quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Incompetência

Durante o final de semana, desisti de uma aula online que fazia porque seria o segundo exercício que iria entregar sem estar completo.
Anteontem fiquei de mal jeito no sofá e estou com dor nas costas desde então. Nem espirrar direito eu consigo.
Hoje, esqueci que tinha publicação e não acordei no horário para tal.
Agora, não consegui editar o vídeo do jeito que queria.

Às vezes eu queria dar um tempo. Mas não tempo tipo férias ou "vou sair desse emprego pra me encontrar". Eu queria que tudo parasse para que eu pudesse dar um tempo. Quase que literalmente. Olhar as coisas de fora do contexto como fotografia de gente que a gente não conhece. Tudo pra tentar entender onde é que eu troquei as bolas pra que tudo terminasse assim. Não é como se estivesse ruim, mas, eu olho pra algumas pessoas e penso "podia estar melhor, hein?". Eu poderia ter feito melhor.
Ou diferente.

Aí eu choro escondida porque reasons. Não sei por que diabos eu tenho essa coisa idiota de chorar escondida por conta das minhas falhas. Todo mundo falha um dia na vida e eu estou dentro daquela categoria que se cobra mais do que devia porque reasons. Mas parece que minha cabeça sabe disso e não meu coração.

E assim terminou o carnaval: com uma sucessão de desistências, incompetências e burrices.
Feels like monday, but it's just thursday.
E falta um mês para 31.
Deal with it.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Eloquência

Substantivo

SingularPlural
Femininoeloquênciaeloquências
e.lo.quên.ci:a Ajuda
  1. capacidade de falar e exprimir-se com facilidade; oratória
  2. capacidade de persuadir através da palavra
  3. (Filosofiaarte do bem falarretóricafacúndia
  4. (Figuradoexpressividade
  5. virtude de comunicação

Eu sempre quis ser assim.
Alguém pode arriscar que eu seja eloquente, mas não é verdade. Eu não tenho a capacidade de falar com facilidade. Principalmente em público. Parece tudo muito claro na mente, mas, na hora da sinapse pro estímulo sair do subconsciente - ou sei lá daonde vem -  se transformar em ar, sacodir minhas cordas vocais pra que eu articule o início da ideia, tudo vem embolado. Ou atravessado. Quando vem.

Tenho alguns amigos que já conseguiram idealizar uma situação de conversa incluindo o que a outra pessoa iria dizer. E tudo corria exatamente como planejado.
Eu não.
Eu imagino a situação. Imagino-me lá, bem bonitona falando tudo que me vem na mente. Mas, no pega pra capar, eu sou cagona mesmo. Não tem outra descrição. Falo pela metade ou não falo ainda e, ainda por cima, concordo com a pessoa que está na minha frente. Triste.
Toda vez que eu penso em gravar um vídeo pro The (not so) Daily Superpri, eu fico ali. Olhando pra câmera durante algum tempo. Fico pensando nas pessoas que eu admiro e que fazem excelentes vídeos. 
Como eles  parecem naturais. 
É como se realmente eles estivessem falando comigo. Toda vez que eu me vejo num vídeo, não parece desse jeito. Eu não me sinto à vontade na frente da câmera assim como eu não me sinto à vontade para dizer minha opinião na frente de qualquer um.

Mas tento mudar. Na verdade, me forço. Às vezes, meio que dói. Quero ensinar meus filhos a importância de suas opiniões e que elas devem, sim, serem ditas. Você as defende com as informações que sabe.
E, pra ensinar, é preciso praticar.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Um Violinista no Telhado

Um final de semana bem específico do ano passado foi aniversário de uma das minhas irmãs e eu fui pra São Paulo. Me deu um cinco minutos e lembrei que a peça estava em São Paulo. Eis que descubro que o final de semana do aniver da Vivi era o último final de semana da peça!
Compra ingresso, convida mãe, irmã e Tobias amiga de irmã e vamos nessa.

Confesso que minha motivação para ir vê-la foi ver o Zé Mayer cantar. Poderia ser bom assim com poderia dar tudo errado. Como a peça estava nas mãos do Möeller e do Botelho, tinha mais coisas boas a esperar do que coisas ruins.
Resolvi não pesquisar nada sobre a peça para deixar a surpresa ainda maior. Eu sabia que a peça tinha como fundo a Rússia czarista na virada do século 19 para o 20 e que tinha como tema costumes judaícos. E só.

