terça-feira, 5 de setembro de 2006

Oh! Que dia malavilhoso!

Alguém além de mim lembra do desenho do Cebolinha, no qual o dia está malavilhoso e ele tenta sempre dizer a frase completa "Oh! Que dia malavilhoso!" e sempre acontece alguma coisa? Pois é. No meu caso é: "oh! que final de semana malavilhoso!"
Na minha vida, as coisas sempre acontecem em ciclos: um monte de coisa boa, gap, tchau coisa boa, muita coisa ruim, gap, gap, gap, um monte de coisa boa, gap, tchau coisa boa and so on. Eu percebi que, nesses três últimos meses, eu tive apenas um final de semana agradável: esse que passou. Depois do principal acontecimento do primeiro semestre, eu entrei no limbo do trabalho de conclusão e, desde então, não tive mais vida. Tudo era motivo de procupação, eu estava sempre com a cabeça lotada de coisas pra resolver. Descanso era uma palavra que não constava nos meus arquivos. Eu estava pra lá de maluca e não dava muita bola pra isso. Afinal, sempre que eu tenho uma frustração na vida, o melhor que eu posso fazer é trabalhar. As viagens de ônibus entre o Campus e a minha casa servem suficientemente como ativadores de consciência.
Mas nem só de trabalho vive o homem. Me faltavam os amigos, as festas, a cerveja (bendito seja aquele que inventou a cerveja), o cinema... E, é claro, o maldito chinelo velho. De alguma maneira, isso me motivou a trabalhar mais pra me livrar mais rápido das coisas que me atrapalham. Mesmo no limbo, nunca deixei de deixar por aí as famosas sementes que todos dizem que precisamos plantar.
Acho que uma tá começando a florescer.

A seguir: cenas do próximo capítulo.

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