quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Novela Mexicana

Dia 4/01, às 8h30 da manha, eu fiz uma entrevista de trabalho. Saindo da entrevista, eu e o Tobias pegamos a estrada pra ir para Porto Alegre pra empacotar minhas coisas.
Dia 4/01, às 14h30, a empresa da entrevista me liga dizendo que quer me contratar. Falei que estava na estrada e que ligava no dia seguinte. Então entramos em tratativas de salário porque, em Curitiba, em média, um programador recebe R$1800. Eu queria no mínimo o que eu estava recebendo em Porto Alegre. Eles aceitaram.

Só que foi uma confusão conseguir minha carteira de trabalho de volta. Eu saí de Porto Alegre dia 6 de dezembro e deixei minha carteira lá. A documentação da rescisão veio um pouco atrasada e eu entreguei no sábado dia 8/01 quando eu finalmente deixei Porto Alegre.
Passou a semana do dia 8 e nada. Então decidi tirar uma segunda via da minha carteira.

Essa seleção estava sendo feita via uma empresa de RH e a mulher da empresa de RH me liga dia 14 pra tentar entender minha situação.
Mas a mulher me disse que a segunda via leva 15 dias pra ficar pronta, mas que ela ia conversar com a empresa sobre a minha situação.
Então, dia 17/01, eu peguei um ônibus à noite e fui para Porto Alegre pegar minha carteira pessoalmente. Voltei no ônibus do dia 18/01.
Dia 18/01 às 13h30 recebo uma ligação ao meio-dia para saber que a empresa não ia mais me contratar.
Eu fiquei mega brava, assustei o Tobias com o meu mal humor e limpei quase a casa inteira. Mas eu entendi a posição deles.

Porém antes do natal, o Vitório me manda um email perguntando se eu queria dar uma palestra na Campus Party sobre mulheres na TI. Na época, eu disse que talvez eu estaria trabalhando e que eu não poderia comparecer ao evento inteiro.
Com o lance da não contratação, liguei pro Vitório pra ver se a proposta estava de pé. Ela deu uma mudadinha, mas ainda estava de pé.
Aceitei.

Uma hora e meia depois de eu aceitar o convite, a mulher do RH me liga dizendo que a empresa, aquela que não quis mais me contratar, pensou novamente e quis me contratar novamente.
Aí, eu disse pra mulher que eu tinha sido convidada pra na Campus Party há algum tempo e eu tinha recusado porque eles iam me contratar. Aí, como a empresa não ia mais me contratar, eu liguei e perguntei se a proposta ainda estava de pé, ela estava e eu aceitei. E que, por isso, eu pasaria a semana que vem fora.
Ela ficou um pouco hesitante, mas que ia passar a notícia para a empresa.

Hoje, a mulher me liga de novo dizendo que a empresa quer me contratar, mesmo eu indo para a Campus Party.

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