sábado, 20 de dezembro de 2008

Idea

Já diria o Leleco: incrível como as coisas mais importantes são as mais dificeis de serem ditas.
As três últimas semanas foram muito intensas no trabalho e no psicológico. Mais uma mudança pela qual eu não queria passar estava chegando e eu estava lá sendo forte. Além disso, eu tinha de dar conta de amigos, namorado, compromissos sociais, presentes de natal...

Minha vontade era de sumir. De novo.

Incrível esse lance da energia entre pessoas. Cada vez mais eu acredito nisso. Lá dentro, as pessoas vibram na mesma energia. Não é à toa que todos se tratam como irmãos, mesmo sendo colegas de trabalho. Pergunta-se do namorado, do filho, como foi a prova de inglês.
Sexta-feira foi o dia. Teve almoço final, teve festinha final. Me doeu sair de lá. Talvez seja por isso que eu não tenha ainda tirado minhas coisas de lá. Em outros lugares, essa ação foi bem mais simples.

E eu não consegui dizer o quão grata eu fiquei em ser admitida lá (muito obrigada, Jamile); o quanto eu aprendi, tanto de conhecimento quanto de profissionalismo; o quanto era agradável de trabalhar ali. O mantra era "hei de nunca me demitir". Nunca cogitei que uma maldita crise econômica fosse fazer isso se dissolver. Eu espero que o meu trabalho tenha significado pra eles o quanto ele significou pra mim.

Cheguei no aeroporto acabada. Enfrentei uma fila gigante, um atraso absurdo.
Peguei uma daquelas quick massage de 15 minutos. Acho que o massagista teve pena de mim, de ver a minha cara e me deu uma de 20 min.

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