segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Mad Season

And I'm tryin' to live my life on my own, but I won't, no
At times I do believe I am strong
So someone tell me why... Why...?
Why do I...
feel stupid?

Rob Thomas que sabe das coisas.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Enquanto isso, no interior do Paraguay...

... o ritmo de vida das pessoas é mais rápido. Eles se gostam, fazem coisinhas, casam e têm filhos aos 18, 19... Eu, com a minha cabeća de menina criada na cidade grande, acho que 18, 19 anos é muito cedo pra se ter filhos. Como é que alguém com 19 anos vai saber o que é bom pra uma pequena pessoinha se não sabe direito o que é bom pra si? Eu, simplesmente, não consigo acreditar isso. As dúvidas de "o que eu vou fazer da minha vida" está aqui, lá, em qualquer lugar. Dizem que lá, os filhos acabam tocando o negócio dos pais, seja ele lavoura, loja ou postos de gasolina. Alguns até fazem uma faculdade relacionada e, ao terminar, voltam pra cuidar dos negócios. Talvez ter uma família possa atender à essa dúvida.

Tudo isso pra dizer que eu conheci mais um pedaćo da família do Alex.
Um primo olhou pra mim e se apresentou. Eu me apresentei como namorada do Alex. Ele olha pra mim e me pergunta:
- E aí, prima? Já estão pensando em casar?

ERRC em Santa Maria

Pepino um: como ir.
Van com problemas. Quase que não sai. Quando eu fiquei sabendo disso? Na terca de noite (a viagem saia na quarta às 5h da manhã). Mas, no fim, tudo deu certo. Pena que quem não tinha nada a ver com o pato que o pagou. Shame, shame, shame.

Pepino dois: onde ficar.
Na segunda fiquei sabendo que o hotel que eu ia ficar estava lotado. Como só era eu que ia ficar no hotel, nem me prestei a reservar. Se ferrei. Dei uma de cara de pau e mandei um email pro Max, irmão do Alex, que mora em Santa Maria. Eu sei que eu devia perguntar pro Alex se eu podia fazer isso. Mas esperar pela burocracia era demais pra mim, eu não fiz por mal. Eu já tava com o pepino um rolando e isso estava me estressando demais. Mas, no fim, deu tudo certo de novo. O Max me abrigou.

Mais uma viagem sem câmera fotográfica.

Momentos memoráveis:
* Jéferson, Vitorio e eu dando a volta na piroca no campus da UFSM. (Jeff, me manda a suuuuuper foto do seu cebolar, per favoure!)
* Pri dedando um pedacinho de uma tortinha de macã, Jéferson matando no peito pro pedacinho ir cair direitinho no copo de refri dele.
* Galera apagada dentro da van e a indignaćão do Vitório com isso.

ERRC com nível bem alto pra uma escola regional. Artigos legais, minicursos legais. O Bertholdo, que trabalha comigo no CPD, foi dar uma palestra muito interessante sobre a Redecomep. Todo congresso dá sono. Até os bons. Dei umas belas dormidas...
A coisa mais estranha é um congresso de redes não ter fácil acesso  à internet. Não precisava ser wireless. Mas que deixasse uns 3 ou 4 micrinhos ali pro povo ver seus emails.
E passou super rápido. Quando eu vi, tava em casa de novo.

Atenção: 1.0s na pista ou A Despedida do Júlio

Primeira parte: Enrolar o moço.

Tarefa nada fácil. Enrolar cara que sabe enrolar não é simples. Envolveu muita cooperação, cuidado ao falar, ao responder emails. Aproveitamos que ele ainda não trabalha no Google e fizemos uma grande thread para discutir desde logística de sair de Porto Alegre até como íamos enrolar o Júlio, passando por decoração e o que faríamos de sacanagem. Precisávamos de um lugar pra fazer a despedida (casa de praia, sítio) e o Whiscas ofereceu o sítio dele em Nova Petrópolis. Ao termos ciclistas na turma, um feriado em vista e um trator, convidar o Júlio pra uma indiada de carro-madrinha surgiu naturalmente. A Carol surge com a idéia do porquinho Jacó: juntamos um dinheirinho pra ele comprar coisas pra casa nova.



Parte dois: Manter tudo em segredo.

