sábado, 23 de outubro de 2010

R.E.M.

Minha irmã estava nos Estados Unidos e não tive dúvidas: além de todas as outras coisas que eu comprei, comprei o Live At The Olympia do R.E.M. Quarenta dólares que eu não me importei em gastar.

Cd duplo ao vivo mais um DVD: This is not a show
A ideia dos caras foi fazer 5 ensaios abertos no Teatro Olympia em Dublin entre 30 de junho e 5 de julho de 2007. Eles estavam em processo de criação do que, mais tarde, seria o Accelerate (excelente álbum btw). Se eu tivesse lá, certamente eu tinha ido nas cinco noites. Que inveja.

Botei o cd a tocar no trabalho. No que terminou a primeira música, eu parei durante alguns segundos e precebi que, ali, estava me reapaixonando por R.E.M. De todas as bandas que eu gosto, acho que é uma das poucas que faz isso comigo. A cada cd lançado é uma nova paixão sobre a mesma coisa.

Eu casava com o Michael Stipe sem pensar duas vezes. Azar que ele é bi. Esse não seria o propósito desse casamento. Só a oportunidade de estar ali e ver de pertinho os álbuns deles acontecer já me deixa emocionada.
Imagina: Mrs. Michael Stipe!

Quando eu abri o encarte quase tive um enfarte (ai, rimou). O encarte contém um comentário do Peter pra cada música tocada. Como eu adoro uma boa história, me deliciei lendo.

Just remeber. This is not a show.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Hachi

Toda vez que eu passava na locadora via esse cartaz:


e pensava: pobre Richard Gere... Agora só faz filme de cachorro.
Até resolver pegar o filme.

É lindo. O filme romantiza uma história japonesa real. É a história de Hachi, um cão que foi encontrado pelo Richard Gere numa estação de trem e que acabou se tornando seu mestre. Determinado, Hachi segue Richard onde ele vá. Até Hachi aprender qual é o trem que Richard chega do trabalho. Aí o cachorro só ia esperar o Richard por volta do horário do trem.
Diariamente.
Richard morre e o Hachi fica 10 anos esperando-o sair da estação de trem.
Diariamente.

Hoje, no Japão, há uma estátua no local onde Hachi costumava ficar.


É o outro lado da moeda. Normalmente é o cão quem morre e é a gente que fica aqui sentindo falta deles. É muito comovente ver o bichinho andando perdido pela cidade, sem saber pra onde ir, o que fazer... 
Mais comovente ainda é ver o bicho ir diariamente no mesmo horário esperar o dono sair da estação de trem.
Quem já teve bicho sabe o quão é ruim ter de se separar dele. Depois que tive de me desfazer da Meggie, nunca mais tive bicho. Foi um dia que chorei muito e até hoje não gosto de falar nele. Toda vez que via um bicho pelo campus dava um jeito de caminhar por outro lado pra não ver. Pra não dar vontade de ter. Por medo de ter de me desfazer. De novo.