tempo pra achar. Enquanto isso, eu penso nos outros detalhes.

Essa é pra Bandeira Preta

Introdução: E F#m A E

                           E
Vai tomar no cu

                          Fm
Vai tomar no cu

                          A
Vai tomar no cu

                          E
Bem no meio do seu cu

                          E
Vai tomar no cu (vai, vai, vai)

                         F#m
Vai tomar no cu (vai, vai, vai)

                          A
Vai tomar no cu

                                          E
Bem no meio do olho do seu cu


E aqui tá o mp3. 

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Pidgim

Abri uma janela pra conversar com o Alberto.
Enquanto eu digitava...

(09:53:08 AM) Alberto: bu
(09:53:10 AM) Alberto: eu sei
(09:53:14 AM) Alberto: q vc estah digitando
(09:53:18 AM) pri: sabe mesmo?
(09:53:25 AM) Alberto: sim
(09:53:26 AM) Alberto: hsuahuaha
(09:53:27 AM) pri: como?
(09:53:28 AM) pri: uahuahauhau
(09:53:31 AM) Alberto: magica
(09:53:36 AM) pri: não é magia
(09:53:39 AM) pri: é tecnologia!

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

O mal do cópi-pêisti

Tô, desde ontem, tomando pau do latex na hora de compilar meu TI*. Compila e dava sempre o mesmo erro: Undefinded command sei lá o que quando tentava montar as referências. E sempre dava pau no pesquisa-ws.bib, sendo que eu não estava usando o pesquisa-ws.bib. E eu fiquei olhando...
Copiei todo meu tii.bib pro pesquisa-ws.bib e dava o mesmo erro.

And then it hit me: cópi-pêisti.

Eu peguei a pesquisa de web services que tinha feito, dentro de um \documentclass{article}, e dei um include nele no tii.tex somente delentando o preambulo. O final, quando é incluído o pesquisa-ws.bib, ainda tava lá. Grr.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Alea jacta est

Minha bolsa aqui no CPD termina em dezembro. Então, desde setembro, estou largando currículos pra achar algo que existe por aí chamado emprego. No meio dessa confusão, passei pra terceira fase da seleção do programa de trainee da Gerdau e algumas outras ofertas apareceram. Sabe aquela história que, quanto mais tu procura, menos tu acha. Mas quando tu acha algo, todas as outras coisas resolvem te encontrar?

Uma empresa meio que gostou de mim e me fez uma proposta apostando em conhecimentos que eu tenho, mas que nunca se encontraram. Two shots in a lifetime in a row... Olhando para o que tenho aqui no CPD, tem suas vantagens (monetárias, "estabilidade", experiência em desenvolvimento, possíveis certificações, férias remuneradas, plano de saúde, banco de horas [para o mal ou para o bem]), sua desvantagens (mais carga horária, mais cobrança no trabalho, pagamento de imposto de renda, sem ginástica laboral, sem feirinha por perto), seus alikes (voltar a pé do trabalho, flexibilidade de horário [mas não abusa], entendimento que há um mestrado a ser cumprido) e suas surpresas (novos colegas de trabalho, novas situações, nova área da cidade pra conhecer).

Dentro de tudo isso, eu pensei. Conversei com algumas pessoas. Umas me deram alguns conselhos que eu não acredito, outros que acredito e alguns que eu não conhecia. Pensei em todas as coisas que já aconteceram comigo, e fiquei brava com muitas decisões que já tomei. Fiquei brava por ter medo durante a faculdade de arriscar em um estágio "mais difícil", por trabalhar sempre em áreas que não possuem nenhuma ligação entre elas, por sempre dar azar de ter uma coisa legal na mão e não conseguir produzir com ela. No fim, meu currículo é uma grande colcha de retalhos. Mostra flexibilidade, mas sem experiência sólida em algo. Me pergunto o que diabos eu faço com a minha carreira agora. Em Porto Alegre, morei em 12 apartamentos diferentes. O que mais durou foi o que menos senti que aquilo era minha casa. A única coisa que sinto é que preciso ficar estável. Já sei como é ser nômade e me sinto cansada disso. Tá na hora de saber como é o outro lado. Não sei como é estar em um lugar e crescer ali, tanto pessoal quanto profissionalmente. E agora é a hora.

Por tudo isso, decidi aceitar a proposta que me fizeram. Não é a melhor do mundo, mas como diz a Aisha, faz bem pro ego.

Quantum Gradnamics (1 de 3)


Roubado explicitamente do www.phdcomics.com

domingo, 21 de outubro de 2007

Resumo da Semana

Segunda: Prova específica de Música Parte 1
Sabe sensação de derrota total e completa? É exatamente essa sensação que eu tinha quando terminei a prova de canto. Eu sabia que eu ia ir mal. Eu não estava estudando solfejo e não sei ler partituras muito bem à primeira vista. Agora, eu não esperava sair com a sensação de derrota. Para completar a salada, eu consegui tirar o papelzinho que tinha música mais difícil pra cantar. Yay to me. Errei entrada, errei tempo... Foi lindo.
Well. Tchau Música, olá Letras! :)
O mais engraçado de tudo é que, do meu horário, só foram duas pessoas fazer prova, eu e o Duda. Se eu passar, é muito mais por falta de contingente que qualquer outra coisa.

Terça:

Quarta:

Esses dias foram tão relevantes que nem lembro o que fiz.

Quinta: Dia do esquecimento

Tinha marcado com o Bill para conversarmos sobre a Arena do FISL do ano que vem lá no Serpro. Lá pelas 16h, eu comecei a sentir a coceirinha você-está-esquecendo-algo. Como deixei meu celular em casa, realmente não tinha como lembrar. Só lembrei o que era quando cheguei em casa, peguei meu celular e vi uma ligação do Bill.

Sexta: Prova específica de Música Parte 2 e Festa à Fantasia
Prova de marcar xis. Até não tava muito difícil. Na quinta, eu dei uma estudada de leve. Não me preocupei em saber as coisas em profundidade porque eu tenho quase certeza que não passei.
Dia da festa à fantasia do CPD na casa do Marchi. Tive de achar uma fantasia pro Alex. Pensa, pensa, pensa... Indo pro CPD, eu passei numa loja de 1,99 e vi um machado de plástico. Mandei um email pra ele, lembrando que eu ainda tinha um macacão que poderia servir nele pra ele ir de lenhador. Eu achei que ele não ia gostar da idéia, mas ele gostou! Eu fui de Branca de Neve.
Então, fomos, às 17h30 perambular os brechós de roupa ali da João Pessoa atrás de uma camisa xadrez vermelha, um suspensório e um chapéu de côco.

- Chapéu de côco é coisa de mulher... Eu não vou usar isso.
- Mas é uma festa à fantasia, homem....!
- Mimimimimimimimimimi.
- Eu tenho uma boina. Vamos ver como ela fica.

Ele realmente foi coma boina. Posto a foto depois. ;)
A festa é bem legal. A casa do Marchi é o máximo. Tinha um mini-me lá! Uma criancinha de Branca de Neve! Achei o máximo! A fantasia mais legal que vi foi o Vili de Anonimus Gourmet. IGUAL. Com oclinhos vermelho, avental escrito "Anonimus Gourmet"... Fantástico. O namorado da Cris foi de bicheiro. O palito de dente na boca fez toda a diferença.
Chegamos tarde e saimos cedo. Por mim, eu ficava lá até amanhcer. Mas o velho namorado estava se sentindo blé e com inveja da minha empolgação. Lá pelas 5h viemos pra casa.

Sábado: ZzzzZZzZZZzzzzz
Dormimos até as 20h. Fomos no supermercado, pegamos sanduíches, comemos. Eu vi metade de A Queda e dormi de novo.

Domingo:
Resolvi mudar o abstract do que mudar o PEP. Mais fácil e eu não sabia desenvolver a idéia de outra forma se não a que está lá. Vou na Sogipa ver qual é que é a do coral lá e tentar ver Roberto Zucco.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Dá licença, Lu: eu sou a mais nova fada do dênti pôdi

Eu tenho um dênti pôdi. :(
Pôdi porque ele é de leite, tem dois canais em uma raiz (eu não era a melhor criança para os meus dentes), está comigo há uns bons mais ou menos 22 anos e ele tem agenesia (falta do dênti permanente). A tia dentista tirou uma foto dele, pois estamos fazendo uma restauração. Mas não adianta. Ele tá pôdi e tá com a raiz quebrada assim:





Legenda:
laranja: gengiva
setas vermelhas: onde o dênti quebrou




Ele tá meio molenga e preso apenas por uma raiz. Daí o pedacinho da minha raiz tá drento da gengiva e tem de tirar... :(
E EU VOU PAGAR 1K PRA TER UMA PRÓTESE DENTÁRIA!!!!

Lá se vão minhas viagens do carnaval e da páscoa... :( :( :(

Enquanto isso, no Orkut...

Today's fortune: You will have some wonderful new experiences

Ah, se ele soubesse...

domingo, 7 de outubro de 2007

Pra ler ouvindo Wreckers

Ciclos.
Na minha vida, de uma maneira inacreditável, tudo acontece em ciclos. A roda, às vezes, anda um pouquinho pro lado, fazendo com que alguma coisa seja diferente. Mas o cerne, esse nunca muda. Não é o fato do núcleo nunca mudar, e sim as coisas diferentes que me deixam angustiada. É com elas que eu não sei lidar. Eu olho pra trás, vejo a mesma situaćão acontecendo e claramente percebo que a solućão que eu usei da outra vez não se aplica aqui. Simplesmente eu não posso aproveitar nada dela. Talvez deva ter esquecido de pensar que as pessoas mudam quando a roda anda um pouquinho pro lado. Algumas, pelo menos.

"Do you want to run away together?"
I would say it was your best line ever...
Too bad I fell for it...
The Good Kind

Riscos.
Eu já arrisquei. Na verdade, sempre arrisquei. Nunca tive problemas com isso. Sempre achei que a vida era pra ser vivida assim. Hoje eu tenho medo e eu não sei apontar direto o que me fez pra que eu ficasse assim. Sei direitinho a situaćão. (De qualquer forma, não teria como esquecer.) Mas não sei citar culpados. Aliás, não há culpados. Foi apenas uma vontade de não arriscar.
O negócio agora não tem proporćões épicas, mas é o suficiente pra me fazer correr. O fato de "você só se arrepende de coisas que você não faz" que me traz de volta. São muitas coisas pra considerar. Algumas delas eu não sei medir o que elas poderiam fazer comigo. Outras não nem devo saber da existência. Eu não sei dizer o que é certo, o que é justo.
Eu só tenho certeza do que eu não quero que aconteća.