Jurávamos que ele estava sabendo ou desconfiando de alguma coisa. Tudo era metodicamente controlado: quem falava com ele, o que era falado, quando era a hora de comentar alguma coisa. Acho que entramos em uma paranóia tão grande que tudo era medido. E a Carol foi a centralizadora de tudo. Pra maioria das perguntas, a resposta era padrão: pergunta pra Carol.

Parte três: Organizar a festa.

Chopp, carne, chopp, sacanagens, chopp, assador, chopp, comida para vegetarianos, chopp, lista de confirmações, chopp. E não podemos esquecer do chopp. Decoração: muitos Y! para simbolizar a sacanagem de demonstrar o quanto estamos ligados na parte de sacanear nosso amigo. Afinal, é isso que une muita gente. Balões coloridos, Y! das cores do Google, fita dupla-face, tesoura, barbante e muitas câmeras fotográficas. Muitas mesmo.

Parte quatro: Viajar.

Logística de sair: mais carros que gente pra transportar. Zipa, zipa, zipa e saem 5 carros (quatro deles 1.0 e cada um com um walk-talk) e 4 motos para subir a serra. Imagina as merdas que saíram nesses walk-talks... Parada em Ivoti para resgatar o Finger e seguimos por dentro. Por conta disso, não encontramos o trator (que levava o Júlio e o Pedro) na estrada. No meio do caminho, encontramos o Whiscas.

Clímax: Cadê o chopp?!

Ninguém sabia onde era a loja do chopp. Depois que a encontramos, o desespero bateu em todos: não havia barril para nós. Todos estavam alugados. Qual parte do "e não podemos esquecer do chopp" ninguém lembrou?!?!?! No fim, tivemos chopp em garrafas... Tristes, mas felizes, nos tocamos pro sítio do Whiscas.

Parte cinco: Arrumar tudo antes que ele chegue.

Decoração onde dava pra pendurar, Y! colados nas camisas de todos, churrasco pra temperar e muitas câmeras fotográficas registrando os momentos. Quando os guris ligavam para pingar o Whiscas, silêncio na casa. Nada de barulho, nada de nada. Toca todo mundo pra fora pra evitar dar bandeira. Eu já achava que o Júlio já tinha ouvido a gente cochichar na casa. Mas, já que estávamos lá e ele já sabia de tudo, vamos curtir assim mesmo.



Parte seis: Eles chegaram! Eles chegaram!

SHHHHHHHHHH! Cala a boca! SHHHHHHHHHH! Fica quieto! SHHHHHHHHHH! Pára! SHHHHHHHHHH! Não faz barulho! SHHHHHHHHHH! Ele vai ouvir!



Yahooooo!! Alta vista, Júlio!

Pernas bambas, mãos trêmulas, brilho nos olhos e sorrisos em todos os rostos. Foi nessa hora que descobrimos que realmente tínhamos conseguido enrolar o Júlio. Fun-fuckin-tastic.
- Juro! Eu não desconfiei de nada! Eu achei que a gente ia chegar aqui, comer um miojo podre e beber cerveja!
Vídeos e muitas fotos registraram esse momento que vai ficar guardado na memória de todo mundo. Foi muito emocionante. Viu, Júlio?! Quem mandou ser legal? ;)
Põe música, churrasco pronto, cerveja gelada e vamos curtir!!!

Parte sete: Senta que lá vem as perguntas.

Carne terminada, John bêbado, Paulo bêbado, ainda existiam cervejas, coloca o Júlio no meio da roda da galera e enche o cara de perguntas. Cada pergunta, valia um troquinho do Jacó.
- Quem é que não toma café?
- Qual é o filme que todo mundo deveria ver na vida?
- O que é um sousplait?
E por aí vai. A melhor da noite foi:
- Sua ficante/rolinho/trepadinha vai na sua casa. Sua casa está uma zona: cueca no ventilador, porcelana pintada... O que você faz? Quer alternativas?
- Não. Não precisa.
Júlio encena com a almofada:
- Sim, querida. Moro no motel.
Várias mímicas depois, incluíndo nado sincronizado, ginástica aeróbica, Batman e Robin, o Júlio conquista todos os seus troquinhos.

Parte oito: O cartão.

