terça-feira, 29 de agosto de 2006

Down, down, down / No high society

Se você não tá a fim de ler post deprê, favor visitar outro blog. Depois não diga que não avisei.

Já teve a sensação que sua vida é um bando de folha de papel que nenhum clips segura, nenhuma cola gruda....? Pois é. É exatamente assim que eu tenho me sentido. Conversando com a Aisha, acho que cheguei a um ponto interessante: terminar foi preciso e não querido. Era uma necessidade, algo que eu tinha de fazer por mim. Então, terminei o namoro gostando desse alguém. E o fato de ter esse sentimento dentro de mim têm me feito mal. A falta que alguém (e não ele) me faz é incrível. Não sei se é essa cola que busco. O sentimento que tenho de frustração no trabalho é grande. Essa é uma cola que costumava dar certo: trabalhar, me encher de coisa pra fazer. Mas nem isso tem adiantado. Me sinto muito carente. Cheguei à conclusão que não tenho sido uma boa companhia. Por isso, tenho saído bastante. Sozinha.

(...)

Sábado, eu vim trabalhar e voltei pra casa eram 18h. Me bateu um sentimento tão ruim de estar voltando pra casa cedo. Um sentimento de não ter nada pra fazer. Eu acho que nunca me senti assim, sem nada pra fazer. Então eu comecei a pensar no que eu tinha pra fazer: estudar Alemão, estudar pro LPI, ver coisas pro FISL, TC tá terminando, faculdade está terminando... Tudo relacionado com estudo e nenhuma paciência pra fazer essas coisas. Eu preciso fazer coisas que não necessitem pensamentos. Pensar é o que mais tenho feito e, nossa, como isso cansa. Acabei indo no cinema ver Anjos do Sol pra ver se me dava força pra continuar seguindo. Funcionou. A cena da Bianca Comparato com o Antonio Calloni e o jipe dói. O pior é ter de aceitar que isso acontece nesse país.

(...)

Estava conversando isso com o Alberto: acho que minha vocação é mesmo ser tia. Todo mundo tem aquela tia encalhada. Esse é meu destino do jeito que as coisas têm sido... Aproveito para dizer que não tenho me esforçado muito nesses aspectos, mas a ajuda do outro lado é igual à que eu me dou: nenhuma. Me sinto mais mulher hoje. Quero ser cortejada, ter meu telefone tocando, que abram a porta pra mim, que puxem minha cadeira pra eu sentar. Cansei de ser a garota auto-suficiente que sempre fui. Outra coisa que cansa. Não sei como agüentei tanto tempo.

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