Maybe I was much too selfish but baby you're still on my mind
Now I'm grown and all alone, and wishing I was with you tonight
'Cause I can guarantee: things are sweeter in Tennessee
Tennessee

Sentimentos.
Cada um lida com os seus do jeito que pode, nem é do jeito que sabe. Antes, eu achava que era do jeito que se sabia. Quando guardamos nossos sentimentos em caixinhas, nunca sabemos quando eles vão fugir dali. Porque eles fogem sim. E sempre no momento que você não quer. E daí que vem o verbo poder da primeira frase. Eles fogem e eles mexem contigo. Ah, eles mexem e eles não têm o mínimo de educaćão. Eles vêm, eles mexem, eles te deixam a bagunća e voltam pra suas caixinhas. Criam mais sentimentos que ficam soltos pela gente e lidamos com eles do jeito que podemos. Provavelmente da maneira que tratamos os primeiros.
E apartir de hoje, eu odeio dias cinzas. Odeio.
Only crazy people fall in love with me
They come from all over to be with me
Bank robbers, and killers, drunks, and drug dealers
Only crazy people fall in love with me
Crazy People

Tempo.
Às vezes eu sinto que nunca tô no tempo certo. Tô sempre atrasada.
Porque, quando eu chego, a porcaria já tá pra lá de feita.

I've been wrong but I've been changing
I've been wondering what to do
Here I am alone and waiting
For you
Hard to Love You

Crenćas.
Eu acredito em tudo dito hoje. Eu realmente acredito. Teria sido de um jeito nada agradável pra que tudo que eu penso agora não fosse realmente verdade. Eu ainda não perdi essa inocência de acreditar nas pessoas quando elas olham nos meus olhos pra dizer algo. Apesar de tudo, eu não fiquei triste. Eu só tô confusa. Muito confusa. Chorar faz parte. Nem tudo é fácil de ouvir.
Mesmo ciclo, mesmo risco, outros sentimentos, outro tempo. E mais uma temporada de colocar as crenćas à prova de fogo. Eu fico pensando quando isso vai terminar.

'Cause someday maybe somebody will love me like I need
And someday I won't have to prove
'Cause somebody will see all my worth
But until then
I'll do just fine on my own
With my cigarettes and this old dirt road
Cigarretes

And God bless The Wreckers.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Do you remember...

... when we first met? I sure do, it was some time in early September
You were lazy about it, you made me wait around...
I was so crazy about you I didn't mind

So I was late for class, I locked my bike to yours. It wasn't hard to find, you painted flowers on it!
I guess that I was afraid that if you rolled away you might not roll back my direction real soon

Well I was crazy about you then and now
The craziest thing of all is over ten years have gone by
And you're still mine, we're locked in time... Let's rewind...

Do you remember when we first moved in together? The piano took up the living room.
You played me boogie-woogie, I played you love songs...
You'd say we're playing house now you still say we are.
We built our getaway up in a tree we found, we felt so far away but we were still in town.
Now I remember watching that old tree burn down, I took a picture that I don't like to look at.

Well all these times they come and go and alone don't seem so long: over ten years have gone by.
We can't rewind, we're locked in time. But you're still mine.

Do you remember?

Hoje é dia de Candombito.

Carlos Machado já deve ter pego seu avião pra Brasília. Mas ele ainda volta e, só depois, vai embora em definitivo.
Então, eu declaro hoje o dia do Candombito.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Mad Season

And I'm tryin' to live my life on my own, but I won't, no
At times I do believe I am strong
So someone tell me why... Why...?
Why do I...
feel stupid?

Rob Thomas que sabe das coisas.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Enquanto isso, no interior do Paraguay...

... o ritmo de vida das pessoas é mais rápido. Eles se gostam, fazem coisinhas, casam e têm filhos aos 18, 19... Eu, com a minha cabeća de menina criada na cidade grande, acho que 18, 19 anos é muito cedo pra se ter filhos. Como é que alguém com 19 anos vai saber o que é bom pra uma pequena pessoinha se não sabe direito o que é bom pra si? Eu, simplesmente, não consigo acreditar isso. As dúvidas de "o que eu vou fazer da minha vida" está aqui, lá, em qualquer lugar. Dizem que lá, os filhos acabam tocando o negócio dos pais, seja ele lavoura, loja ou postos de gasolina. Alguns até fazem uma faculdade relacionada e, ao terminar, voltam pra cuidar dos negócios. Talvez ter uma família possa atender à essa dúvida.

Tudo isso pra dizer que eu conheci mais um pedaćo da família do Alex.
Um primo olhou pra mim e se apresentou. Eu me apresentei como namorada do Alex. Ele olha pra mim e me pergunta:
- E aí, prima? Já estão pensando em casar?

ERRC em Santa Maria

Pepino um: como ir.
Van com problemas. Quase que não sai. Quando eu fiquei sabendo disso? Na terca de noite (a viagem saia na quarta às 5h da manhã). Mas, no fim, tudo deu certo. Pena que quem não tinha nada a ver com o pato que o pagou. Shame, shame, shame.

Pepino dois: onde ficar.
Na segunda fiquei sabendo que o hotel que eu ia ficar estava lotado. Como só era eu que ia ficar no hotel, nem me prestei a reservar. Se ferrei. Dei uma de cara de pau e mandei um email pro Max, irmão do Alex, que mora em Santa Maria. Eu sei que eu devia perguntar pro Alex se eu podia fazer isso. Mas esperar pela burocracia era demais pra mim, eu não fiz por mal. Eu já tava com o pepino um rolando e isso estava me estressando demais. Mas, no fim, deu tudo certo de novo. O Max me abrigou.

Mais uma viagem sem câmera fotográfica.

Momentos memoráveis:
* Jéferson, Vitorio e eu dando a volta na piroca no campus da UFSM. (Jeff, me manda a suuuuuper foto do seu cebolar, per favoure!)
* Pri dedando um pedacinho de uma tortinha de macã, Jéferson matando no peito pro pedacinho ir cair direitinho no copo de refri dele.
* Galera apagada dentro da van e a indignaćão do Vitório com isso.

ERRC com nível bem alto pra uma escola regional. Artigos legais, minicursos legais. O Bertholdo, que trabalha comigo no CPD, foi dar uma palestra muito interessante sobre a Redecomep. Todo congresso dá sono. Até os bons. Dei umas belas dormidas...
A coisa mais estranha é um congresso de redes não ter fácil acesso  à internet. Não precisava ser wireless. Mas que deixasse uns 3 ou 4 micrinhos ali pro povo ver seus emails.
E passou super rápido. Quando eu vi, tava em casa de novo.

Atenção: 1.0s na pista ou A Despedida do Júlio

Primeira parte: Enrolar o moço.

Tarefa nada fácil. Enrolar cara que sabe enrolar não é simples. Envolveu muita cooperação, cuidado ao falar, ao responder emails. Aproveitamos que ele ainda não trabalha no Google e fizemos uma grande thread para discutir desde logística de sair de Porto Alegre até como íamos enrolar o Júlio, passando por decoração e o que faríamos de sacanagem. Precisávamos de um lugar pra fazer a despedida (casa de praia, sítio) e o Whiscas ofereceu o sítio dele em Nova Petrópolis. Ao termos ciclistas na turma, um feriado em vista e um trator, convidar o Júlio pra uma indiada de carro-madrinha surgiu naturalmente. A Carol surge com a idéia do porquinho Jacó: juntamos um dinheirinho pra ele comprar coisas pra casa nova.



Parte dois: Manter tudo em segredo.

Jurávamos que ele estava sabendo ou desconfiando de alguma coisa. Tudo era metodicamente controlado: quem falava com ele, o que era falado, quando era a hora de comentar alguma coisa. Acho que entramos em uma paranóia tão grande que tudo era medido. E a Carol foi a centralizadora de tudo. Pra maioria das perguntas, a resposta era padrão: pergunta pra Carol.

Parte três: Organizar a festa.

Chopp, carne, chopp, sacanagens, chopp, assador, chopp, comida para vegetarianos, chopp, lista de confirmações, chopp. E não podemos esquecer do chopp. Decoração: muitos Y! para simbolizar a sacanagem de demonstrar o quanto estamos ligados na parte de sacanear nosso amigo. Afinal, é isso que une muita gente. Balões coloridos, Y! das cores do Google, fita dupla-face, tesoura, barbante e muitas câmeras fotográficas. Muitas mesmo.

Parte quatro: Viajar.

Logística de sair: mais carros que gente pra transportar. Zipa, zipa, zipa e saem 5 carros (quatro deles 1.0 e cada um com um walk-talk) e 4 motos para subir a serra. Imagina as merdas que saíram nesses walk-talks... Parada em Ivoti para resgatar o Finger e seguimos por dentro. Por conta disso, não encontramos o trator (que levava o Júlio e o Pedro) na estrada. No meio do caminho, encontramos o Whiscas.

Clímax: Cadê o chopp?!

Ninguém sabia onde era a loja do chopp. Depois que a encontramos, o desespero bateu em todos: não havia barril para nós. Todos estavam alugados. Qual parte do "e não podemos esquecer do chopp" ninguém lembrou?!?!?! No fim, tivemos chopp em garrafas... Tristes, mas felizes, nos tocamos pro sítio do Whiscas.

Parte cinco: Arrumar tudo antes que ele chegue.

Decoração onde dava pra pendurar, Y! colados nas camisas de todos, churrasco pra temperar e muitas câmeras fotográficas registrando os momentos. Quando os guris ligavam para pingar o Whiscas, silêncio na casa. Nada de barulho, nada de nada. Toca todo mundo pra fora pra evitar dar bandeira. Eu já achava que o Júlio já tinha ouvido a gente cochichar na casa. Mas, já que estávamos lá e ele já sabia de tudo, vamos curtir assim mesmo.



Parte seis: Eles chegaram! Eles chegaram!

SHHHHHHHHHH! Cala a boca! SHHHHHHHHHH! Fica quieto! SHHHHHHHHHH! Pára! SHHHHHHHHHH! Não faz barulho! SHHHHHHHHHH! Ele vai ouvir!