Eu e a Jô, durante o churrasco, sentamos em um cantinho e fizemos o cartão do Júlio. Simples, mas de coração. Discretamente, fomos avisando todo mundo para que fossem assinar o cartão. Mais um momento de "eu odeio todos vocês" do Júlio. Eu não vi o momento de entrega do cartão porque estava vendo acomodação pra dormir. Quando cheguei na sala, estava ele, sem óculos, com os olhos cheios de lágrimas... Target hit.

Parte nove: Curtir o sítio.

No dia seguinte, fomos conhecer o "laguinho" e o pomar de bergamotas. Muitas bergamotas depois, a gente volta pra terminar as cervejas, tirar mais fotos, começar a tomar banho e organizar o sítio pra voltarmos, mas antes, passarmos

Parte dez: Labirinto Verde de Nova Petrópolis.



- Quem quer ir no labirinto?
- EU!
- Eu!
- Vamos lá!
E lá foram os nerds no Labirinto Verde. Nos perdemos, quase que não consigo achar o meio daquele negócio. Mas eu achei! .o/
Uma hora, uma invasão de crianças gritantes e trapaceiras tomou o labirinto e meteu pânico na galera. Aqui está a demonstração do pânico.



Parte onze: LOST.

Chega no café colonial o carro da Carol, o do Alex.
Cadê o Kassick e o Rocca?! LOST. Eles pegaram o caminho errado e foram pra Caxias.
Ficamos esperando as beldades chegarem pra comer o tão falado café colonial. Resumindo a história: chegamos às 18h e saimos às 20h30. Dá-lhe comida.

Parte doze: Shamrock, a despedida oficial do Júlio.

Esse eu não fui. Não tenho muito o que dizer além de que o Júlio encheu a cada de tequila e foi arrastado pra casa.

Parte treze: O aeroporto.

Pra mim, a parte mais difícil. O Rocca me ligou e disse que ia. Eu fiquei meio assim... Mas não é todo dia que tem alguém querido indo passar um tempo fora da querência amada. Liguei pro Rocca e disse que ia com ele ao aeroporto. Pra variar, me atrasei, mas chegamos no horário. Encontramos o Júlio, Dona Júlio, Seu Júlio, Julio1 e Julio2 todos lá acabando de tomar um café. Júlio já tinha feito o check-in. Ele tava com o cartão na mochila e o porta-retrato bem embalado entre as roupas na mala. Na hora do abraço final, me deu um nó na garganta. Eu nem sou tão amiga do Júlio assim... Me resignei a dizer apenas um singelo "tchau, Júlio... Faz boa viagem". Se dissesse mais, eu iria chorar. Essa é a segunda NDI-diáspora.



Ô guri... Tu é lôco de especial. Arruma a casa, deixa tudo pronto, internet wireless banda laaaaarga, chimarrão, cachaça que um dia desses estamos chegando aí! Os colchonetes, lençois, toalhas e as eventuais surpresas a gente leva daqui.

Vai que é tua. ;)

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Mais um post "eu não entendo"

Eu simplesmente não consigo entender como ela fala com ele.
Pra mim, é inconcebível.

Ok, eles fazem a mesma faculdade, eles devem ser colegas de aula. Eu não lembro por que diabos o namoro deles acabou, a única coisa que eu lembro é das histórias que o meu informante me contava dela gritando: "sai daqui! me deixa em paz!". O que eu sei que é precisa MUITO sangue frio pra, simplesmente, parar no meio do corredor e ficar de papo.

Apesar disso, meu feeling me diz que, sentimentalmente, ainda rola alguma coisa. Não sei se, fisicamente, ela voltaria a acontecer. Até, porque, ela não é lá grandes coisas, mas que é muita areia pro caminhãozinho dele e que ela estaria perdendo seu tempo de novo com aquele fulaninho... Ah, isso é.

Que vontade de chorar....

O Ensaio sobre a Cegueira, pela mão do Fernando Meirelles, está se tornando verdade!
E pra quem é apaixonado pelo Meirelles, que nem eu, aqui está o blog das filmagens!!!!

Eu ainda não li o Ensaio sobre a Cegueira. Fiz a "bobagem" de ler o Ensaio sobre a Lucidez antes... E não sei se o que eu sei sobre o que se passou na capital há quatro anos antes é realmente importante ou não.

Quem quiser ler o post que ele almoça com o Saramago, leia. É de chorar de inveja, felicidade, angústia...