sábado, 19 de maio de 2007

Dia bom, dia ruim

Ele não existe. Tenho certeza que é uma alucinação. Ninguém pode ser tão legal assim em tão pouco tempo. Talvez eu não esteja acostumada a receber os sentimentos que eu passo, ou, pelo menos, tento passar. Eu não sou uma pessoa de sorte, mas a hora que a Dona Sorte resolve visitar... É faca na bota. Tudo que eu precisava era alguém pra me abraçar e perguntar se estava tudo bem, mesmo não estando. E ele estava lá. Será que agora tu entendes por que eu disse que tu não existes? Dia bom.

Ela se foi e comigo ficaram as dúvidas. Sempre tenho a sensação de estar fazendo tudo errado e cada vez isso me afasta. Me sinto uma imbecil quando não percebo os sentimentos das pessoas que eu mais me importo. Eu digo pro Thiago parar de levar o mundo nas costas, mas parece que eu ainda não parei de fazer isso. Já chorei, já reclamei, já conversei, mas nada disso tira o peso de não ter percebido nada, de não ter perguntado, de não ter feito nada. Ela diz que a culpa é dela (ela me cobra demais), eu acho que a culpa é minha (eu me cobro demais). Dia ruim.

assumo os pecados,
e os ventos do norte não movem moinhos.

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