Yahooooo!! Alta vista, Júlio!

Pernas bambas, mãos trêmulas, brilho nos olhos e sorrisos em todos os rostos. Foi nessa hora que descobrimos que realmente tínhamos conseguido enrolar o Júlio. Fun-fuckin-tastic.
- Juro! Eu não desconfiei de nada! Eu achei que a gente ia chegar aqui, comer um miojo podre e beber cerveja!
Vídeos e muitas fotos registraram esse momento que vai ficar guardado na memória de todo mundo. Foi muito emocionante. Viu, Júlio?! Quem mandou ser legal? ;)
Põe música, churrasco pronto, cerveja gelada e vamos curtir!!!

Parte sete: Senta que lá vem as perguntas.

Carne terminada, John bêbado, Paulo bêbado, ainda existiam cervejas, coloca o Júlio no meio da roda da galera e enche o cara de perguntas. Cada pergunta, valia um troquinho do Jacó.
- Quem é que não toma café?
- Qual é o filme que todo mundo deveria ver na vida?
- O que é um sousplait?
E por aí vai. A melhor da noite foi:
- Sua ficante/rolinho/trepadinha vai na sua casa. Sua casa está uma zona: cueca no ventilador, porcelana pintada... O que você faz? Quer alternativas?
- Não. Não precisa.
Júlio encena com a almofada:
- Sim, querida. Moro no motel.
Várias mímicas depois, incluíndo nado sincronizado, ginástica aeróbica, Batman e Robin, o Júlio conquista todos os seus troquinhos.

Parte oito: O cartão.

Eu e a Jô, durante o churrasco, sentamos em um cantinho e fizemos o cartão do Júlio. Simples, mas de coração. Discretamente, fomos avisando todo mundo para que fossem assinar o cartão. Mais um momento de "eu odeio todos vocês" do Júlio. Eu não vi o momento de entrega do cartão porque estava vendo acomodação pra dormir. Quando cheguei na sala, estava ele, sem óculos, com os olhos cheios de lágrimas... Target hit.

Parte nove: Curtir o sítio.

No dia seguinte, fomos conhecer o "laguinho" e o pomar de bergamotas. Muitas bergamotas depois, a gente volta pra terminar as cervejas, tirar mais fotos, começar a tomar banho e organizar o sítio pra voltarmos, mas antes, passarmos

Parte dez: Labirinto Verde de Nova Petrópolis.



- Quem quer ir no labirinto?
- EU!
- Eu!
- Vamos lá!
E lá foram os nerds no Labirinto Verde. Nos perdemos, quase que não consigo achar o meio daquele negócio. Mas eu achei! .o/
Uma hora, uma invasão de crianças gritantes e trapaceiras tomou o labirinto e meteu pânico na galera. Aqui está a demonstração do pânico.



Parte onze: LOST.

Chega no café colonial o carro da Carol, o do Alex.
Cadê o Kassick e o Rocca?! LOST. Eles pegaram o caminho errado e foram pra Caxias.
Ficamos esperando as beldades chegarem pra comer o tão falado café colonial. Resumindo a história: chegamos às 18h e saimos às 20h30. Dá-lhe comida.

Parte doze: Shamrock, a despedida oficial do Júlio.

Esse eu não fui. Não tenho muito o que dizer além de que o Júlio encheu a cada de tequila e foi arrastado pra casa.

Parte treze: O aeroporto.

Pra mim, a parte mais difícil. O Rocca me ligou e disse que ia. Eu fiquei meio assim... Mas não é todo dia que tem alguém querido indo passar um tempo fora da querência amada. Liguei pro Rocca e disse que ia com ele ao aeroporto. Pra variar, me atrasei, mas chegamos no horário. Encontramos o Júlio, Dona Júlio, Seu Júlio, Julio1 e Julio2 todos lá acabando de tomar um café. Júlio já tinha feito o check-in. Ele tava com o cartão na mochila e o porta-retrato bem embalado entre as roupas na mala. Na hora do abraço final, me deu um nó na garganta. Eu nem sou tão amiga do Júlio assim... Me resignei a dizer apenas um singelo "tchau, Júlio... Faz boa viagem". Se dissesse mais, eu iria chorar. Essa é a segunda NDI-diáspora.



Ô guri... Tu é lôco de especial. Arruma a casa, deixa tudo pronto, internet wireless banda laaaaarga, chimarrão, cachaça que um dia desses estamos chegando aí! Os colchonetes, lençois, toalhas e as eventuais surpresas a gente leva daqui.

Vai que é tua. ;)

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Mais um post "eu não entendo"

Eu simplesmente não consigo entender como ela fala com ele.
Pra mim, é inconcebível.

Ok, eles fazem a mesma faculdade, eles devem ser colegas de aula. Eu não lembro por que diabos o namoro deles acabou, a única coisa que eu lembro é das histórias que o meu informante me contava dela gritando: "sai daqui! me deixa em paz!". O que eu sei que é precisa MUITO sangue frio pra, simplesmente, parar no meio do corredor e ficar de papo.

Apesar disso, meu feeling me diz que, sentimentalmente, ainda rola alguma coisa. Não sei se, fisicamente, ela voltaria a acontecer. Até, porque, ela não é lá grandes coisas, mas que é muita areia pro caminhãozinho dele e que ela estaria perdendo seu tempo de novo com aquele fulaninho... Ah, isso é.

Que vontade de chorar....

O Ensaio sobre a Cegueira, pela mão do Fernando Meirelles, está se tornando verdade!
E pra quem é apaixonado pelo Meirelles, que nem eu, aqui está o blog das filmagens!!!!

Eu ainda não li o Ensaio sobre a Cegueira. Fiz a "bobagem" de ler o Ensaio sobre a Lucidez antes... E não sei se o que eu sei sobre o que se passou na capital há quatro anos antes é realmente importante ou não.

Quem quiser ler o post que ele almoça com o Saramago, leia. É de chorar de inveja, felicidade, angústia...

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Nerds Mandam Bem

Ontem me deu uma crise melancólica e fui pegar meus cds de backup do meu antigo Aptiva pra ver o que diabos tinha lá. Achei esse texto "Nerds mandam bem" de Lia Portocarrero. Resolvei adaptá-lo pra minha realidade (já que 5 anos convivendo com eles me dá bastante subsídio para tal) porque eu não concordo com muito do que ela escreve.

---

Pra começo de conversa, vamos definir a que tipo de nerd estamos nos referindo. Lógico que não são aqueles nerds sem vida social se, afinal, afirmamos que eles mandam bem, estamos nos referindo aos nerds-que-comem-mulher. Aos que ainda acreditam nos estereótipos mostrados no cinema, Jerry Lewis, Irmandade Lambda Lambda Lambda, meus pêsames. No planeta de onde eu vim, nerd é aquele cara (ou garota) que nutre alguma obsessão por algum assunto a ponto de
a) pesquisar;
b) colecionar coisas;
c) construir coisas;
d) ter muitas idéias a respeito;
e) não sossegar enquanto não descobrir como funciona;
f) não dormir enquanto o programa não rodar.

O que não quer dizer que não se relacionem com o sexo oposto. 

Enfim, nerds comem mulher sim e muito bem. Aqui a gente afirma como e por que isso é verdade.
 
1) Aparência

As aparências não enganam: os óculos são de tanto ficar grudado no micro. Há casos que é genético mesmo. Talvez, quando você o conheceu, os óculos estavam escondidos em lentes de contato. A má postura é aparente. Nerds não costumam se exercitar regularmente. Às vezes o visual é moderno, retrô, desleixado, arrumadinho demais... Às vezes nem tem um visual com um nome definido. O fato é que, se você não conheceu ele pela internet, provavelmente ele é bonito (pelo menos aos seus olhos), senão não haveria aquele contato visual que determina se a outra pessoa é interessante ou não. Aliás, caras que você conhece pela internet podem ser lindos. Ou ele é feinho, mas você está apaixonada pelo jeito dele, pela conversa... Sei lá! Mas acha ele maravilhoso. Praticamente seu número.
Portanto, se você tem um nerd em suas mãos, ele é maravilhoso e foda-se a má postura. Se ele estiver deitado ou de quatro em cima de você, isso é o de menos. Acredite. 
 
2) Refinamento cultural

Nerds lêem. Nerds pesquisam. Nerds guardam dinheiro. Nerds gastam em gadgets. Nerds adquirem conhecimento. Não importa em que área, o que importa é que o vocabulário deles é ilimitado. Um "Você é a estrela mais brilhante do céu"  certamente virá acompanhado de uma aula sobre o sistema solar na qual você descobrirá que, na classificação de tamanho das estrelas, a Alfa é a estrela mais brilhante de uma constelação e se o Centauro é a constelação mais perto do nosso sistema solar, você é a Alfa-Centauro brilhando no coração dele. Brega? Talvez você ache. Não foi você que ouviu isso. Ele pode fazer cartões feitos de disquetes obsoletos; achar um torrent daquele cd que você procura há eras, gravar num cd com capinha impressa e tudo pra te dar de presente; criar uma conta no servidor dele pra você baixar o que quiser do HD dele, mas NUNCA, NUNCA, NUNCA vai demonstrar seu amor chamando aqueles carros com alto-falante e fogos de artifício. Nunca. Pense nisso. 

3) Dedicação 

O nerd-padrão tem tesão no mecanismo das coisas. Do mesmo jeito que quando ele era pequeno, desmontava relógios pra saber como funcionava, hoje ele quer saber como a sociedade se porta perante problemas, lê fóruns das coisas que interessam pra ele (ou pra você), qual a aplicação do efeito doppler para descobrir a idade de uma estrela, ou melhor ainda, qual é a melhor maneira de te fazer gozar. Vai se dedicar a descobrir cada movimento que te dá prazer, vai tentar decifrar cada gemido seu, vai olhar bem pra saber onde está metendo a língua, vai cuidar de você como se fosse o seu set de dados de RPG.
Principalmente para não perder o D4. 

