terça-feira, 23 de maio de 2006

23ª Maratona de Porto Alegre

Minha irmã Flávia correu. Nunca me senti tão orgulhosa dela.
Imagina: eu tenho uma irmã fisioterapeuta, que fala comigo pelo Skype, que sabe o que são "fontes" no ambiente p2p (embora ela não tenha a mínima noção do que seja um p2p) e que terminou a maratona mesmo quebrada! Eu amo ela demais.
Sabe quando tu olha pra alguém, e tu vê toda aquela força se esvaindo em lágrimas? Nossa... Me deu uma coisa pro dentro. Foi essa a cena que eu vi quando ela começou a caminhar lá pelo kilômetro 31. Todo aquele esforço de treino, o mês inteiro (e os anteriores) só falando nisso, indo tudo por água abaixo. Eu pensei: "negativo, operante!"
Daí comecei a dar força: "Vamos, guria! Tu sabe que pode! É teu sonho! Não desiste agora!". E, é claro, comecei a chorar. Que dúvida! E estavam as duas malucas chorando, uma dando força pra outra.
Eu achei que nem ia curtir muito esta história de maratona. Mas, agora, foram incluidos ao meu planiejamento estratégico 3 maratonas: uma com a Vivi, uma com a Fá e uma com as duas. Depois disso, eu talvez queira fazer a prova de 90km da África que o Alberto fez.
Maluca, eu? Imagina... ;) São apenas seu olhos...

Nenhum comentário:

Postar um comentário