terça-feira, 3 de outubro de 2006

Deve ter alguma coisa errada no cosmos

É a segunda vez em dua semanas que eu vi a Renata. Credo.
Pra quem não sabe, eu estudei um ano no Pastor Dohms. E lá, a Renata era minha colega daquelas que se acha muito porque já transava na oitava série. Eu tinha 13 anos, ela devia ter 14 ou 15. Ela não era bonita, mas tinha um sex-appeal do caralho. Credo. Todos os caras queriam ficar com ela. E contava vantagem pra cima de mim. Não sei por que pra cima de mim, eu era a guria nova que não conhecia ninguém. Nem sabia do passado da maluca, mas como eu vou morrer e não vou ver tudo... Dessa ótica, até faz sentido. Anyway...
Um belo dia, eu estava indo pra iProcess quando ela ainda ficava no Bom Fim, quem entra no ônibus chorando para caralho? Dona Renata. Eu, solenemente, retirei meus fones de ouvido e fiquei ouvindo a conversa dela com sua mãe e fiquei curtindo meus momentos de vingança interna. Ela reclamava dele. Eu fiquei entre dois: pai o namorado. Da conversa que ouvi, era namorado porque... De repente ela fala: "não tenho nem dinheiro pra comprar fralda!" e "... e eu naquele empreguinho ridículo que qualquer guria de segundo grau pode fazer. Eu não consigo nem fazer faculdade direito, mãe..." Eu penso: "ohmeudeus! ela tem um filho! e não terminou a faculdade!"
E, em duas semanas, eu vi essa guria duas vezes. Eu hein. Espero que isso não seja um aviso.
Moral da história: quem manda dar sem camisinha prum cara? Não é negócio ser a mais bonita, ou ser a miss sex-appeal, do colégio.

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