4) Fora dos padrões

A melhor coisa dos nerds, sem dúvida, é que eles não são como os outros caras. Lógico que eles acham a Angelina Jolie gostosa (quem não acha?!), mas na prática eles gostam de garotas com barrigas macias e apertáveis, com seu Q de esquisitice, com ou sem maquiagem, garotas-fetiche de couro e vinil, garotas aparentemente sem charme mas que tenham lido "Uma Breve História do Tempo" e entendido.
Ou seja, tem pra todas. Não tem essa de "eu não faço o tipo dele". Você faz sim!, desde que contenha conteúdo. Se você tem um namorado nerd, você tem conteúdo sim. Fica tranqüila. 

5) Teoria do Caos

Você nunca pode prever um nerd na cama. Aquela cara magrelo e aparentemente inofensivo pode ser um vulcão e te dar vários tapas na bunda, te pegar de jeito e... Você sabe o resto dessa história. Aquele outro que se apaixona facilmente por qualquer mulher que sorri pra ele pode esconder um kit SM no armário. Aquele outro ali que só ouve Metal e tem cara de que nunca comeu ninguém, não duvide, pode estar envolvido em rituais pagãos envolvendo orgias à luz da lua e sacrifício de virgens. Aquele outro que passa o dia visitando sites de sexo bizarro com anões pode ser um gentleman e fazer aquele papai e mamãe básico cheio de carinho, beijos e abraços que a gente adora. Você não tem como prever, eles são esquisitos e isso é excitante demais.
Rotina? Só se for em C++. 

É por isso que eu sou partidária do movimento "Nerds Mandam Bem". Porque se eles não dormem enquanto o programa não roda, eles não gozam antes de te fazer gozar. Se eles sabem a estratégia perfeita para matar um orc com uma adaga independente da pontuação, eles sabem te conquistar. Se eles devoram todos os livros que vêem pela frente, sempre saberão as palavras certas pra te deixar excitada só de ouvir. E porque se eles amam tanto sua coleção de discos, podem amar você também. 

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Testimonial é um estado de espírito

Até que no início do Orkut eu até distribuia testimonials. Mas era febre.
Agora o negócio é mais orientado a estado de espírito. A idéia tem de vir. Tem de ser um testimonial e tanto. Algo que represente realmente meus sentimentos pela pessoa em questão. O que eu mais gosto foi o que eu fiz pro Edu:

"Existe uma linha tênue entre o amor e o ódio, assim como entre o legal e o chato. Se existe um plano cartesiano com esses eixos, o Eduardo é o (0,0).
Eu adoro essa criatura por muitos motivos, muitos dos quais eu nem sei listar. Ele traça paralelos que ninguém nunca pensou (e que, na maioria das vezes não fazem sentido fora do mundo do Eduardo), ele escreve MUITO bem (embora seja preguiçoso o suficiente pra não fazer isso com a freqüência que deveria), gosta de Los Hermanos que nem eu, se formou no Tubino que nem eu, (...) e se acha pra caralho (e nem é tão bonito assim).
Mas, se tu não fosse assim, meu bem, eu nem tava escrevendo esse testimonal!
"

Tem um que eu fiz pro John que é ótimo também:

"o john é um dos caras mais _______ que eu já conheci. isso mesmo. coloque qualquer palavra ali que combina. sério!!! se não acredita, conheça o john. menos fã de britney (isso sou eu quem sou). se bem que... ele deve achar ela bem gostosa (que a jô não leia isso)."

O pro Finger também é legal:

"Fingueritos! O melhor salgadinho que existe: crocante, saudável e disponível em vários sabores!"

O do (Carlos) Machado e o do Marnes são nerds:

Machado: "Comuta, Machado! Comuta!!!!!"

Marnes: "Conhecer o Marnes é trivial e sugerido como exercício."

Tem o testimonial do Gôgui::

"O Gogui é o cara mais macho que eu conheço.
É o único que põe sexual orientation: gay.
O dia que tu quiser ir à merda de barquinho, me chama que eu sou parceira, tá?
"

Gosto com muito carinho dos que eu fiz pras minhas roomies Clarissa e pra Bruna:

Bru: "Ô, fia... Amizade é um treco estranho. Como é que pessoas tão diferentes pensam paralelo, vivem concorrentemente pra, no fim, ser um só? A nossa é que nem mingau quente: foi cativada pelas beiradas, assoprada com vontade pra chegar na temperatura boa.
Tenho certeza que estamos aqui pra ficar, fazer bastante bagunça, muita lasanha de queijo, nos aconselhar, conversar bastante, trocar experiência.
Tu já moras no Hall of Fame do meu heart!
Ti amo, dilíça! :9
"

Cla: "eu sempre soube que tu gosta muito mais da bruna do que de mim porque tu deixou um testimonial pra ela; e pra mim, nem às favas fui mandada. mas, mesmo assim, eu te admiro muito pela força e determinação (mesmo que desorganizada) que tens, por ter tantos sentimentos parecidos com os meus (que faz eu pertencer um pouco mais no mundo) pela faca na bota que tens (eu aprendo muito com isso) e saiba que eu quero ser que nem tu quando crescer.
e vê se não chora, menina tepeêmica! ;)
"

Acho que nunca vou escrever um testimonal super-duper bala pra Lu, por exemplo (fora nossos quotes de School of Rock que são os melhores testimonial ever!) simplesmente por não conseguir colocar em palavras o que essa guria significa pra mim. Não sei se alguma piada misturada com sentimento vai caber com perfeição. Mas o processinho tá lá executando. Uma hora ele joga as coisas pro disco.

Se você ainda não tem o seu, calma que deve estar em algum dos processos que rodam em background na minha cabeça. Se a idéia não aparece, eu não escrevo. Simples assim. Tô pra escrever um pro Franciosi que vai virar o meu favorito. Estou criando ele há uns 4 meses. Hohoho. Quem tiver orkut, verá.

Melhor definição de como encontrar o clitóris que eu já ouvi

Só podia ser o Brauner (será que é assim que se escreve?). Fantástico.

"Cara, é assim. Sabe quando põe a língua no buraco? Onde encostar o nariz, é ali. É matematicamente perfeito."

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Último disco da Mandy Moore

Ah, pode falar. Eu gosto de Mandy Moore. E esse último disco dela, Wild Hope, tá ótimo. Eu achei muito mais folk e não tão pop quanto os outros. Escuta Candy (aliás, esse clipe é um horror e ela não dança nada, tadinha) e escuta Gardenia pra tu ver. É gritante a diferença.
Eu curto muito letra de música. Segredinho: foi assim que eu comecei a gostar de Pink Floyd. As letras estão mais maduras e falam um pouco mais que "I'm missing you like candy". Curto muito quando eu me identifico com as letras das músicas que eu gosto. Não costumo enjoar delas quando isso acontece.
Uma coisa legal que eu não sabia é que o Coverage é de 2003 e é o último disco inédito antes do Wild Hope. O Coverage era meu preferido. Agora entendo por quê.
Outra coisa legal é a transformação. No início da carreira dela, era a febre da pop music chicletenta. Chutava uma pedrinha saia umas 34734 cantoras iguais, com clipes iguais, loiras, magras (às vezes até demais) e bonitas. Mandy era uma dessas. Não sei se foi ela quem deu a guinada na carreira ou foi evoluíndo sozinha, mas ela está muito bem hoje. Saiu daquele estereótipo Britney da coisa. Tanto é que faz sucesso e não vende 4 bilhões de discos. Lógico que, as 1278612387649386 cirurgias no nariz que ela fez, ficaram um pouco estranhas. Mas ela tá muito bonita. E fica muito mais bonita morena.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Bizarrice pouca é bobagem

No ônibus, hoje, fui encoxada por uma mochila na ida do Campus até o CPD.
Isso é a primeira vez, nessa empresa natal, que isso me acontece.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Enquanto isso, no CPD...

Ontem, eu descobri que tinha dentista às 17h. O Marchi me oferece carona.

- Onde é teu dentista? O meu é na Getúlio.
- Ótimo! O meu é na José de Alencar na frente do Nacional que tem ali.
- Então te junta que eu te dou carona.

Hoje, toca o telefone e eu atendo.

- É ai ahshhsahshhashshdsjkhdka que agsdgalsdhgaskjdgasdas ista?
- Moça, eu não estou entendendo nada do que a senhora está falando porque tem muito chiado no meu telefone.
- É AÍ QUE MAR-CA DEN-TIS-TA?

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Ele chegou para animar a festa...

... e ajudar fortemente no meu mestrado.

MEU BEBÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ CHEGOU!!!!

Eu achava que nem o veria tão cedo. Quando eu perguntei pra Fá quando ele chegaria no Brasil, ela me disse assim:

- Não faço a mínima idéia.

Animador, não? Então, fiquei tranquilita e... esperando.
Até que segunda a gente se fala no telefone:

- Ele chegou aqui em casa! Ele é tão lindo!! Só não sabemos como vamos fazer pra ele chegar em Porto Alegre.

Fiquei muito feliz, mas a felicidade maior foi quando meu cunhado me ligou ontem:

- Oi, Pri! Ele está a caminho!
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!

Detalhe: estava no meio da rua.

- O Cristiano, um dos meus vendedores, está indo pra Porto e está levando seu bebê. Ele chega às 23h30. Como tu quer fazer? Pegar no aeroporto ou ver com ele?
- Eu quero pegar no aeroporto! Vou ver com o Alex e já te ligo.

Comecei a pular na frente de casa. Felicidade é algo que precisa ser comemorado não interessa o lugar. Subi e liguei pro Alex.

- Que horas termina sua jogatina?
- Ah, meia-noite.
- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO! Meu bebê chega hoje no aeroporto às 23h30 e eu quero pegar ele lá!
- Mas quem vem trazendo?
- Um cara que trabalha com meu cunhado.

Como eu tava feliz, eu não consegui explicar direito que o Cristiano tava vindo de avião e só vinha pra Porto Alegre amanhã à trabalho. Acho que ele mora em Canoas ou algo do tipo. Explicado isso...

- Mas não tem como tu pegar amanhã?
- Tem. Mas eu quero hoje. Se tu não vai me dar carona, eu vou achar outra. EU QUERO!
- Hahaha! Hmmm! Tá bom!

First option: Lu. Tá na Argentina.
Não liguei pro Goiano porque eu achei que ele devia estar fazendo algum esporte.
Second option: Clá! Ligo pra Clá.

- Clá?
- Nâo, é a tia Lúcia!
- Oi, tia! Aqui é a Millu. A Clá tá aí?
- Não, ela ainda não chegou...

