sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Às vezes eu acho que eu não sei fazer amigos.

Eu fico naquela expectativa de achar uma turma, mas, frequentemente, eu não abro a boca nas turmas que eu compareço. Eu me sinto esquisita conversando com gente que eu não conheço. Embora queira conhecê-las. Fica sempre o sentimento de falar o que não devia na hora errada, piadas que não são compreendidas, referências não encontradas no banco de dados alheio.
Não gosto de comentar em blogs. Isso é mais pelo fato das palavras e eu não sermos melhores amigas. E tem aquilo: se é pra comentar coisas que não adicionam ou só querer dizer "vim aqui e li seu post", eu não comento. É perder meu tempo e o tempo do dono do blog.
Também não sou uma pessoa de fórums. Me parece mais estático que email e às vezes eu não entendo o fluxo da conversa.
Fico esperando por aquela pessoa que não tem esse tipo de dificuldade. Que conversa com todo mundo, que tem facilidade com social e verbal. Eu não me importo de responder perguntas, mas fico muito sentida quando elas não são perguntadas de volta.
Minha mãe dizia que eu era uma criança que se apresentava pras outras na praia pra poder brincar. I wonder where this kid go.

2 comentários:

  1. Acho que trocamos de personalidade em algum momento da vida! Eu, quando criança, sequer tinha amigos na escola. Lembro de ter começado a chorar num recreio porque ninguém brincava comigo, mimimi.
    E hoje eu converso. E muito! Puxo papo com o taxista, com o cobrador do ônibus, com o guarda rodoviário...
    Não sei quando isso aconteceu, mas o teu relato explica tudo! Este documento prova tudo. Trocamos de personalidade em algum momento das nossas adolescências =D

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  2. Provavelmente as mães de vocês se confundiram com essa história de Lu/Milu e trocaram as filhas na saída da sogipa...

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