E a peça foi linda!
Eu sigo o blog dos meninos e acompanhei a montagem do elenco e da peça através dos posts e dos vídeos postados. Olha... Parabéns para o professor de canto do Zé Mayer.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A culpa é...

Da Intrínseca! E da Iris, claro.

Lembra de toda a ação que teve na Nerdfighteria (e possivelmente na sua timeline por minha culpa) sobre o lançamento dA Culpa É Das Estrelas? De casquinha, a Iris perguntou quem queria receber uns livros da Intrínseca pra perder por aí. Eu aceitei. Meses atrás.

Eu só não sabia que uns livros seriam 15 livros.

O primeiro foi deixado dia seis de agosto no ônibus voltando da academia. Como não poderia faltar, Murphy pegou aquele mesmo ônibus. O que parecia fácil - deixar o livro e sair correndo do ônibus porque ele está sempre vazio - se tornou missão impossível: ônibus encheu de uma hora para a outra, todas as pessoas resolveram descer no mesmo tubo que eu e todas elas resolveram d-e-s-c-e-r  l-e-n-t-a-m-e-n-t-e  d-o  ô-n-i-b-u-s. E eu lá, tentando literalmente fugir de um livro que eu deixei propositalmente ali dentro.

Porque quando você perde algo sem querer, quase nunca ninguém te devolve. (Se devolveu, provavelmente eu que achei.)
Mas quando você perde algo propositalmente, sempre tem uma boa alma pra te devolver o item.
E olha que eu coloquei na capa de todos os livros que supostamente perdi um post-it que dizia "este livro não foi perdido acidentalmente! Abra a capa! :)".

Percebi a movimentação das pessoas de dentro do ônibus, ainda quando estava tentando quase sem sucesso sair de dentro dele. Ouvi as pessoas gritando. Fingi na hora rir não ouvir.

Fica a pergunta: será que a pessoa que ficou com o livro vai lê-lo?

Deixei alguns livros:
No Come-Come
Na academia
No restaurante que eu almoço quase sempre
Na Praça Oswaldo Cruz (VI O MOLEQUE PEGAR E LER O LIVRO!!) 
Na praça de alimentação do Palladium
Num banco do Parque Barigui
Um eu dei pro meu sogro junto com o pôster dos balanços

Ainda tenho livros pra espalhar por aí.

Tomei a liberdade de fazer duas coisas com duas cópias dos livros (resolvi não contar pra Iris nem pra Intrínseca porque eu não queria que me dissessem não. Hahaha.): um deles dei, a princípio, para o meu chefe. A partir dele, a regra desse livro é lê-lo, assinar o verso, tirar e publicar uma foto com a pessoa pra quem você entregou esse livro. Por onde esse livro vai andar? Me pergunto se o livro realmente anda de mão em mão.

Um livro ainda quero mandar para a Alemanha para a minha amiga Carol. Ela perdeu a mãe e o irmão mais velho por conta de câncer. Eu ainda não sei 1) o que é perder alguém muito próximo e 2) perder alguém muito próximo por conta de câncer. Eu não sei o que se passou na cabeça da Carol nos dias difíceis, o que tinha naquele coração durante a aceitação dessa incompletude que nada repreenche. Eu não sei o que vai acontecer comigo o dia que isso acontecer.
Eu não sei o que se passa com ela hoje em relação a isso. Minha mãe diz que até hoje ela sente falta da mãe dela e, por isso, eu sinto falta dessa vó que nunca conheci.

Tudo o que eu quero que a Carol saiba é que existem infinitos maiores que os outros. Que pode (e deve) existir vida dentro de algo tão avassalador. Que o esquecimento um dia chega para todos. Que nem sempre a culpa é da gente ou da sorte ou do azar. Que a gente não escolhe se vamos nos machucar, mas nós temos alguma escolha em quem nos marca e como nos marca.

Talvez ela leia o livro. Talvez ela esqueça que algum dia o teve nas mãos. Talvez ela leia, me odeie para sempre e queime o pobrezinho junto com um papel contendo o meu nome. Talvez ela nunca abra.

Perhaps, perhaps, perhaps.




sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

The (Not So) Daily Superpri

Ainda vivo.
Tentarei tirar a poeira disso aqui. Toda viez que eu digo isso sempre dá tudo errado. Mas estamos aí pra isso mesmo.

De qualquer forma...

Agora eu posto vídeos inúteis, sem graça e de conteúdo duvidoso em meu canal do iutubi. Tchans.