:( :( :( :( :( :( :( :(
Papo vai, papo vem com a tia...

- A Clá acabou de chegar.
...
- Oi, Clá! Quer fazer uma boa ação?
- Quem tá falando?
- A Millu!
- Oi, Millu! Que boa ação?
- Ir comigo no aeroporto pegar meu bebê. O bólido tá com gasolina pra vir até aqui em casa?
- Tem sim... AAAHHH!!! Mas ele tá trocando os pneus... Só se o pai emprestar o bolidão.
- Ah, deixa eu falar com ele!!
- Peraí.

Voz de fundo

- Ô pai... A Millu tá aqui no telefone querendo saber se a gente quer fazer uma boa ação.
- Não. Pode dizer que não.
- Ela quer saber se tu não empresta o bolidão pra gente pegar o bebê dela lá no aeroporto.
- Deixa eu falar com ela.
- Ela disse que vem no sábado almoçar.
- Se a gente der a carona, ela cancela o almoço?!


- Oi, tio!
- Oi, Millu! Se eu te levarlá, podemos cancelar o almoço de sábado? É que a gente vai sair, sabe...
- AAAAAAAAAAAAHHHHH, que pena... Mas eu posso ligar pra ter certeza se a família não vai estar mesmo em casa.
- Daí tu dorme aqui?
- Pode ser?
- Então tá. Vem pra cá.

Me fui pra casa da Lu. Cheguei lá quase na hora do avião chegar em POA. Zarpamos para o aeroporto.
E pra saber quem é o Cristiano?! Meu cunhado me disse que ele tem uma cara de coroinha, que não tinha como negar. Parecia ser fácil. Obviamente eu deixei o telefone do homem anotado no meu quadro no meu quarto. Liguei pra Bruna pra ela me ditar. Quando eu liguei, não é que eu anotei o telefone errado?! Eu sou um gênio... :)

- Priscilla?
- Oi, Cristiano!!!

MEU DEUS!!! ELE TEM CARA DE COROINHA MESMO!!! Mas eu não tive coragem de fazer a piada. Vai que o cara não gosta.

- Tá aqui sua encomenda...!
- Meu bebê!!!!
- Aqui... aqui.... e aqui. Acho que é só isso!
- Puxa, muito obrigada!!

E assim, eu peguei meu notebook! :)

Sempre sonhei em um notebook chamado Welma pra continuar o tema: eu já tenho o Salsicha (computador do laboratório) e o Scooby-Doo (desktop sem monitor de casa). Mas eu olhei pra ele, já estava tratando por ele, então não dava pra ser Welma. Que nome colocar?! Pra continuar no tema, teria de ser Freddy (ewwww) ou Ruivo Hering!!! Eu achei o nome Ruivo Hering ótimo, mas eu não tava me sentindo bem com ele. Até que... surge no nome do bichinho.

Gente: conheçam o Oddie!


Logo eu coloco mais fotos reais. Essa, peguei na internet porque ainda não tenho a minha cãmera! Mwahahaha!!!

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Alguém que entende...

_Machado_: hey
Bsc Tia Coruja Pri is sick: hou
_Machado_:  lets
Bsc Tia Coruja Pri is sick: go!

Minhas considerações sobre o LDAP

LDAP é que nem mulher. Se tu não lê o manual, não adianta. Tu não vais conseguir o que tu queres. Não adianta jeitinho, não adianta educação, não adianta ter o conhecimento. Tem de ler o manual e seguir estritamente o que tá escrito lá. Não tenta inventar.

Depois de muito bater a cabeça, resolvi ler o manual e tudo ficou tão claro na minha frente.
Sabe aquela sensação de estar tudo, mas tudo certo e e tu não entenderes patavinas do porquê nada estar dando certo ou indo da maneira que tu pretendias? Pois é.
Maldito -W.

OpenBeco à Fantasia

Finalmente! "Terminei" o post. Faz tanto tempo isso que eu nem lembro mais o que eu queria escrever. Então...

Bru: prostituta.
Cla: prostituta.
Pri: SUPER-GÊMEOS! ATIVAR!
Cada uma na sua, mas com alguma coisa em comum.


SuperPri and her bitches

Quase não acreditei que a Clarissa foi junto. Entrei em casa pra pegar fósforo, tava a mulher com uma boca vermelha, um corpete vermelho... A noite ia render.

Depois do churrasco da turma de formatura, peguei um táxi e me fui pro Beco. Chegando lá, catei a Bruna pra ela pagar a minha entrada. Afinal, ser cafetina é isso aí. Entrando no Beco, achei o Edu de gângster e o Felipe de policial. A diversão ia ser certa mesmo.

Já na pista, comecei a dançar rapidinho, até porque já saí feliz de casa. Eis que para um cara e uma guria na nossa frente. Ele tava trovando a mina e nós três começamos:

- Beija! Beija! Beija! Beija!

E a guria beijou o cara. E o cara nem pra nos agradecer. Hmpf. Ingratidão não mede tamanho nem lugar mesmo. Uma hora, eu olho uma guria, ela me olha de volta e começa o processamento mental: euconheçoessaguriadaonde, euconheçoessaguriadaonde, euconheçoessaguriadaonde, euconheçoessaguriadaonde...

- Teu namorado tá no mesmo lugar que o meeeeeeeeu!!!
- Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim! Oi, Nathalia!



- E essa aqui é a Clarissa!
- Ah, tu que é a Clarissa!
- Sim!! Tudo bom?

Queria combinar alguma coisa com as gurias durante a jogatina dos guris, ninguém me respondeu, acabei fazendo as coisas do meu jeito e achei a Nathalia na festa. Era capaz de termos combinado e nada ter dado certo. E, na verdade, eu não sou pop. Quem é pop é o Wally, que conhece algum amigo da Nathalia... :) Perto do Wally, eu sou uma pop-wannabe.

- Esse lenço aqui é do Jéferson. Lenço de gaúcho.
- Hmmmmm...
- Hmmmmm...

Lenço másculo. De gaúcho bagual da fronteira. O lenço é tão másculo que envia uga-buga em ondas de ultrassom.

A coisa mais bizarra que vi no Beco foi o cara que reside embaixo das escadas. Dizem as gurias que ele sempre está no Beco embaixo das escadas olhando os sapatos das mulheres que passam. Eu acho que ele está ali pra ver as calcinhas das mulheres. A Clarissa me cutuca e me aponta. Eu desabei a rir. Mas é triste, coitado do cara. Chega a ser doentio o jeito que ele olha pros "sapatos" que passam na escada.

Eu passei a noite pulando e me divertindo com o Wally, Bru, Felipe e cia. Aliás, com o Wally não tem como não se divertir. Ele é hilário. O Felipe já é sócio de carteirinha do clubinho da diversão. A Bruna mora comigo.... A Clarissa faz parte das Irmãs S.G. Inc., mas ela se saiu muito bem essa noite.
Tirei muitas fotos, mas o nível alcoólico era tão grande que o enquadramento não ficou lá uma brastemp. Mesmo assim, algumas fotos ficaram incríveis. Assim que eu instalar o gallery no meu humble site, eu coloco o link aqui.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Estou possuída...

O espírito do Pezzi me possuiu NBSEC no trabalho e eu só estou escutando as mp3 que ele deixou na máquina. Orgulhem-se de mim: Heitor Villa-Lobos, The Royal Philarmonic Orchestra, Pink Floyd e Rush.
Meu last.fm vai crescendo seu musical taste. :)

Eles podem tentar...

... regravar, gravar ao vivo, encontrar melhores cantoras, colocar orquestra, colocar uma filarmônica, gravar apenas com cordas, mas eles nunca vão conseguir fazer uma versão melhor.
Não adianta. Eles tentam, mas nunca vão conseguir.
A versão de The Great Gig In The Sky do Dark Side of the Moon é simplesmente imbatível.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

E era pedaços de carne para todo o lado...

Foi assim que terminou a retomada de benchmarks do GpSADSAcRMAPeDSIHC na sexta passada. Houve a realização do benchmark essa semana, mas, devido à minha moribundice, não pude colaborar com os testes.

Até tento eu fiz! Quase que não faço, porque o Kassick tava em cima da nossa bandeira e não me deixava fazer o tento. Até o quad peguei! E matei vários de metralhinha. Camperiei com rail, ouvi muito "PÁRA DE PULAR, GURIA!!", matei muitas pessoas, inclusive o Weber; gritei muito "TOOOOOOOOMA, SUJO!!!" e estressei bastante os bolsistas associados. Os pequisadores já estão acostumados com a gazela saltitante... ;) Mas não gritei "TIMMYYYY!" e nem matei ninguém com serrinha... :(

Cheguei lá, nem lembrava mais como iniciava o programa! Que vergonha! Fiquei lá tentando, tentando, tentando, mas o Weber teve de vir do meu lado e dizer:

- Também. Clicou no programa errado. Olha só: aqui tem o servidor. Então, tu deves clicar no cliente...

Me senti muito idiota. Mesmo assim, ele reiniciou o servidor só pra eu entrar. :) Se não, quem ia colocar o dedo no servidor de raiva era eu. CTF na fase da gronha, da gronha espacial e na fase comprida com base gigante. Ou seja, nas que sempre jogamos. E não teve deathmatch... Que triste... Mas foi um belo final de tarde.

Finado COL

Quem aqui não não era assinante do COL? Fuçando no Orkut, achei uma comunidade do COL. Que melancolia. Já tô doente e meu final de semana foi pra puta que pariu. Era tudo que eu precisava.

COL stands for CardosOnLine. Eu esperava ansiosamente o emailzinho do COL semanalmente pra ler as infames colunas. As que eu mais gostava era a da Clarah Averbuck. Pelo menos, foi a que mais marcou. Algumas outras dos outros colunistas também eram boas, mas eu me identificava muito com o que a Clarah escrevia.

Quando o COL acabou, eu pensei: e agora, jesus? o que eu vou ler?
Depois de muito percurar, achei os arquivos do COL e passei a lê-los novamente quando eu ainda usava o Aptiva, o kinoko, que meu cunhado me deu. Depois que ele deu pau, eu esqueci onde é que eu tava e nunca mais li.

Agora que o site que hosteava está aqui. Mas nada que começar de novo não faça. ;)

Catando coisas na Internet, achei que o Cardoso escreveu um livro, o Cavernas & Concumbinas. Entrou pra lista muito certo.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Eu sou a única pessoa que você conhece que parou a Matrix!

