terça-feira, 1 de maio de 2007

Hoje é dia de Maria

Na verdade, de João mesmo.

Hoje foi o dia (re)montar o meu armário. É claro que o escravo que se disponibilizou para tal deu um jeito de fugir da senzala. Porque escravo pra parte fácil (desmontar, levar o armário pra fora, passar jimo e ficar chapadinho), é a coisa mais fácil de arranjar. Esse foi o mais fácil de todos. Os outros, ainda tive de dar uma implorada básica. E ainda foi caro. Tive de fazer pão de queijo! Que absurdo! Onde já se viu pagar trabalho voluntário?! Sempre achei que a satisfação de ajudar o outro pagasse tudo. Se eu ainda tivesse dado uma de oh-não-sei-se-consigo-fazer-isso-sozinha, vá lá... Esse mundo tá virado mesmo.

Anyway
... O dia começou cedo: 9h. Eu trouxe tudo sozinha pra cima, a Clarissa me ajudou a montar a estrutura, eu montei e preguei o resto sozinha e a Bruna me ajudou com as portas. O que três arigós (te amo Rocca, te amo Omar, te amo François) não fizeram, uma mulher sozinha fez: montar o armário reto. Não ficou uma Brastemp, mas não está toscamente torto como antes. As gavetas abrem independentemente, mas a primeira ainda raspa um pouquinho na porta. O Vitório acha que a gaveta raspa na porta pelo fato de faltarem quatro parafusos na estrutura. Vou comprá-los (agora que a minha família lembrou da minha existência) e vamos ver se isso é realmente verdade.

Essa vida de mulher, amiga, amante, solteira, magra, estudante, pesquisadora, boêmia, dançarina, metida a cantora, jogadora de truco, procrastinadora, dona de casa, aspirante à administradora de LDAP+Samba e profissional cansa a minha beleza.

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