DUAS VEZES!
And now Anderson, there's only you and me.

Tá certo que é a matrix ponto ufrgs ponto br, mas eu parei a Matrix! A primeira foi a mais pura e sincera orelhagem. Nem vou contar pra não denegrir mais a minha imagem como boa profissional. Mas a segunda eu não fiz nada. Eu só dei um xm shutdown pagodao, xm list, xm list, xm list pra averigüar que o Pagodao tinha realmente parado e xm create -c pagodao.cfg e a Matrix deu crash.
É bug do xen! Eu não sabia que, entre parar uma vm e subir ela novamente, devia-se esperar um período de tempo regulamentar...

Por isso, eu, dessa vez, não tive nada a ver com isso.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Pé Quente, Cabeça Fria

O Carlos Machado tem uma lista de amigos pra os quais ele manda músicas de segunda-feira.
E a música dessa segunda-feira é fun-fuckin-tastic.
Escutem e relaxem. Mas se alguém se fizer de engraçado, meta o pau.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Felipe's Graduation Facts

Passo 1: Convencer a Carol Paz a ir. Feito.
Passo 2: Achar uma roupa. Feito.
Passo 3: Passar no banco. É. Esqueci esse aqui.

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Formatura linda, discurso de formatura de colégio, o Felipe esqueceu o barrete na cadeira... Obviamente tenho isso filmado.
A Mari foi! Fazia um tempão que não a via. Pra completar a patota, faltou a June.

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Recepção simples, comida ótima, homenagens merecidas. A Anna Cristina deve estar muito feliz por ver o que está acontecendo com o Felipe. O Sandro e a Paula foram na recepção. Lá, fiquei sabendo que o pai do Sandro morreu. Ele, assim como eu, não tem muito contato com o pai dele. Mas o baque sempre fica.
Pra subir o ânimo, combinamos o carnaval em Montevideo. Nenhum de nós conhece a cidade. Parece um bom programa.

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A Carol Paz furou e não foi na festa. Estava ótima, apesar de eu apenas conhecer o Edu e o Felipe. Como o Felipe era o formando e o Edu tava de olho em uma guria... Sobrei, né. De volta aos velhos tempos, mas agora na versão com-namorado.
A guria que o Edu tava de olho é amiga da tal da Ana. Essa Ana estava completamente bêbada e acho que ela achava que eu queria ficar com o Edu.

Momento ME POUPE!: nem por motivos de procriação para evitar a extinção da raça humana, eu ficaria com o Eduardo.

Então, ela vinha pra falar com ele, se metia no meio da gente, me empurrava e se pendurava no Eduardo. Baita papelão, mas ela tava bem bêbada e eu não a conheço. Dá pra dar um desconto.

Dancei muitas coreografias bem bregas pra Carol Paz.
Dancei Enjoy the silence pra Carol Chan.
Dancei um reggae pro Alex.
O resto foi para a minha plena diversão.

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Felipe perdedooooor!!! Muito perdedor!
A menina que ele tá a fim é L-I-N-D-A ponto com e ela estava totalmente na dele. Era visível. Até ciúme (a.k.a. deixar outros caras "chegarem" nela) ela tava fazendo e o mongol nem tchum pra menina. Dançava com a turma inteira dele, menos com a guria.
Ficou eu e o Edu:

- Vai, guri!! Ela tá na tua!
- Mas eu não acho.
- FELIPE!
- Aceita conselho de outra mulher: é só convidar ela pra dançar, vai chegando pertinho, pertinho... Coloca a mão no cabelo dela e bingo!
- Felipe, olha ali! O urubu tá tentando beijar a guria e ela não quer! Vai resgatar a guria!

Repita essa frase umas 76176948234 vezes e o Felipe decide resgatar a guria. Com muita classe, diga-se de passagem. Eu tava ficando agoniada. Aquela situação é super desconfortável. Ele vai, pega a menina pela cintura, cochicha algo no ouvido dela e saem pra pista de dança. E o cara fica só olhando. Fantástico.
Mas, o Felipe é inútil o suficiente pra não ficar com ela.

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Além disso, o Felipe não amanheceu na festa de formatura dele.

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A ligação bebada de enrolar a língua recebida às 5h30 da manhã me fez rir até chegar em casa às 6h30 da manhã.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Isso sem contexto é tão engraçado...

(13:29:03) Clarissa: TU TÁ ME FAZENDO FELIZZZZZZ
(13:29:12) SuperPri: e olha que eu nem tirei a roupa

O furo de ontem

Tava eu e a Clarissa ontem chegando do Coral. Passamos pela frente do Rangue Bem, um restaurantezinho que abriu na rua da frente do prédio.

- Vamos comer pastel, Pri?
- Bah. A gente podia, né? Aqui ou lá?
- Ah... Aqui.

Pedimos nossos pastéis ali no Rangue Bem e ficamos batendo papo na frente da bodega. Antes dos nossos pastéis virem, sentamos em cadeiras na frente da bodega. E lá longe vinha o Felipe, meu amigo que se forma amanhã. Eu fiquei olhando, olhando... Ah. É ele mesmo, pensei

- Lindo!

Nenhuma resposta e um esboço de eu-te-conheço?. Merda.

- Ai, moço! Desculpa! Te confundi com um amigo meu que se forma amanhã!
- Não que eu vá recusar o elogio...
- É que eu moro naquele prédio ali e ele ficou de me trazer o convite... Achei que era tu. Desculpa!

E a Clarissa só rindo da minha cara.
Eu mereço.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Der Unterschied zwischen Arzt und Zahnarzt

Alexandre Coster: essa semana vou ter o teste de fogo
SuperPri: ui
SuperPri: que é?
Alexandre Coster: Artz
Alexandre Coster: Arzt aliás
SuperPri: wraaaaaaaaaaaaaaa
Alexandre Coster: duh
SuperPri: massa
Alexandre Coster: Nao é massa
SuperPri: tá dolendo os dente?
Alexandre Coster: é Gicht (gota)
SuperPri: ah nao
SuperPri: zahnarzt que é dentista
Alexandre Coster: ah sim
Alexandre Coster: isso
Alexandre Coster: Arzt é só sádico mesmo. hehe
SuperPri: isso
SuperPri: hahahaha
Alexandre Coster: Zahnarzt é sádico com requintes

Maldita TPM!

Faz tanto tempo que eu não tenho isso que ontem foi forte. Até porque eu já tinha esquecido como é ter TPM. Ainda não cheguei no nível da Clarissa de chorar com o Jornal Nacional, mas tava quase chegando lá. Eu não tenho TPM há muito tempo graças à ciência, que trabalha para a melhoria das vidas do sexo feminino. E não, não estou grávida. De nenê na família, já tá de ótimo tamanho somente um: meu sobrinho.
Tava me sentindo vulnerável, chateada, triste e todas as outras coisas que eu já estava sentindo foram porriplicadas meteoricamente. Em outras palavras: tava me sentindo uma ameba. Conversa daqui, conversa de lá, descubro que é tudo culpa da TPM.
Mas, pelo menos, ontem quem deu o baile no Samba fui eu.

E outra. Prometo nunca mais fazer bruscamente upgrade ou downgrade de distribuição via manipulação de caracteres diretamente no /etc/apt/sources.conf. Amém.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

My Father's Eyes

Além de ser um dos melhores guitarristas do mundo, Eric Clapton teve uma vida bem atribulada por sexo, drogas, troca de mulheres, rock'n'roll, mortes e sucesso.
Os fatos que mais me chamaram a atenção na vida dele são dois:
1) A morte de Steve Ray Voughan.
Ele tava tocando perto de East Troy, Wisconsin junto com Double Trouble, Robert Cray e o Eric. O empresário do Double Trouble conseguiu um vôo de helicóptero pra eles irem embora. Na manhã seguinte (dia 26 de agosto de 90), o cara descreve o pesadelo que ele teve: que ele tava no seu próprio funeral e que ele se sentia "terrified, yet almost peaceful".
Foi o show dele, o do Eric depois. No final do show, desce a fog na arena onde eles tocaram e o Eric entra no palco com Buddy Guy, Stevie Ray, Robert Cray e Jimmie Vaughan e tocaram "Sweet Home Chicago". Toca, toca, toca. Termina o show, Stevie liga pra sua namorada (que estava em Chicago) e foram todos pegar o helicóptero depois da meia-noite.
Stevie foi informado que um lugar vago nos helicópteros da equipe do Eric. O irmão do Stevie recusou, porque sua esposa estava junto, então lá se foi o Stevie no lugar do Eric. Segundos depois que o helicóptero decolou, ele se choca contra uma montanha e o Stevie morre.
Viver com essa sensação "devia/poderia ter sido eu" não deve ser muito fácil.

2) A morte de Connor, seu filho.
Ele caiu da janela do apartamento da mãe, um prédio de 53 andares. Ele tinha só quatro anos e meio. Pra ele, Eric fez as duas mais belas músicas: Tears In Heaven e My Father's Eyes. Ainda tem mais uma, a Circus Left Town, mas essa eu não ouvi. Dizem que a My Father's Eyes foi feita porque o Eric não chegou a conhecer seu filho.

A parte que eu mais gosto na My Father's Eyes é essa:
As my soul slides down to die
How could I lose him? 
What did I try? 
Bit by bit, I´ve realized 
That he was here with me; 
I looked into my father´s eyes.

Eric Clapton, pra mim, é um herói.

Eu odeio sopraninho que se acha

Eu canto em coral faz algum tempo, mas eu não me acho por isso. E, graças, já saí da fase sopraninho. Sopraninho é a soprano que começa a cantar e acha que cantar em coral é cantar como a Sandy, com voz de guriazinha. Cantar em coral é uma arte, assim como cantar como a Sandy canta é uma arte. Mas são artes diferentes para ouvidos diferentes.

Cantar em coral exige  descobrir que existe diafragma e que ele é usado pra dar apoio pra coluna de ar que faz a voz aparecer; ter postura labial pras vogais, principalmente pro "a" (a pior vogal de todas), sairem com voz empostada e não com voz de gatinha miando; ter postura educacional pra aprender a pegar o seu tom a partir do tom das outras vozes (quando não se é músico ou não estuda para tal, não é fácil ler partituras); aprender a ouvir o que o cara do seu lado está cantando.

Cantar fora de coral basta, basicamente, não ter vergonha de cantar em público. Cantores com voz um pouco anasalada ou muito carismáticos fazem sucesso porque não têm vergonha de cantar. Se o cara tem timbre de voz legal, é afinado e tem talento (ou alguma outra combinação parecida com essa) só tende a ir pra frente.

Mas sopraninho que se acha... É insuportável.

Estava eu no coral e o coral estava aprendendo uma música nova. Dessa vez, as sopranos não estavam com a melodia, o que torna a vida das sopranos um inferno porque nós sempre temos a melodia e a sopraninho não estava entendendo o salto de segunda que tinha ali. É um salto chatinho, mas nós cantamos aquela nota no tempo exatamente anterior. Mais exatamente duas colcheias antes. Eu me ensinei o método de rabiscar a partitura pra eu criar relações entre as notas e me virar sem o violão ou teclado e achar meu tom. E a sopraninho ali não se achando no salto. Ela estava sem partitura porque ela não tinha a partitura. Olhar pra partitura do lado, nem pensar.

- Eu ainda não entendi a nota.

Todas as sopranos cantam a nota. Com alguma arrogância na voz e no tom, ela larga pro regente:

- É que eu ainda não consegui te escutar.

Pegando o tom do Alex: ah, vai se fuder, meu!
Sopraninho que, não canta, mia em todas as músicas, que não consegue pegar o tom das colegas de naipe e que tem a arrogância de ter de pegar o tom somente do regente (nem do violão ela tem capacidade porque o tom sempre é dado no violão antes) somente merece meu desprezo. Eu já não gostei dela quando a vi. Agora nem tenho com o que me preocupar. Eu só vou lá pra cantar mesmo.

Talvez eu tenha esquecido de colocar ali que cantar em coral exige ser parte de um grupo.

Sim, eu tô no modo bleh.

There's a will, there's a way.
Sometimes words just can't explain...
This is real and I'm afraid.
I guess this time there's just no hiding, fighting...

terça-feira, 10 de julho de 2007

Direto do Túnel do Tempo

Dizem as histórias que havia um laboratório no Instituto de Informática que continha os seguintes dizeres:
"Teoria é quando nada funciona e você sabe por que.
Prática é quando tudo funciona e ninguém sabe por que.
Neste laboratório unimos teoria e prática: nada funciona e ninguém sabe por que.
"

sábado, 7 de julho de 2007

Indiada da semana: A caçada à costureira.

Acordei na sexta pensando em ir na casa da costureira que fez a minha flor do vestido de formatura. Eu queria ajustar o vestido pra usar na formatura da Ju, dia 20. Pra quem não sabe, a primeira vez que eu usei um vestido tomara-que-caia foi na minha formatura. No meio da festa, o vestido tomara-que-caia caiu. Além disso, quem disse que o zíper e os botões ficavam fechados? Paguei bem pago pra maldita costureira fazer um vestido A, ela me fez um vestido W que caia e abria sozinho.

Fui até a zona norte na casa da costureira da flor. Detalhe: fui lá apenas uma vez. Em janeiro. Já viu, né?
Entrei no ônibus que eu lembrava que tinha pego.

- Esse ônibus passa no foro da zona norte que tem na Farrapos?
- Passa.
- Beleza. Tu pode me avisar pra eu descer?
- Claro!

Fiquei ali sentadinha ouvindo minha musiquinha.

- A sua é a próxima.
- Obrigada!

Desci e comecei a andar. 700 números depois, nada de foro.

- Oi. Uma informação: sabe me dizer onde fica o foro aqui na Farrapos?
- Olha. Eu sei que é pra lá. Aqui na esquina tem um ponto de táxi. Eles vão saber te dizer.
- Obrigada!

"Lá" era a direção daonde eu estava vindo. Cheguei no ponto de táxi.

- Oi. Uma informação: sabe me dizer onde fica o foro aqui na Farrapos?
- É pra lá.
- Número 2750.
- Obrigada!

Olhei a numeração: três mil trezentos e picas. Todo mundo cantando: "você pega o trem azul, o sol na cabeça...". Caminha, caminha, caminha e descobre que, ao sair da parada do ônibus, se eu tivesse iro pra esquerda e não pra direita, o foro era a meia quadra dali. Caminha, caminha, caminha e chega na casa da costureira da flor. Toca, toca, toca o interfone e .... nada. Se o telefone não atende (motivo pelo qual me toquei até a zona norte) e ela não está em casa não significa que é um motivo para desespero. Respirei fundo e voltei pra casa.
Passando na República, vi um ateliê de costura. Fui ali.

Moral da história: perdi (e me perdi) a manhã inteira pra deixar o meu vestido pra ajustar a 3 quadras de casa.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Propaganda no ICQ

(16:51:02) Caco: sei que tá 'ocupado' mas deixo e recado e peço que avise as suas concubinas
(16:51:09) Caco: Sexta(amanha) tem festa baiana no mr. dam
(16:51:36) Caco: a maior parte da noite vai ter só musica baiana, selecionadas por baianos do mais alto gabarito. ou seja: EU

Quem puder, apareça no Mr. Dam. O Baiano realmente sabe do que tá falando.

Eu estou viciada em Daft Punk

Eu sempre gostei deles, desde o clipe do cachorro bizarro com seu som estéreo gigantesco no ombro.
Mas todo o dia que eu chego no trabalho, eu coloco pra tocar os dois discos que eu tenho deles aqui: o Discovery (meu preferido) e o Human After All. Todo dia. É algo praticamente incontrolável. Até que hoje eu só coloquei pra ouvir porque o random do Rhythmbox escolheu uma deles pra tocar.
Músicas preferidas do Discovery: Crescendolls, Veridis Quo, Face to Face, Too Long, fora as 4 clássicas.
Músicas preferidas do Human After All: Make Love, Technologic, Emotion.
Quem tiver o resto da discografia ou o Interstella 5555 (pode ser torrent), tô aceitando.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

4 minutos e 46 segundos

Foi o que durou meu discurso de formatura. Foram quase cinco minutos de emoção à flor da pele. Eu tinha tanta coisa pra dizer... Eu até preparei um papel. Adivinha onde ele ficou?! Em casa, é óbvio. Quem mandou não separar. Esqueci de agradecer meu orientador, prof. Carissimi, que acreditava em mim quando eu achava que eu não ia terminar o maldito trabalho de conclusão, aos meus orientadores de Iniciação Científica, professores Reis, Taisy e Ana Bazzan, especialmente à Bazzan por me tirar do limbo do serviço público municipal; ao melhor time de futebol do II, o NDI-FFC, e ao mais belo time de futebol (e com maior torcida), o CLEC. Esqueci do João e do Stigger na hora de falar do colégio... Parece ingratidão, mas é puro esquecimento. Quem já esteve naquele púlpito sabe que é muito difícil.
Eu até esqueci de dizer que eu gostaria que todas as pessoas que eu esqueci se sentissem agradecidas... Eu sou foda mesmo.

Anyway... Eu tava devendo pro Alberto uma transcrição do meu discurso. Aqui vai ele. Mais um muuuuuito obrigada ao LF que teve a feliz idéia de gravar meu discurso com o celular dele.

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Rocca
: Vou chamar uma grande colega, grande amiga, a segunda pessoa mais bonita daqui hoje já que a primeira foi identificada antes e, acima de tudo, ela é um sucesso. Priscilla Kurtz Vieira de Carvalho.

Todos: UUUUUUUUUUUUUUUUUUU!

* música "Pagu", Maria Rita *

Flávio: A vós também confiro o grau de bacharel em Ciência da Computação.

Todos: UUUUUUUUUUUUUUUUUUU!

* música "Pagu", Maria Rita *

Todos: Gostosa! Linda!

Priscilla: Pra quem não gosta de ver uma dama chorar, eu vou chorar muito e aos que quiserem consolar favor mandar currículo com referências e fotos de frente e costas de banho para superpri@gmail.com. Em primeiro lugar eu queria de agradecer ao grande administrador de sistemas por todas as configurações, roteamentos e patches aplicados até hoje pra que eu pudesse chegar até aqui. Eu gostaria de agradecer às minhas irmãs que, a gente briga, a gente chora, a gente praticamente se esperneia, mas eu amo muito vocês, vocês praticamente são tudo pra mim, vocês são minha mãe, meu pai, meus irmãos... tudo! Vocês são tudo pra mim. Por favor, nunca me abandonem. Eu quero agradecer meu pai que veio de São Paulo até aqui pra me ver, eu quero agradecer aos irmãos que eu conquistei na vida: a Lu, pelos 12 anos de amizade;

Lu: UUUUUUUUUUUUUUU!

Priscilla: a Carol, porque...

Carol: te amo!

Priscilla: eu te amo mulher também... muito; ao Gôgui, que é meu irmão que...

Gôgui: te amo!

Priscilla: eu te amo muito, cara! muito obrigada por abrir a porta pra mim quando eu precisei. Eu quero agradecer ao Finger que é o cara mais indeciso do mundo...  te amo, cara! Eu quero agradecer ao meu irmão, ao TR, por todos os conselhos, todas as conversas e pelo melhor abraço que eu já recebi na vida quando eu precisei. Eu quero agradecer ao Alberto que..., colorado mala, que não tá aqui, me trocou pela praia, e que sempre respondeu todas as minhas perguntas estapafúrdias que eu fiz pra ele sobre o universo masculino.

* Todos riem *

Priscilla: Eu quero agoradecer à NDI

NDI: AAEAERAIOOAIUIAOEAEAOUUAEEAEAOAEUEAA!!

Priscilla: pela amizade, todas as farofas pelo para o único acampamento para a Barra do Ouro. Eu quero agradecer aos meus irmãos do colégio, Dany, Lizi, Beta. Cara, eu amo muito muito vcs. Vcs foram o que sobraram do meu terceiro ano. Eu gostaria de agradecer a todas as pessoas que me deram apoio pra que eu chegasse até aqui Eu gostaria de agradecer à ASL pela oportunidade, à Propus por pagar os meus impostos e à Cooperativa por sempre finalmente depositar o dinheiro na minha conta. Esse diploma eu ofereço pra minha mãe, que não tá aqui por n motivos. Na última conversa que a gente teve, ela disse que ela não soube ensinar pra mim e pras minhas irmãs valores e perdão. Eu aprendi com a vida os valores e o perdão eu ainda não... não é que eu não saiba é que quando as coisas magoam é muito difícil perdoar. Agora era pra eu estar chamando um cara chamado Rodrigo Augusto Esser da Silva, mas esse guri resolveu dar um halt na vida, resolveu dar um stop e se tu não aparecer aqui semestre que vem dizendo "Pri, te amo", eu te mato.

Gôgui: eu prometo!

Priscilla: Lentamente. Muito, muito, muito, muito, muito obrigada.

* Todos aplaudem *

Luciana: e o desagradecimento?!

Priscilla: Ai, é. Eu me esqueci. Pra variar. Porque eu esqueço. Eu quero, aqui, desagradecer a Família Brusco por todas as humilhações sofridas durante esses 12 anos, por todas as injustiças, por sempre dormir na casinha do cachorro, nunca ter tido um edredon....

* Todos aplaudem *

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sexta-feira, 29 de junho de 2007

Bacco goes home!!!

 
É assim que ele tá, pobrezinho. Mas ele tá vivinho da silvassauro.
Agradeço a todos pelos pensamentos positivos.
Um agradecimento mais que especial ao Kid, que fez com que a burocracia canina demorasse um pouco.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Você sabia que...

Moodle stands for Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment?
Eu uso essa piraca na faculdade, tô instalando isso no CPD e só agora, depois de apanhar pra instalar, logar, configurar, criar usuários/databases e logar de aplicações no PostgreSQL, eu descobri.
Nem desconfiava que era uma sigla.
as ai upá um anabiá ê ôla!

Enloquecer

No hay nada que el tiempo, amor, no cure y no lave
No hay nada en tu corazón que algún día no se quiera ir
Cortála, no exagerés, no seas tan drástica
Por fin sacudítelo.
Si no nunca vas a ser feliz, llevá los golpes de la vida: mañana va a ser otro día.
Hoy mejor: vayámonos al cine...

Tan sólo es el tiempo, amor, nos lleva adelante
Entiendo de tu terror de que todo se termine aquí.
Lo que hay en tu corazón te abriga y te chala, me pierde y me da calor,
nos volea y nos hace reír, nos queda el resto de la vida.
No creo que haya una salida: sólo quiero darte cosas simples y un maravilloso amanecer.

Bonitinho, né? Fito ruleia.
Pra quem gosta de música latina, baixem o El mundo cabe en una canción, o último disco do Fito Páez.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Eu sou um cara legal.

(19:38:44) Vitorio: pergunta de ordem indiscreta: acha que consegue me pagar amanha?
(19:41:22) Bsc. Tia Coruja Pri | (sono|dentista) maldito: sim
(19:41:41) Vitorio: pergunta de ordem discreta: vamos ver gostosas de branco amanha?
(19:41:48) Bsc. Tia Coruja Pri | (sono|dentista) maldito: podemos
(19:41:52) Vitorio: aaaaaaaaeeeeeeeeeeeeeee

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Sobre saudade y otras cosas

Saudade é uma palavra que só tem no português, mas é um sentimento que todo mundo sente.

No início, não tinha nada ali. Era tu, tuas coisas, tuas lembranças e teus pensamentos. Não tinha espaço pra saudade. Talvez tenhamos saudades de quando éramos crianças ou do exato dia que sua vó fez o melhor bolo de fubá com calda de laranja do mundo (com direito a dedinho pra cima, se é que você me entende). Mas são saudades pontuais, administráveis. Do nada, surge aquela saudade. Aquela que te consome por dentro, que aperta o peito, que te dá vontade de ou parar tudo que se está fazendo ou ficar pensando nela ou ficar fazendo o que se está fazendo com um belo de um sorriso no cantinho da boca. E não há nada que tire aquele sentimento dali a não ser por dois fatos:
1. a materialização pra já do objeto pelo qual se sente saudade;
2. a desmaterialização aos pouquinhos do objeto pelo qual se sente saudade.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Sutiã branco

Durante muito tempo, tentei negar a verdade, me iludir ou me esconder atrás de camisetas mais folgadas; mas não dá pra evitar o inevitável sempre. Eu admito: eu tenho peitos grandes. E NUNCA duvide da masculinidade dos meus peitos. Tenho muito orgulho deles hoje. Eles não são lá tão bonitos ou firmes quanto eu gostaria que eles fossem, mas posso apontar uma galera aí que os curtiu (e um que curte mais de perto) tanto quanto eu. Ou mais. Eles fazem seu sucesso.

Mas meu problema sempre foram os sutiãs brancos. Eles nunca foram tão justos (as in tight) como os pretos. Ou como o meu sutiã azul. Todos os sutiãs brancos que tive (e não foram poucos) nunca foram tão seguros quanto os pretos. Sempre laceiam mais rápido, além de ficarem encardidos facilmente. Mesmo quando novos, comprando um preto e um branco do mesmo modelo, o preto é superiormente melhor. Incrível.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Velhas Virgens em Porto Alegre!!

Atenção, caros leitores desse blog:

Velhas Virgens dia 25/06
na Segunda Maluca no Opinião!
Serviço:

Show: Velhas Virgens [comemorando 20 anos de carreira]
Show de abertura: Eu, o Zé, e os Cara
Horário: 22hs [cerveja em dobro até meia-noite]
Ingressos antecipados: R$15,00
Ponto de venda: Vertigem Tatoo e Piercing [Independência, 1098 - fone: 3311-3825]
Discotecagem: DJ Jamaica
Informações: Disk Opinião 51 3299 0900

Todos lá! .o/

Vê se aprende, Jonas Greb

É assim que se motiva torcedor:

Desarme seu espírito e chegue cedo ao Olímpico

Torcedor gremista:
Para o Grêmio chegar ao título da Copa Libertadores da América, na próxima quarta-feira, precisará fazer pelo menos quatro gols no Boca Juniors, ou três para levar a decisão para o tempo extra e penalidades.
Para isso acontecer, é necessário jogar bola.
Fazer a bola andar.
E todos nós sabemos que isso fica mais fácil com o apoio incondicional do torcedor nas arquibancadas.
Com a torcida ajudando, cresce a confiança de cada jogador.
E time confiante dentro de campo, as coisas fluem com maior facilidade.
O adversário sente a força da torcida e esmorece.

Torcedor gremista:
Faça sua parte.
Empurre o time no grito.
Faça sua festa.
Não caia em provocações.
Não haja com violência.
A vingança deve vir dentro de campo.
A vingança deve vir na bola.
Nas arquibancadas, mostre sua força.
O revide é no grito.
Mostre que a mística da Bombonera não passa de lenda e que torcida que ganha jogo é a nossa.
Chegue cedo ao Olímpico e acesse o estádio com tranqüilidade.
Desarme seu espírito.
Venha ao Olímpico com o único intuito de empurrar o time.
No final, todos saem ganhando.
Inclusive você.

Dá-lhe Grêmio!

Recebido no Antena Tricolor de hoje.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

... e no final do INSTALL.txt:

Now follow the flowchart:

                                     Did the build succeed?
                Yes?                                                           No?
CONGRATULATIONS! Get beer.                     Condolences. Get beer.

Nova geração NDI

Nasceu Sofia: o primeiro NDI-baby.

Assim começa mais uma geração. É uma coisa que passei o final de semana pensando: como meus pais deram e fizeram errado e que vontade de fazer tudo certinho. Que vontade de dar pros meus filhos tudo aquilo que eu não tive e que boa parte dos meus amigos têm. Juro que nunca achei que chegaria o dia que eu diria isso. Demorou a cair a ficha que eu sou apenas filha deles e não uma mera cópia. Cheguei até aqui por esforço. Não usei, não enganei e nem roubei ninguém. Durante muito tempo, tive apoio da minha mãe. Foi indispensável. Só hoje eu entendo quando minhas irmãs me dizem que a única família que temos somos nós três. Até entender isso, passei muito tempo me sentindo completamente sozinha e largada no mundo. Cresci com esse sentimento triste. Não sei como consegui ser tão feliz. Eu realmente tirei leite de pedra.

É duro dizer e aceitar que seus pais não fizeram diferença alguma no seu crescimento pessoal. Meu primeiro sentimento de abandono foi quando meu pai desistiu da gente lá pelos meus 5 anos. Eu era pequena, não tinha como entender. A ficha foi caindo aos poucos. O segundo foi quando minha mãe me deixou sem eira nem beira pra ir pra São Paulo. Eu tinha 20 anos e tinha recém entrado na faculdade. Eu queria curtir, mas tive de crescer muito rápido. Afinal, quem ia me sustentar?! Tive de aprender a duras penas a ser alguém correto, de caráter, honesto (ao contrário da minha mãe), trabalhador (ao contrário do meu pai). Eu não tive alguém pra me mostrar onde é que se acha isso. Eu estava lá e todas as escolhas na minha frente. Ninguém pode apontar pra mim e me dizer que eu não sei o que é discernimento. Eu sei sim. Sei muito bem. Diz minha psicóloga que eu me criei muito bem. Agora que vejo a minha vida de um novo ângulo, percebo que realmente me dei muito bem mesmo. Conquistei e mantenho meus amigos por ser quem sou e, aos poucos, conquisto meu espacinho no mercado de trabalho e no mundo acadêmico. Fiz muitas escolhas sozinha sem ter a mínima idéia de onde iam me levar, outras eu fiz tendo algum tipo de objetivo. Fiz escolhas importantes sozinha, sem nenhum tipo de suporte. Era eu e Deus. Tive muito a ajuda de muita gente legal, principalmente das pessoas que, hoje, eu chamo de Conselho. Eu sempre dei muita sorte de conhecer pessoas boas e de confiança. Também sempre dei sorte que, na hora do pega pra capar, uma dessas pessoas estava do meu lado.

A única pessoa que eu conheça que tem um problema tão grave com pai e mãe que eu conheço é a Bruna, mas é em outra linha. Talvez seja uma pessoa que, de alguma forma, me entenda.

Desejo aqui muita luz, muita felicidade, muita força, muita paciência e consciência pro Hackbarth, pra Hackbartha e pra Hackbarthinha. Não deixem escapar por entre os dedos esse sentimento tão bonito que vocês construiram com tanto amor que eu invejo boamente tanto.